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Presidente Cristina Kirchner batiza filha de casal lésbico na Argentina

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AP

Apesar da lei argentina permitir que os presidentes apadrinhem apenas o sétimo filho de um casal, Cristina decidiu abrir exceção para primogênita de duas mulheres

AP

A presidente da Argentina Cristina Kirchner aceitou o convite para ser a madrinha do bebê de um casal de lésbicas numa catedral da Igreja Católica.  

Umma Azul , que tem pouco mais de 2 meses, foi batizada no último sábado (05) em uma cerimônia com as suas duas mães. Ela é a primeira criança filha de um casal gay a receber esta bênção da Igreja na Argentina.

Uma lei local, baseada em uma antiga tradição russa, permite que o sétimo filho de um casal seja batizado pela presidente do país.  Mas Cristina decidiu abrir uma excesão para a primeira menina do casal lésbico.  

Nancy Esteche, que dirige o escritório presidencial, responsável pela organização destes batismos , confirmou que Kirchner concordou em fazer uma exceção para a primeira filha de Carina Villarroel e Soledad Ortiz, que se casaram oficialmente no ano passado.

Cristina ganhou uma batalha política contra o papa Francisco há quatro anos, quando ele ainda era o líder da Igreja Católica da Argentina. Na ocasião, com forte apoio da presidente, o país se tornou o primeiro da América Latina a legalizar o casamento gay.

Depois de se tornar papa no ano passado, Francisco mostrou mais abertura para gays e lésbicas, com uma frase que ficou famosa. "Quem sou eu para julgar, se uma pessoa gay busca o Senhor?", declarou o líder religioso.

A presidente não participou da cerimônia, que ocorreu em uma catedral histórica da cidade Cordoba à 700 km da capital.  A oficial da Marinha Claudia Fenochio representou Cristina, segundo confirmação da agência estatal de notícias estatal Telam.


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