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Homem transgênero afirmou que a dor do parto foi maior do que o esperadoNo mês de julho, o casal gay Trystan Reese e Biff Chaplow, dos Estados Unidos, comemorou o nascimento de seu primeiro biológico, chamado de Leo. Trystan, que é um homem transgênero, gerou a criança em seu útero, o que fez o casal ganhar fama ao redor do mundo. Mas, apesar de ficar feliz com o nascimento, Trystan revelou que não quer ter outro filho biológico.
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Trystan, que é transgênero, junto com o marido Biff
Foto: Reprodução/Facebook/Biff and I
Em entrevista ao programa de TV “This Morning”, o homem transgênero disse que o trabalho de parto foi mais doloroso do que ele poderia ter imaginado e que não terá outro filho biológico porque não quer sentir essa dor novamente.
Além disso, Trystan também falou sobre a possibilidade de homens engravidarem. "Eu realmente acredito que há um monte de homens que gostariam de ser capazes de engravidar”. O casal também acredita que eles não são uma minoria e que há muitas pessoas trans tendo filhos, mas que eles não falam publicamente sobre o assunto.
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A gravidez
Ao decidir ter o primeiro filho biológico, Tryan suspendeu o uso de testosterona. Ele estava tentando engravidar desde 2016, quando teve um aborto espontâneo. Apesar de querer esperar um ano antes de tentar engravidar novamente, seria complicado reiniciar e depois parar o tratamento com testosterona novamente, então o casal voltou a tentar. Seis meses depois, Trystan acordou se sentindo mal e fez um teste de gravidez e descobriu a boa notícia.
Por medo de sofrer preconceito, eles encontraram uma equipe médica que foi treinada para poder acompanhá-los. Trystan achou que era uma precaução necessária por ser uma pessoa trans que já havia sofrido transfobia.
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O filho biológico do casal nasceu no dia 14 de julho deste ano e, além dele, Trystan e Biff têm outros dois filhos adotivos que nasceram da irmã de Biff, mas foram retirados dela e de seu namorado depois que eles foram considerados inaptos para cuidar das crianças por problemas de abuso de substâncias. Hoje, as três crianças são criadas pelo homem transgênero e seu marido.