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Esterilização não é mais obrigatória para pessoas trans em países da Europa

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iG São Paulo

22 países europeus ainda tinham esterilização obrigatória para pessoas trans

Na semana passada, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos decidiu que a exigência de esterilização de indivíduos que buscam uma mudança em seu reconhecimento legal de gênero viola os direitos humanos e não pode mais ser obrigatória. 

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A esterilização é obrigatória para pessoas trans em 22 países europeus

A esterilização é obrigatória para pessoas trans em 22 países europeus

Foto: shutterstock

22 países na Europa ainda obrigam a esterilização como forma de ter acesso ao reconhecimento da identidade de gênero. Mas as decisões recentes exigirão que todos mudem suas leis e políticas relativas à isso.

Segundo o site "PinkNews", este acordo resulta de três processos contra a França apresentados em 2012 e 2013, que alavancaram o artigo 8º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, o "Direito ao respeito dos direitos privados e familiares", o artigo 3º da Convenção, a "Proibição da Tortura" e o Artigo 14 de "Proibição de discriminação".

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Apesar do elemento positivo da decisão, o tribunal não diz mais que os exames médicos e os diagnósticos de saúde mental violam a Convenção Europeia dos Direitos do Homem.

Jessica Stern, diretora executiva da OutRight Action International, comentou sobre a decisão, dizendo: "Hoje o mundo caminhou na direção certa para os direitos trans em todos os lugares. Forçar intervenções médicas desnecessárias para acessar os direitos humanos básicos como o reconhecimento legal do gênero de uma pessoa é bárbaro”, afirma Jessica.

Ela também afirma que, à medida que mais países revisam as leis para o reconhecimento da identidade de gênero, é essencial que eles renunciem a políticas desatualizadas e sigam a legislação de lugares como Malta ou Argentina, que priorizam a autodeterminação para reconhecer o gênero.

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Julia Ehrt, Diretora Executiva da Transgender Europe, uma organização de direitos humanos que esteve na luta contra essas leis, também comentou a decisão. "Hoje é uma vitória para as pessoas trans e os direitos humanos na Europa. Esta decisão encerra o capítulo negro da esterilização induzida pelo Estado na Europa", diz Julia. "Os 22 estados nos quais uma esterilização ainda é obrigatória terão de acabar rapidamente com esta prática. Estamos ansiosos para apoiar esses e outros países na reforma da sua legislação nacional ".



Shannon Purser de “Stranger Things” dá conselhos sobre aceitar sexualidade

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iG São Paulo

Atriz afirmou que ficar confortável com a sexualidade é um processo

Shannon Purser, que se tornou queridinha na internet depois de interpretar Barb na série “Stranger Things”, desabafou sobre sexualidade nas redes sociais. A atriz de 19 anos twittou uma série de mensagens revelando a luta que ela ainda está passando em conciliar sua fé e com sua sexualidade. 

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Shannon Purser em “Stranger Things”

Shannon Purser em “Stranger Things”

Foto: Reprodução


Ela nunca disse que fazia parte do universo LBGT, mas os tweets da atriz e seus conselhos servem para todas as pessoas que estão enfrentando dificuldades sobre como aceitar a própria sexualidade e se assumir gay, lésbica ou trans.  Shannon Purser escreveu que pode ser "realmente assustador", mas encorajou seus seguidores a irem com calma e que tudo vai ficar bem.

“Ficar confortável com a sua sexualidade é um processo. Vai ficar tudo bem. Eu queria ter aprendido isso antes”, disse em um dos tweets.

“Outra coisa que eu queria ter aprendido antes sobre sexualidade é sobre ir com calma. Isso pode te definir o quanto você quiser que defina”

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“De qualquer maneira, eu sei como é ter ansiedade sobre isso. Especialmente tentando chegar a um acordo com isso e minha fé. Pode ser realmente assustador”. Shannon é católica e já falou sobre sua religião antes, dizendo aos fãs que “ser um cristão significa saber quem agradecer quando as coisas vão bem para nós e quem pedir ajuda quando as coisas ficam difíceis”.

“Mas vai ficar tudo bem. Você vai ficar bem. Não, você vai ficar ótimo”

“Tudo isso para dizer que você não está sozinho. Você está em minhas orações e, se você estiver orando, por favor, mantenha-me nas suas”

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O Twiiter de Shannon

A atriz é conhecida pelas publicações sinceras e motivacionais em seu Twitter. Em novembro de 2016, Shannon publicou a foto de uma lâmina de barbear que ela usava para automutilação. “Eu não me corto há anos, mas deixava por perto em caso de necessidade", disse na época.

"Eu esqueci que isso estava guardado e agora está no lixo", escreveu Shannon Purser. “A recuperação é possível. Não desista de você mesmo”, falou em outro tweet.

Pai gay desabafa sobre diagnóstico de depressão pós-parto

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iG São Paulo

O pai gay, Simon Leyshan, desabafou sobre depressão pós-parto que teve após nascimento de filha. Ele achava que a doença era coisa de mulher

Após o nascimento da filha por meio de uma barriga de aluguel, Simon Leyshan, um pai gay de 34 anos, foi diagnosticado com depressão pós-parto. Em desabafo, Simon explica como foi descobrir a doença e o que fez para superar.

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Simon fala sobre depressão pós-parto em publicação no Instagram

Simon fala sobre depressão pós-parto em publicação no Instagram

Foto: Reprodução/Instagram

"Eu fui ao médico e ela me disse que eu estava com depressão severa, mais especificamente depressão pós-parto. Sim, aparentemente pais também têm isso”, disse em legenda de uma foto postada no Instagram.

"Eu estava honestamente um pouco envergonhado em pensar que isso era apenas coisa de uma mulher e que eu poderia superar isso da minha própria maneira”, afirma Simon ao "Daily Mail Australia". "Eu tinha tanta coisa boa na minha vida que eu não tinha o direito de me sentir assim tão para baixo e fora de vista”.

Simon diz que sempre quis ser um pai e que depois de ficar durante alguns anos com Holt, seu primeiro namorado homem, eles tomaram a decisão de procurar uma barriga de aluguel. "Tivemos a grande sorte de estar em posição de iniciar o longo processo através de uma agência na América".

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"Não temos segredos com Olivia e até agora, aos três anos, ela sabe de sua história com mais detalhes do que pensávamos ser possível - algo que sempre seremos um livro aberto para contar”. De acordo com Simon, a filha sempre fica orgulhosa em anunciar que tem dois pais e para ela ela não há nada de diferente nisso.

Como um novo pai em casa, Simon lutou com todos os problemas normais de paternidade como "cansaço extremo, estresse e sentimento de como você se perdeu". "Depois de cerca de seis meses sendo um pai, eu me senti cansado e para baixo, como a maioria das pessoas se sentem nessa situação. O sentimento ficou muito pior ao longo do tempo e com Olivia tendo um problema digestivo que continua até hoje, eu me senti muito deprimido”.

Quando Olivia tinha um ano, Simon foi diagnosticado com depressão e o médico disse que provavelmente era pós-parto. "Na manhã do segundo aniversário de Olivia, quando ela abriu o presente, eu explodi chorando para Holt, dizendo que eu não podia sentir nada”, diz o pai. “Eu estava tão deprimido e em um lugar realmente escuro ... mesmo vendo minha linda filha tão feliz. Eu precisava de ajuda”.

Ele foi direto para uma médica e veio o diagnóstico."Tivemos uma grande conversa, e ela me deu uma receita de antidepressivos (algo que eu não queria, mas aceitei que eu precisava) e agendou para eu ver um psicólogo”.

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A psicóloga desenhou um mapa de sua vida e o quanto ela havia mudado em tão pouco tempo e que não era de surpreender que ele tivesse desenvolvido depressão pós-parto. "Vida saudável e fitness foram uma grande parte do meu processo de recuperação. Estou muito melhor nestes dias e eu não estou tomando qualquer medicação. Estou tão orgulhoso de ser seu pai ", afirma, agora, Simon.


12 posições prazerosas do kama sutra gay

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iG São Paulo

Posições prazerosas podem deixar o sexo com o seu parceiro ainda melhor. Veja 12 posições do kama sutra gay e escolha a sua favorita

Dependendo da posição escolhida, um sexo que já está bom pode ficar melhor ainda. Simples na maioria dos casos, posições prazerosas garantem um sexo excelente para ambos os amantes e prometem melhorar muito a relação.

Leia também: Qual a posição sexual preferida por gays, lésbicas e bissexuais?

Estas posições prazerosas deixarão o sexo com o seu parceiro ainda melhor!

Estas posições prazerosas deixarão o sexo com o seu parceiro ainda melhor!

Foto: shutterstock

Fizemos uma lista com as posições mais picantes e que facilitam a penetração desse guia. Veja as 12 posições prazerosas do kama sutra gay para testar com o parceiro:

Papai e Papai

Papai e Papai

Papai e Papai

Foto: iG Arte

Versão gay do “papai e mamãe” hétero, os dois homens ficam de frente um para o outro e quem é penetrado fica com as pernas em volta do parceiro. Com esta posição, os dois podem trocar muitos beijos, carinhos e se olhar nos olhos, o que deixa o momento muito mais especial.

Bate-estaca

Bate-estaca

Bate-estaca

Foto: iG Arte

Esta é com certeza uma das posições mais prazerosas! Parecida com o “Papai e papai”, o passivo fica com as pernas erguidas enquanto o ativo o penetra por cima. A penetração fica ainda mais profunda e o ângulo estimula a próstata do passivo.

Conchinhas

Conchinhas

Conchinhas

Foto: iG Arte

Ela é perfeita para casais que gostam de dormir de conchinha logo depois do sexo. Eles deitam juntos na cama, virados para o mesmo lado, e o ativo penetra por trás. A penetração fica mais fácil porque a musculatura da região pélvica fica relaxada.

Homem-aranha

Homem-aranha

Homem-aranha

Foto: iG Arte

Ideal para a situação em que o ativo tem o pênis curvado para cima. O passivo fica suspenso pressionando uma parede com as costas e as outras com os pés. O ativo fica em sua frente, o penetrando de baixo para cima.

Leia também: 30 posições do kamasutra gay para um sexo incrível

69

69

69

Foto: iG Arte

Não teria como deixar o clássico 69 de fora dessa lista. A ideia é estimular o parceiro de todas as formas possíveis enquanto ele se esforça para retribuir. Deitados, cada um fica com o rosto na virilha do outro, fazendo sexo oral.

Morde e Assopra

Morde e Assopra

Morde e Assopra

Foto: iG Arte

Um dos homens fica deitado com os quadris na beirada da cama, enquanto o parceiro vem em sua frente e o penetra. Para deixar tudo ainda melhor, quem está penetrando pode se curvar para fazer sexo oral no parceiro.

Almas gêmeas

Almas gêmeas

Almas gêmeas

Foto: iG Arte

Também conhecida como “Encaixe Perfeito”, esta posição é super romântica e permite muitos beijos e carinhos. Um fica sentado enquanto o outro senta-se de frente para ele, por cima, e o envolve com os braços e com as pernas.

Furadeira elétrica

Furadeira elétrica

Furadeira elétrica

Foto: iG Arte

A penetração fica muito mais profunda nesta posição! O passivo fica com a perna erguida enquanto o ativo o penetra pela frente. Deste modo, o ativo fica bem livre para controlar os movimentos

Buldogue

Buldogue

Buldogue

Foto: iG Arte

Mais uma posição clássica que não podia ficar fora da lista! Nela, o ativo fica por trás, penetrando e abraçando o companheiro, garantindo muito prazer aos dois.

Tigrão

Tigrão

Tigrão

Foto: iG Arte

A penetração é bem simples e os dois parceiros ficam bem juntinhos. O passivo se deita de bruços e o ativo vem por cima e o penetra.

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De Pernas para o Ar

De Pernas para o Ar

De Pernas para o Ar

Foto: iG Arte

Ela pode ser feita em uma cadeira. Enquanto o ativo fica sentado, o parceiro vai por cima com as pernas levantadas. A penetração é bem profunda e os dois podem se olhar nos olhos e trocar carinhos durante a relação.

Chave de perna

Chave de perna

Chave de perna

Foto: iG Arte

Uma variação do “Bate-estaca”, nesta posição prazerosa o passivo envolve as pernas no parceiro enquanto ele o penetra. Os dois ficam bem próximos e o passivo consegue controlar a intensidade dos movimentos.  

Como pais podem ajudar e apoiar os filhos quando eles se assumem homossexuais?

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iG São Paulo

Muitos pais ainda não são capazes de aceitar a homossexualidade dos filhos, mas fazê-lo pode tornar o momento muito mais simples para aqueles que estão saindo do armário; psicólogo dá dicas de como lidar com isso

Muitos filhos homossexuais ainda não têm coragem de se assumir para os pais. Em alguns casos, isso acontece porque eles sentem medo de sofrer e de não serem aceitos pela família. Já que a sexualidade dessas pessoas já faz com que elas corram riscos e encarem o preconceito da sociedade, é muito importante que os pais compreendam a situação e consigam apoiá-los.

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Nanah Farias (à direita) explica como pais podem apoiar melhor os filhos LGBTs

Nanah Farias (à direita) explica como pais podem apoiar melhor os filhos LGBTs

Foto: Arquivo pessoal

De acordo com o Psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr, do  Instituto Paulista de Sexualidade, muitos pais sentem dificuldades em aceitar a sexualidade dos filhos por já terem "planejado" a vida deles - inclusive no aspecto afetivo - mentalmente. “Ao perceber que um filho não está cumprindo os desígnios que estipularam para este filho, ele ‘deve estar errado’, e isto se aplica a sexo”, explica o psicólogo.

O primeiro passo que os pais devem dar para que o processo de aceitação fique mais suave é aprender a administrar as próprias frustrações e entender que os filhos não estão seguindo o caminho esperado. “Eles precisam aprender a ser assertivos, afirmativos e não hostis, não agressivos. Este é um ponto difícil, pois adultos já estão limitados pelas formas que já conhecem e consideram corretas”, diz o Rodrigues.

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Mãe e filha contra a homofobia

A fotógrafa Nanah Farias é um exemplo de mãe que conseguiu aceitar e apoiar a filha lésbica. Ela sempre esteve por perto da moça e da namorada dela, e percebeu que as duas poderiam protagonizar um ensaio fotográfico feito por ela. Quando viu o resultado, Nanah decidiu publicar as fotos em apoio ao relacionamento da filha, mesmo sabendo que o projeto estaria suscetível a críticas negativas.

A filha de Nanah não se assumiu para a mãe logo de cara e já estava namorando uma menina quando decidiu se abrir com a mãe sobre a própria sexualidade. A relação das duas ficou abalada porque Nanah sentiu que a filha e a namorada - que também era amiga de Nanah - não confiaram nela para contar a verdade. “Eu fiquei com raiva porque ela mentiu para mim sendo que a gente tem uma política de não mentir em casa”, diz a mãe.  

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“Todos sofrem com isso. É muito difícil você falar para uma pessoa que não está acostumada com homossexuais na família que ela precisa aceitar. É preciso se acostumar que a sua filha é diferente das relações que estamos acostumados. Você vai vendo e se acostumando que está tudo bem e normal”, comenta Nanah.

Os amigos de Nanah ainda estranham o fato de ela receber normalmente a namorada da filha em casa. “Eu digo que é a mesma coisa que quando meu filho chega com a namorada dele. Eu abraço a menina e ela almoça com a gente”, diz a mãe. Ela ainda fala sobre a importância de os pais amarem os filhos homossexuais “Eu penso assim: se ela é minha filha, eu a amo de qualquer jeito. Por que não amar só porque ela tem uma namorada? Ela continua igual", finaliza.

Juntas há quatro anos, lésbicas têm filhos com três semanas de diferença

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iG São Paulo

As parceiras engravidaram após encontrar um doador de esperma online e, apesar de não terem planejado a gravidez simultânea, estão felizes

Quatro anos após o início da relação, o casal de lésbicas Alison Castree e Catherine Barlow decidiu que era hora de aumentar a família. De início, a ideia era a de que Catherine geraria a criança. Para isso, as parceiras pagaram para encontrar um doador de esperma online e acharam que estavam perto de realizar o sonho, mas a moça teve dificuldades em engravidar com a inseminação artificial. O infortúnio as levou à decisão de que Alison também faria o procedimento e tentaria engravidar.

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Juntas há quatro anos, o casal de lésbicas está feliz com a família completa

Juntas há quatro anos, o casal de lésbicas está feliz com a família completa

Foto: Reprodução/Mirror

Foi então que veio a surpresa: ambas estavam esperando bebês com datas de nascimento muito próximas. Catherine, afirma à publicação britânica "Mirror" que nunca foi intenção do casal de lésbicas engravidar ao mesmo tempo. "Eu estava tentando há alguns meses, mas sem sorte. Decidimos alternar para ver se Alison tinha alguma alegria e, durante um mês, nós duass passamos pelo processo para nos dar uma chance maior”, conta a moça. Hoje, após Alison dar à luz Lacey Castree-Barlow no dia 1º de outubro e Catherine trazer Vinnie Castree Barlow ao mundo no dia 22 de outubro, a família está completa.

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Grávidas ao mesmo tempo

As parceiras encontraram um doador de esperma no site “Prideangel” depois de pagar uma taxa de inscrição de 10 libras esterlinas (o equivalente a cerca de R$ 40). Elas já haviam descartado a fertilização in vitro por ser muito caro. "Você pode apenas entrar em um site e escolher seu doador de esperma. Nós encontramos um imediatamente”, afirma Alison. "Nós o escolhemos por causa de seus antecedentes, ele é um professor universitário, então é muito esperto e parece muito importante. Ele se destacou para nós”, conta.

Alison e Catherine passaram os oito meses seguintes experimentando os altos e baixos da gravidez juntas, incluindo cada um dos exames e os mesmos desejos. "Eu pensei que seria muito difícil nós estar grávida ao mesmo tempo, mas o começo foi realmente o pior”, conta Alison.

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“É bom ter compartilhado essa experiência, estar na maternidade juntos, e nenhuma de nós perdeu nada. Tudo é ótimo com os bebês - nossa pequena família está completa”, diz Catherine.

O casal de lésbicas vai explicar sua concepção incomum para Lacey e Vinnie quando os filhos forem maduros o suficiente para entender. “Temos os dados de contato de nosso doador e enviamos fotos de vez em quando, juntamente com atualizações. Quando nossos filhos tiverem idade para entender, eles podem encontrá-lo. Vai depender deles e se eles quiserem saber”, finaliza Alison.

Estudantes colocam absorventes para homens trans em banheiros de universidades

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iG São Paulo

Universidades norte-americanas iniciaram uma campanha que tem como objetivo disponibilizar absorventes gratuitamente para homens transexuais que ainda menstruam; veja mais informações sobre esse projeto

Como forma de apoiar estudantes homens transgêneros, universidades norte-americanas estão fornecendo gratuitamente absorventes nos banheiros masculinos. A campanha surgiu como forma de ajudar e apoiar homens trans que ainda não pararam de menstruar e podem precisar de produtos femininos.

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Como forma de apoiar homens trans, universidades passaram a distribuir absorventes também no banheiro masculino

Como forma de apoiar homens trans, universidades passaram a distribuir absorventes também no banheiro masculino

Foto: Shutterstock

A universidade de Wisconsin-Madison foi a mais recente a anunciar que também está participando do programa. Em um e-mail para o site de notícias escolares "The College Fix", a universidade explica que vai começar a oferecer os produtos de higiene em três edifícios diferentes no campus. Dois dos edifícios, Helen C. White e Sterling halls, vão oferecer os produtos apenas no banheiro das mulheres. Porém, o terceiro, The Red Gym, terá absorventes disponíveis tanto nos banheiros femininos quanto nos masculinos e nos de gênero neutro.

Steve Wagner, o porta-voz da universidade, afirma que a escola quer garantir que qualquer pessoa que precise do produto possa ter acesso a ele. "Os produtos menstruais estarão disponíveis em todos os banheiros do Red Gym", afirma ele no e-mail.

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A representante estudantil Katrina Morrison foi uma das primeiras a recomendar o programa. “É definitivamente um déficit e uma carga desnecessária para [qualquer um] ter de ir comprar produtos menstruais", diz Katrina ao  portal “The Badger Herald”. "Tê-los livres e prontamente disponíveis em edifícios do campus é definitivamente uma necessidade", afirma.

Outras instituições também apoiam

A Universidade de Wisconsin-Madison é uma das várias universidades que recentemente anunciaram seus planos de fornecer produtos de higiene feminina em banheiros masculinos para garantir o acesso de homens transgêneros a eles. A iniciativa será lançada até o dia 30 de abril e fica disponível até dezembro de 2017.

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Como campanhas para fornecer produtos menstruais de graça tornaram-se cada vez mais populares nas universidades dos Estados Unidos, uma série de outros estabelecimentos também fizeram ações para tornar absorventes disponíveis para os homens trans. A Bowdoin College, uma faculdade de artes liberais privada localizada em Brunswick, no Maine, também está participando da ação. Além disso, a Universidade de Michigan, a Universidade de Maryland e a Universidade de Northwestern também já estão inclusas no programa.

Katy Perry revela que era proibida de interagir com gays na juventude

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iG São Paulo

Cantora conta que passou sua juventude em uma "bolha além da bolha"

Em entrevista para a "Vogue", a cantora Katy Perry revelou que era impedida de interagir com pessoas gays quando estava crescendo. A cantora, que ficou famosa após o hit "I Kissed a Girl" (Eu Beijei Uma Garota, em tradução livre), falou sobre sua educação religiosa e da importância de se posicionar. 

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Katy Perry declara que passou sua juventude em uma “bolha além da bolha”

Katy Perry declara que passou sua juventude em uma “bolha além da bolha”

Foto: Reprodução/Vogue

A cantora afirma que não tinha permissão para interagir com pessoas gays, mas que sua curiosidade a fez superar isso. "Eu saí do ventre fazendo perguntas, curiosa desde o primeiro dia. Estou realmente grata por isso: minha curiosidade me trouxe até aqui. Qualquer coisa que eu não entenda, vou apenas fazer perguntas sobre”, afirmou Katy Perry.

Filha de pastores evangélicos pentecostais, a cantora já deu outras declarações no passado sobre sua educação. Na entrevista, ela descreve sua juventude como "uma bolha além da bolha". "As escolas eram realmente improvisadas. A educação não era a primeira prioridade. Minha educação começou em meus 20 anos, e há tanto para aprender ainda”, comenta Katy.

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Em outras partes da entrevista, a artista também fala sobre a importância de se posicionar a respeito de alguma coisa para não ser egoísta. “Se você tem uma voz, tem a responsabilidade de usá-la agora, mais do que nunca”, afirma.

A cantora no mundo LGBTQ

Em março deste ano, Katy foi homenageada pour grupo de defesa dos direitos civis dos LGBTQ nos Estados Unidos, o Human Rights Campaign. Ela recebeu o prêmio National Equality (Igualdade Nacional), destinado a pessoas que se envolvem publicamente com questões LGBTQ. Em seu discurso de agradecimento, ela afirmou que não há nenhuma outra comunidade que a tenha influenciado mais em quem ela é hoje e em que ela acredite mais.

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Apesar de se mostrar a favor às lutas da comunidade, muitos fãs ficaram decepcionados com a revelação de que a cantora rezava pra não ser lésbica quando era jovem. “Quando eu estava crescendo, homossexualidade era sinônimo das palavras 'abominação' e 'inferno'. Então, na maior parte da minha adolescência, eu rezava para não ser gay nos meus acampamentos religiosos”, disse Katy Perry no discurso.


Casal bissexual revela que fazer swing fortalece a relação

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iG São Paulo

Os parceiros se conheceram há três anos, decidiram ter esse hobby picante juntos e abriram o jogo sobre as consequências da prática para a relação

Fazer sexo com pessoas que não são seu parceiro só traz coisas ruins para o relacionamento, certo? Errado. De acordo com um casal bissexual, fazer “swing” (uma troca de casais) fortalece o relacionamento. Mark e Jenny* (nomes fictícios) abriram o jogo sobre o passatempo picante; ambos bissexuais, os dois se encontram frequentemente com casais e meninas solteiras que conhecem via de sites especializados e clubes. Agora, eles concordaram em contar exatamente o que acontece durante esses econtros.

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Casal bissexual conhece estranhos em festas e sites para fazer swing e diz que experiência melhora o relacionamento

Casal bissexual conhece estranhos em festas e sites para fazer swing e diz que experiência melhora o relacionamento

Foto: Reprodução/The Sun


A história

Mark tem 32 anos e Jenny tem 26. O casal bissexual se conheceu há três anos e, no segundo encontro, Mark contou à ela que gostava de fazer swing. "Coloquei todas a cartas na mesa e fui completamente honesto. Isto é o que eu costumava fazer. Foi muito divertido e uma grande experiência”, disse Mark ao veículo britânico "The Sun".

Embora Jenny nunca tivesse feito algo parecido antes, ela admitiu que estava curiosa e finalmente pediu que Mark mostrasse bissexual à ela os clubes e sites em questão. "É um enorme impulso de confiança quando você vê todas as mensagens de repente chegando e as pessoas são realmente complementares. A partir daquele momento, eu pensei que era algo que eu queria explorar mais", afirma Jenny.

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Além de conhecer outras pessoas nesses sites, eles também frequentam festa em um clube exclusivo no qual eles podem se conectar com vários swingers em uma única noite. O casal certifica-se de que eles conheçam os outros swingers em público antes que qualquer atividade sexual ocorra. "Somos bastante seletivos sobre quem escolhemos. Temos cuidado se é um casal para nos certificar de que todos sabem quais são os limites e nós sempre temos certeza de que estamos ambos na mesma página para que não haja qualquer ciúme”, explica Jenny. Ela diz que se algum deles se sente desconfortável em alguma situação, eles não seguem em frente.

Enquanto alguns amigos próximos sabem sobre o estilo de vida do casal, eles são cuidadosos para mantê-lo em segredo da família e colegas de trabalho. "Nós não queremos ir em qualquer lugar muito perto de nós para não encontrarmos conhecidos, então nós dirigimos um longo caminho para ir para o clube", afirma Mark.

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Apesar de serem um casal bissexual que pratica o swing, Mark explica que eles são como qualquer outro casal. “Estamos noivos, trabalhamos em tempo integral em empregos estressantes. Nós aproveitamos o tempo juntos com os nossos amigos e família. Queremos sossegar e começar uma família um dia. No entanto, até que isso aconteça, queremos desfrutar da nossa juventude", finaliza.

Esportes ajudam adolescente trans a enfrentar o ensino médio; entenda

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Praticando esportes, Isaac entrou em um time que o apoiou sendo transexual

A partir do momento em que aprendeu a andar, Isaac Grivett tornou-se um atleta. Ele sempre gostou de praticar esportes e, na infância, começou a jogar softball e futebol. Quando virou adolescente e entrou no ensino médio, se apaixonou pelo lacrosse e teve de passar por um dilema: revelar ou não para todos que ele era um homem transgênero.

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Praticar esportes fez Isaac se encaixar durante o ensino médio

Praticar esportes fez Isaac se encaixar durante o ensino médio

Foto: Reprodução/OutSports

Atualmente, Isaac tem 19 anos e é um técnico de teatro em Nova York que passa a maior parte do tempo praticando esportes ou sendo um ativista pelos direitos de transexuais e pessoas com deficiência. Em entrevista para o site “OutSports”, Isaac revela detalhes da vida e fala sobre os problemas que enfrentou como um adolescente transgênero.

Após chegar ao Aliso Niguel High School, no sul da Califórnia, ele se juntou à equipe de lacrosse feminina da escola. “Eu absolutamente amei tudo - o esporte, os treinadores, a minha equipe. No meio do meu primeiro ano, quando comecei a questionar meu gênero, sentia que tinha muito mais para pensar além de "sou um garoto, uma garota... Ou algo completamente diferente?", comenta.

Isaac passou a questionar se ainda poderia jogar com a sua equipe quando se assumisse como homem e até mesmo se ele realmente queria se assumir. Enquanto ele estava se preocupando com qual era sua identidade de gênero, também pensava muito sobre a votação que proibiu casamentos entre pessoas do mesmo sexo, que havia ocorrido três anos antes.

“Embora o resultado não tenha sido apoiado por muitos dos meus amigos, foi apoiada por meus pais e eu pensei: se as pessoas ao meu redor nem sequer aceitam os homossexuais, como iriam me aceitar?”, afirma Isaac. Em razão desses pensamentos, ele não se assumiu nem mesmo para seus amigos mais próximos por mais um ano.

No meio da temporada em 2014, Isaac descobriu que um dos árbitros costumava apitar seus jogos era um homem trans. Durante uma das partidas, ele ouviu algumas das meninas do time questionarem o gênero dele e fazerem comentários ignorantes sobre o árbitro.

“No início, isso me assustou e me fez querer adiar me assumir ainda mais, mas eu percebi que eu queria começar a fazer mudanças e ajudar a ensinar meus amigos e companheiros de equipe em vez de me afastar da ignorância deles”, diz Issac. Depois de se assumir para os treinadores, ele reservou um tempo depois de um treino para reunir a equipe e contar a todos de uma só vez.

Leia também: Veja quem são os atletas gays assumidos

Isaac afirma que nem se lembra do que disse na ocasião, só se recorda de todas o abraçarem e parecerem muito felizes com a confiança que ele tinha nelas. “Um delas me perguntou qual seria o meu nome e, uma vez que disse a elas, nunca ouvi meu nome de nascimento novamente”, diz Isaac.

Infelizmente, essa foi a parte fácil para ele. “Como atleta gay, minha única preocupação era a aceitação pelos membros da equipe. No entanto, como atleta trans, eu também devo me preocupar com leis e regulamentos que envolvem minha transição”.

Ele passou as semanas seguintes pesquisando e entrando em contato com diferentes centros jurídicos e escritórios governamentais para saber sobre o que ele poderia ou não fazer como atleta, bem como em sua vida cotidiana sendo um estudante do ensino médio. “Tudo o que eu realmente aprendi é que não existem muitas regras rígidas e que cada um tem uma ideia diferente do que são", afirma. 

Conforme foi ficando mais difícil ser chamado pelo nome de nascimento e por “ela” na escola todos os dias, Isaac não conseguiu continuar adiando sua transição social. Então, no verão de 2014, ele decidiu se assumir publicamente pelo Facebook e viver seu último ano escolar, finalmente, como um estudante do sexo masculino.

Quando parou de jogar o lacrosse no último ano por razões diversas, ele passou a praticar esportes com outras pessoas trans. “Eu ainda tive a sorte de encontrar alguns outros atletas trans em minha área para me conectar, um dos quais começou um grupo para pessoas sem gênero definido jogarem lacrosse, fazerem caminhadas e praticarem exercício juntos.

Mudança de vida

Desde então, ele se mudou para Nova York e tem se concentrado em correr. “Eu tenho sorte de ser um esporte individual na maior parte do tempo e eu treino com os corredores da 'New York Road Runners' com meu nome e gênero mudados legalmente”.

Entretanto, Isaac ainda treina com equipes diferentes ao longo do ano e precisa se assumir para atletas quando alguém o vê usando sutiã mesmo tendo barba. “Mesmo se as pessoas não me questionam, ou não parecem se preocupar com a minha aparência, eu tenho consciência de minha aparência ao usar roupas apertadas ou roupas de treino reveladoras”, explica.

“Como artista de teatro, espero criar e trazer à vida histórias que ajudem a normalizar a comunidade LGBT e mostrar que não somos perigosos ou, de alguma forma, imorais”, diz Isaac. “Como atleta, espero inspirar os jovens que estão passando pelas mesmas coisas que eu fiz para não desistir e ganhar proteções de nossas escolas e do governo para poder jogar com as equipes com as quais nos sentimos confortáveis”.

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Isaac afirma que o esporte sempre foi uma parte muito importante da sua saúde e bem-estar, e que todos devem ter a oportunidade de participar e serem julgados apenas por sua habilidade e dedicação, e não por como eles se identificam na questão de gênero.

"Eu lutei e vou continuar lutando por todas as pessoas trans, especialmente aquelas a que são negadas o direito de fazer algo que amam apenas por causa de seu sexo. Eu apenas tive de perceber que me assumir sempre terá de ser uma parte de minha vida e que minha identidade será usada frequentemente para tentar me distinguir dos outros, especialmente no mundo dos esportes”, finaliza ele.

Bailarina trans relata dificuldades em seguir a paixão pela dança

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Rebecca tornou-se bailarina depois que mulheres transexuais foram permitidas em classes de balé para o público feminino; confira a história

Uma dançarina de balé amadora transgênera está chamando atenção desde que passou no exame da Academia Real de Dança. Sophie Rebecca, de 35 anos, trabalhou como piloto de corrida por muitos anos, mas abandonou o esporte à medida que fez a transição para o sexo feminino, decidindo seguir seu sonho secreto de se tornar uma bailarina.

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Após transição%2C Rebecca decidiu seguir sonho de ser bailarina

Após transição%2C Rebecca decidiu seguir sonho de ser bailarina

Foto: Reprodução/Youtube


Conheça a história

Em entrevista à "BBC", ela comenta: "Eu estava tentando o meu melhor para ser viril, mas muito daquilo era apenas aparência. Eu estava tentando fugir de quem eu era”. Sophie foi autorizada a entrar na classe de balé depois que a academia abandonou as regras que impediam as mulheres trans de participar de aulas para o público feminino em 2013. E agora, dois anos e meio mais tarde, ela se tornou a primeira bailarina trans a alcançar sua qualificação de "fundação intermediária", passando com mérito.

"Eu não sou transgênera porque eu danço e não danço porque sou transgênera. Eu danço porque eu sou uma dançarina. Acontece que eu sou transgênera”, afirma Sophie. “É uma paixão, é a maneira que me faz sentir algo e é perfeito. Sou eu." A emissora estava filmando enquanto Sophie obtinha os resultados de seus exames e chorando quando descobriu que ela havia passado com mérito.

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Sua professora de balé, Lynne Reucroft-Croome, acrescentou que Sophie estará em desvantagem dançando durante a transição e fazendo o tratamento de hormônios porque terá alterações da força muscular. "Nós vamos perder força nos movimentos mais lentos, mais controlados quando a perna é levantada do chão. Esperamos que isso diminua e teremos de reconstruir”, afirma.

No entando, a professora acrescenta que a transição de Sophie não tinha sido um problema nas aulas de dança. Reucroft-Croome disse: "Eu pensei que era incomum porque era uma situação que eu nunca tinha visto antes, mas o que é estranho [sobre ele]? Não estou julgando ninguém", afirma.

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Ela acrescenta: "Ser capaz de entrar nesse estúdio e ser julgada por nada mais do que minha capacidade de dançar significa o mundo para mim”. Apesar de amar dançar, Sophie sabe que nunca vai ser uma profissional na área "Eu nunca serei um profissional, não tem nada a ver com ser trans, mas com a chegada tardia. Eu nunca me apresentei no palco e é improvável que eu venha a fazer isso. Se isso acontecer, acho que eu ficaria mais confortável em referir a mim mesma como uma bailarina", finaliza.

Malásia pode permitir tratamentos de “cura LGBT” em hospitais

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iG São Paulo

Pesquisadores mostraram preocupação com os métodos adotados pelo país

Sob uma política de "medicina tradicional e complementar", os hospitais da Malásia podem liberar uma série de práticas não comprovadas e sem base científica para realizar “tratamentos de cura LGBT”. Estes incluem massagens, acupuntura e terapia à base de plantas. Mas entre os tratamentos disponíveis, ridicularizados na medicina ocidental como "terapia charlatão", são algumas práticas claramente prejudiciais.

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Hospitais da Malásia podem oferecer tratamentos como massagens e terapia à base de plantas para

Hospitais da Malásia podem oferecer tratamentos como massagens e terapia à base de plantas para "curar" homossexuias

Foto: shutterstock

O “The Malay Mail”, portal de notícias da região, relata que psiquiatras e grupos religiosos no país estão pressionando pela adoção da "terapia psico-espiritual islâmica". O professor Azizan Baruddin, diretor-geral do Instituto de Compreensão Islâmica da Malásia, disse que terapia psicoespiritual islâmica deve provar ser capaz de ajudar na reabilitação de distúrbios emocionais, ansiedade e depressão. "Ele também deve provar-se capaz de ajudar a resolver o transtorno de psicose, transtorno de personalidade e problemas envolvendo LGBT”, afirma Baruddin.

Os pesquisadores expressaram preocupação com a falta de padrões no campo. O Dr. Zul Azlin Razal da Universiti Sains Islam Malaysia admitiu preocupações com a falta de pesquisas confiáveis. "Um pesquisador pode formular um modelo para a terapia, mas outros não desejam aplicar esse modelo e testá-lo com outras populações”, afirmou o Dr. Razal. "Nenhuma das [terapias] é válida e nenhuma delas é confiável. Pelo menos até agora".

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Caso de homofobia no país

É ilegal ser homossexual em algumas partes do país onde a lei islâmica é estritamente aplicada e homossexuais podem enfrentar duras penas e perseguição. A atitude do país em relação às questões LGBT foi exemplificada no início deste ano, quando os censuradores cinematográficos nacionais exigiram que um personagem homossexual fosse cortado do filme “A Bela e a Fera”.

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Quando a Disney descobriu que o filme teria uma parte censurada, ela decidiu proibir a exibição do longa até que ele pudesse ser mostrado na íntegra. O presidente do Conselho de Censura da Malásia (LPF) Datuk Abdul Halim Abdul Hamid tinha afirmado: "A forma como ele dança é ... gay. Mesmo que eu quisesse trazer meus netos para assistir ... mas existem regras. Nós não apoiamos LGBT". Eventualmente, o filme foi exibido na íntegra no país.

Marido se revela mulher trans, esposa aceita e as duas continuam morando juntas

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Após James contar à esposa Eirian que, na verdade, é uma mulher transgênera, a família permanece unida e vivendo na mesma casa

Há apenas quatro meses, James Cohen sentou-se para assistir televisão com a esposa Eirian e admitiu que era transgênera. Apesar da situação, Eirian aceitou continuar vivendo com a mulher trans e os filhos do casal, e agora enxerga o ex-marido como uma melhor amiga. O engenheiro, que agora é conhecido como Kara, relata que se sente assim desde que era uma criança.

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A esposa Eirian continua vivendo com Kara e não pretende separar a família

A esposa Eirian continua vivendo com Kara e não pretende separar a família

Foto: Reprodução/Mirror

Em entrevista ao veículo britânico “Mirror”, Eirian afirma que foi um enorme choque quando o então marido contou que queria ser conhecido como Kara. "Antes da transição, ele era um homem bem masculino, um típico cara que trabalhava e, n tempo livre, adorava futebol”, afirma a esposa. "Não havia uma coisa que as pessoas pudessem dizer que era ligeiramente feminina sobre ela. Ela sempre usava jeans e uma camiseta e nunca se esforçou com a aparência”, conta.

Eirian conta que o casal estava sentado assistindo televisão quando James revelou que era transgênero. "Eu fui muito compreensiva e senti que não tinha de mudar nada. Eu queria que trabalhássemos tudo juntos, estava tão orgulhosa de poder finalmente ser quem ela queria ser e não se esconder do mundo", comemora Eirian.

Embora tivesse um relacionamento amoroso e divertido com seu marido, Eirian sempre soube que havia algo que James não estava admitindo. "Nós sempre tivemos um relacionamento muito honesto, mas eu sempre soube que ela não estava admitindo algo. Ela ficava dizendo que não sabia quem ela era, então mudava de assunto”, conta.

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"Quando nos casamos, ela parecia estar bastante obcecada com o meu vestido de noiva e queria experimentá-lo, como uma piada. Foi uma coisa muito brincalhona para ver se servia nele. Além disso, não havia outros sinais", afirma.

Deixando de ser um casal

Eirian diz que, inicialmente, queria manter o relacionamento romântico com o marido, mas, quando Kara passou a tomar hormônios, antes mesmo de mudar a aparência, sua atração pelo então marido mudou. "Eu estava realmente chocada, mas, quando disse a ela, ela pareceu aliviada e disse que nós duas poderíamos ter algum espaço para descobrir quem ela é”, afirma Eirian.

Embora não sejam mais um casal, elas ainda moram na mesma casa e dividem a cama. Para manter a família unida, as duas estão procurando uma casa nova com duas salas para viver uma com a outra. De acordo com Eirian, os filhos apoiam a transição e amam Kara ainda mais como uma mulher. "Eles contaram ao mundo sobre isso e até mesmo sua escola tem apoiado", afirma. Eirian.

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Sobre todo o processo, Kara afirma que se sente muito sortuda em ter uma família tão solidária e uma esposa inteligente e aberta. "Eu sou finalmente capaz de ser eu mesma e o futuro parece muito mais brilhante desde que me assumi", conta ela.

Estudante trans é coroado “rei do baile” em festa da escola

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Estudante fez história ao ser o primeiro trans coroado “rei do baile” na escola

O estudante Alan Belmont fez história ao ser o primeiro homem transgênero a ser coroado “rei do baile” em sua escola no último fim de semana. Eleger um rei e rainha durante bailes é uma tradição em escolas dos Estados Unidos, e ele decidiu concorrer para dar exemplo a outros estudantes LGBT.

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Estudante Alan com sua namorada durante o baile

Estudante Alan com sua namorada durante o baile

Foto: Reprodução/Instagram

"É preciso que haja uma primeira pessoa para que outras saibam que está tudo bem em concorrer, que eles estarão seguros e serão celebrados", disse o estudante ao canal norte-americano “Wish TV News”. “É bom e ruim ser a primeira pessoa, porque é ótimo que finalmente haja uma primeira pessoa, mas o fato de estar acontecendo tão tarde pode ser decepcionante.”

Campanha para premiação

Alan fez uma publicação no “Instagram” para pedir votos e explicar a importância de um garoto trans vencer a premiação . “Ser rei do baile significaria tanto não somente a mim, mas a cada menino, menina e criança não-binária por aí”, disse na legenda. “Eu acho que é hora de dar a nossos alunos trans um representante para olhar, e eu quero representá-los.”

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Apesar de receber muito apoio, Alan também sofreu muitas críticas e alguns dos cartazes de sua escola foram vandalizados. Alguém fez um risco sobre a palavra "Rei" e escreveu "Rainha". Ainda não encontraram quem fez a rasura, mas Alan diz que a escola está trabalhando com ele para encontrar o autor. Ele pegou uma foto do cartaz e postou no Instagram com uma mensagem inspiradora:

“Eu recebi um monte de perguntas a respeito do porquê eu estou concorrendo para rei do baile. Mas esta é a verdadeira razão. Apesar de todo o amor e apoio que recebi, ainda há muita ignorância no mundo. Eu quero que meus amigos trans saibam que isso não é nada além de estupidez e ódio. Isso não me impede de ser eu, e eu vou continuar lutando para vencer isso. A ignorância cairá, o orgulho e o amor subirão”, disse Alan na legenda da publicação.

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Alan ganhou a votação foi coroado rei do baile e dançou com sua namorada, Staci. "Ser trans não tem que ser algo que é tão tabu", afirma o estudante. "Ser aberto sobre sua a identidade é uma coisa tão maravilhosa e ajuda a crescer a confiança e ajuda as pessoas a serem felizes."

Confira 10 problemas que pessoas LGBT enfrentam ao se assumir

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Para pessoas LGBT, assumir a própria sexualidade é algo muito importante, mas, muitas vezes, traz alguns problemas para a vida pessoal

Para quem é LGBT, assumir a própria sexualidade pode ser algo bem difícil de se fazer, especialmente se o ambiente onde ela vive tem pessoas incompreensivas e desrespeitosas. Entre os problemas enfrentados por elas nesses momentos está o fato de elas não saber com quem podem falar ou até mesmo a indecisão entre contar a verdade nas redes sociais ou presencialmente

Leia também: Qual é a importância de se assumir gay, lésbica ou bissexual publicamente?

Pessoas LGBT enfrentam muitos problemas quando decidem se assumir

Pessoas LGBT enfrentam muitos problemas quando decidem se assumir

Foto: shutterstock

Confira outros dez problemas enfrentados por pessoas LGBT quando elas decidem "sair do armário":

Quando cai a ficha

A pessoa passa tanto tempo pensando na própria sexualidade que demora para cair a ficha de que será preciso se assumir para outras pessoas. Mesmo que o processo de autoaceitação tenha sido tranquilo, o baque é tremendo.

Não saber com quem falar

Dependendo de onde a pessoa mora, pode ficar difícil encontrar outras pessoas que estejam passando pela mesma coisa e conversar quando há necessidade. A internet pode ser muito útil nessas horas, mas é preciso cuidado.

Ser forçado a se esconder

Nada dói mais do que precisar esconder a própria sexualidade, mas, às vezes, é preciso ter um tempo de preparação antes para criar coragem de se assumir. Quardar segredo é doloroso e pode até tirar a vontade de sair da cama pela manhã, mas talvez seja preciso dar passos lentos na hora de sair do armário.

Online ou offline?

É melhor se assumir de uma vez na internet para todo mundo ou falar presencialmente com cada um? Talvez um pouco dos dois? As redes sociais podem fazer uma bagunça na cabeça e complicar ainda mais as coisas.

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Ter uma experiência ruim se assumindo

Você pode planejar exatamente como contar, mas, mesmo assim, talvez não aconteça como o esperado. Pessoas podem reagir mal e fazer comentários agressivos.

Perder amigos

Amigos são aquelas pessoas que ficam ao lado umas das outras o tempo todo, certo? É assim que deveria ser, mas não é sempre isso que acontece. Quando uma pessoa se assume LGBT, pode acontecer de os próprios amigos não aceitarem a revelação. Definitivamente, é um momento bastante doloroso, mas faz com que a pessoa valorize ainda mais quem realmente demonstra carinho e respeito.

Se assumir no trabalho

Cedo ou tarde, a pessoa se verá em um momento em que será necessário se assumir para os colegas de trabalho. Dependendo do local onde ela trabalha, pode ser ainda até mais difícil do que se assumir para a família.

Revelar aos parentes distantes

Contar para parentes mais próximos já pode ser bastante traumático, fazer o mesmo com primos, tios e avós pode tornar o momento ainda mais estressante.

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Explicar ao seu parceiro

É comum que as pessoas se envolvam umas com as outras antes de contarem aos próprios pais sobre a sexualidade. Contanto que a comunicação entre os parceiros for constante, está tudo bem ter um relacionamento e ainda estar no processo de se assumir.

Aprender como seguir em frente

Se assumir pode ser doloroso, mas é possível escolher entre deixar os problemas para trás ou seguir em frente. Pode ser difícil no começo, mas, gradualmente, a pessoa pode seguir em frente e viver a vida que sempre quis.


Cinco coisas que não te fazem ser menos bissexual ou queer

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Estar num relacionamento monogâmico não te faz menos bissexual ou queer

Por alguma razão, se identificar como bissexual ou queer ainda é uma coisa que muitas pessoas não conseguem entender. Existem todos os tipos de estereótipos sobre pessoas bissexuais como sendo "gananciosos" ou "confusos", e é difícil compreender que pessoas queer não se identificam no binarismo de gênero. Com todos esses empecilhos, as pessoas ainda sentem dificuldade em se auto-afirmar como bi ou queer.

Leia também: Qual é a importância de se assumir gay, lésbica ou bi publicamente?

Muitas pessoas ainda sentem dificuldade em se classificar como bissexual ou queer

Muitas pessoas ainda sentem dificuldade em se classificar como bissexual ou queer

Foto: shutterstock

Pensando nisso, o iGay separou cinco coisas que não te fazem ser menos bissexual ou queer:

Só ter se apaixonado por pessoas de um gênero

Você não precisa ter uma lista de amores antes de se identificar como bi ou queer. Você se conhece melhor do que ninguém e sabe por quem sente atração. Se você se sente atraído por dois ou mais gêneros, já pode participar do grupo.

Geralmente entrar em relacionamentos com pessoas de um só gênero

Se você costuma namorar pessoas de um gênero diferente ou, na maioria das vezes, sair com pessoas do mesmo sexo, você não é automaticamente heterossexual ou homossexual. Você pode apenas encontra-se mais atraído por indivíduos de um determinado sexo naquele momento. 

Leia também: "As pessoas acham que ser bi é só uma fase de indefinição"

Você se descrevia como outra coisa

Se você costumava se descrever como gay, heterossexual ou lésbica, mas depois você se descobriu com outros pensamentos, está tudo bem! Um dos muitos estereótipos grosseiros sobre bissexuais é que eles estão "confusos", mas francamente, a sexualidade pode ser confusa. Às vezes, leva alguns anos de auto-reflexão e experiência para descobrir como você quer se descrever.

Não ser assumido para todos

Muitas vezes, quando você está em um relacionamento com uma pessoa de outro sexo, as pessoas simplesmente assumem que você deve ser heterossexual. Se você se sentir confortável em contar orgulhosamente que é bissexual ou queer, bom para você! Mas você não precisa se assumir para todos para provar que sua identidade é real. Às vezes, seu chefe ou sua avó conservadora simplesmente não precisam saber tudo sobre sua vida.

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Você está em um relacionamento monogâmico

Bissexuais e queer não se tornam heterossexuais ou homossexuais baseados no sexo da pessoa em que eles estão em um relacionamento. Estar em um relacionamento monogâmico não faz as pessoas pararem de sentir atração por outras pessoas (exceto talvez na fase de lua de mel). Você pode se casar com uma pessoa, ficar juntos até envelhecer, e ainda ser queer ou bi.

Jovem é enganada pelo pai por ser lésbica e acaba sendo presa com a namorada

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Shaza Ismail e Maria Jimena Montero foram detidas no centro de detenção da Turquia porque o pai de Shaza ainda roubou os documentos das duas

Shaza Ismail é uma jovem que foi enganada pelo próprio pai até ser presa apenas porque é lésbica. O homem inventou que a mãe de Shaza estava morrendo para que a filha, que mora no Reino Unido, voltasse para Dubai, onde eles moram. Ela e a namorada, Maria Jimena Rico Montero, acabaram presas em um centro de detenção na Turquia já que o pai de Shaza, além de mentir sobre a saúde da esposa, ainda roubou o visto da filha e os passaportes do casal.

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Shaza e Maria tentaram fugir quando descobriram que o pai de Shaza, que é contra ela ser lésbica, as tinha enganado

Shaza e Maria tentaram fugir quando descobriram que o pai de Shaza, que é contra ela ser lésbica, as tinha enganado

Foto: Reprodução/Tamara Romero/Facebook


Quando as duas descobriram que a mãe estava bem de saúde, tentaram voltar para Londres. Elas imaginaram que podiam estar sendo enganadas propositalmente, mas, segundo reportagem do “Daily Mail”, foram barradas por não estarem com os documentos necessários. Outro ponto importante da história é que em Dubai, lugar para onde o pai queria mandar a filha lésbica e sua namorada, ser homossexual é proibido.

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Após ambas as famílias ficarem sem notícias das meninas, a polícia espanhola descobriu que elas estavam presas no centro de dentenção turco. Felizmente, as duas conseguiram ser liberadas e neste sábado (29) já estavam no aeroporto de Barcelona. 

Segundo reportagem do jornal "El Mundo", elas passam bem e seguem para Málaga, onde mora a família de Maria. A jovem afirmou estar psilogicamente e fisicamente cansada.

Entenda o caso

Segundo a família de Maria, o pai de Shaza ainda contou com a ajuda de um advogado para tentar ficar com as jovens em Dubai. Inicialmente, elas ficaram detidas por 10 horas no aeroporto de Georgia. “Ela me disse que se não ligasse até o meio-dia é porque algo teria acontecido. Ela nunca ligou.”

O último contato feito por Maria, antes dela ser liberada, foi realizado no último domingo (23), mas essa semana a polícia espanhola descobriu que elas foram presas pela falta de visto de passaporte e estavam sendo mantidas na Turquia até deportação.

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A família afirmou ainda que o objetivo do pai de Shaza era manter a filha no Oriente Médio porque ela é lésbica, enquanto Maria seria deportada para o Reino Unido. A irmã da jovem, que nasceu na Argentina, afirmou à TV espanhola que o homem também não sabia do paradeiro do casal e parecia estar muito preocupado.

Protesto por homossexuais termina com ao menos 17 presos na Rússia

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Grupo queria chamar atenção à perseguição a pessoas LGBT na Chechênia

A polícia russa prendeu ao menos 17 pessoas que faziam um protesto contra a perseguição de homossexuais na Chechênia. De acordo com jornais locais, o ato ocorreu nesta segunda-feira (1) em São Petersburgo.

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Em protesto a favor dos direitos dos homossexuais%2C grupo deitou no chão com tinta vermelha imitando sangue

Em protesto a favor dos direitos dos homossexuais%2C grupo deitou no chão com tinta vermelha imitando sangue

Foto: Facebook/Marla Mia/Reprodução 01.05.2017

Os manifestantes estavam deitados no chão, manchados de tinta vermelha, que representava sangue, e cobertos por bandeiras com as cores do arco-íris, símbolo da comunidade LGBT. O protesto chamava atenção para as detenções de homossexuais na Chechênia.

O portal de notícias Novoya Gazeta denunciou no início de abril a criação de um campo de concentração para pessoas LGBT na Chechênia, onde as pessoas são torturadas com choques elétricos e espancadas até a morte. O porta-voz de Razman Kadyrov, presidente da Chechênia, negou tudo para a agência de notícia Interfax. Entretanto, ele afirmou que não existem homossexuais na região.

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"Você não pode prender ou reprimir pessoas que simplesmente não existem na República. Se essas pessoas existiam na Chechênia, a polícia não teria que se preocupar com elas, porque seus próprios parentes os teriam mandado para onde nunca poderiam retornar", disse Alvi Karimov.

Segundo o Novoya Gazeta, mais de 100 homens foram secretamente detidos nas últimas semanas apenas por serem gays. Ao menos quatro podem ter sido mortos.

O presidente Razman Kadyrov, que é um aliado fundamental de Vladimir Putin, supostamente ordenou a repressão, embora oficialmente seu regime tenha negado as detenções. Kadyrov já foi acusado de violações de direitos humanos anteriormente.

Protesto

Grupo de manifestantes ficou sete horas e meia preso por desordem pública durante o desfile do Dia do Trabalho

Grupo de manifestantes ficou sete horas e meia preso por desordem pública durante o desfile do Dia do Trabalho

Foto: Facebook/Marla Mia/Reprodução 01.05.2017

Uma fonte da polícia afirmou para a agência de notícias AFP que foram detidas pessoas que provocaram desordens públicas durante o desfile do Dia do Trabalho, celebrado nesta segunda-feira. Um dos manifestantes precisou de atendimento médico após desmaiar.

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Marla Mai, uma das manifestantes presas nesta manhã durante o protesto a favor dos homossexuais escreveu em sua página no Facebook que já foi solta com o seu grupo, após sete horas e meia de detenção.

É como quebrassem cada osso do corpo, diz homem sobre tortura na Chechênia

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O governo do país supostamente prendeu 100 homens gays em abril

Anzor estava deitado em um chão sujo quando um homem usando botas de exército pulou em suas costas. Sua agonia piorou quando os captores começaram a torturá-lo com choques elétricos. "É uma sensação como eles estivessem quebrando cada osso de cada articulação em seu corpo ao mesmo tempo", diz ele sobre tortura sofrida em campo de concentração na Chechênia.

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Na Chechênia%2C homem relata tortura sofrida em prisão

Na Chechênia%2C homem relata tortura sofrida em prisão

Foto: Shutterstock

A Chechênia é uma a região predominantemente muçulmana no sul da Rússia, onde dezenas de homens suspeitos de serem homossexuais foram presos e torturados. Há ainda boatos de que três deles foram mortos. Sob a condição de usarem apenas seu primeiro nome, Anzor relatou os horrores que passou quando foi preso à agência de notícias "The Associated Press".

Aos 40 anos, Anzor conta que tudo começou quando a polícia parou o carro em que estava andando com amigos na cidade de Argun. Eles foram levados para uma delegacia de polícia depois que os policiais encontraram uma pílula sedativa com um amigo. Pequenos detalhes que Anzor não queria divulgar levaram a polícia a acreditar que ele e um de seus amigos eram gays, disse ele.

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Eles foram brutalmente espancados na frente do chefe da delegacia e levados para um barracão em que Anzor passou dez dias. Ele afirma que o barracão tinha dezenas de homens que foram espancados e abusados ​​por homens camuflados. Nos primeiros dias, Anzor conta que os espancamentos eram tão frequentes que ele parou de sentir qualquer dor. Os presos tinham grampos de fios elétricos colocados nos dedos dos pés e das mãos enquanto os torturadores controlavam a potência.

Então a tortura parou. Alguns dias depois, Anzor foi levado para fora e avisado de que estava livre para ir embora, sem qualquer explicação. Ele pensou em ir a uma região vizinha e relatar suas contusões e lesões no hospital de lá, mas ficou com medo.

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Campo de concentração no país

No início de abril, o portal de notícias russo "Novoya Gazeta" denunciou a criação de um campo de concentração para homossexuais. Na época, o porta-voz do governo, Alvi Karimov, negou a informação, argumentando que não existem homossexuais na região. "Você não pode prender ou reprimir pessoas que simplesmente não existem na República. Se essas pessoas existiam na Chechênia, a polícia não teria de se preocupar com elas, porque seus próprios parentes os teriam mandado para onde nunca poderiam retornar".

Polícia chechena é acusada de dizer que pais devem matar filhos gays

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Segundo um sobrevivente de um campo de concentração, policiais teriam afirmado que matar filhos gays é uma questão de "honra"

De acordo com um relato de um sobrevivente, a polícia da Chechênia emitiu um aviso arrepiante para os pais de homens gays. Ele afirma que as autoridades instruíram os pais na região a assassinarem os próprios filhos gays por "honra", e os está ameaçando com os dizeres "Ou você mata, ou nós matamos".

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Sobrevivente de campo de concentração acusa polícia de mandar os pais matarem filhos homossexuais

Sobrevivente de campo de concentração acusa polícia de mandar os pais matarem filhos homossexuais

Foto: shutterstock

O homem, cuja identidade foi protegida para a própria segurança, afirmou ao canal de notícias “França 24” que ele conseguiu escapar de um dos campos de concentração para homossexuais montados pelas autoridades chechenas. A polícia orientou que os pais de homens gays "resolvam isso" e que, caso contrário, as autoridades intervirão na questão. De acordo com o sobrevivente, os policiais chamam isso de “limpar sua honra com sangue”.

Leia também: É como quebrassem cada osso do corpo, diz homem sobre tortura na Chechênia

O sobrevivente diz ainda que os policiais deram aos membros da família um ultimato. "Eles torturaram um homem por duas semanas [então] eles convocaram seus pais e irmãos para que todos fossem até lá. As autoridades disseram a eles: 'Seu filho é um homossexual, resolva ou faremos nós mesmos'", conta.  A vítima acrescenta que os homossexuias sempre foram perseguidos, mas nunca dessa maneira. "Agora eles prendem todos. Eles matam pessoas, fazem o que quiserem”, afirma.

Campo de concentração na Chechênia

No início de abril, o portal de notícias russo "Novoya Gazeta" denunciou a criação de um campo de concentração para homossexuais. Um dos que escaparam disse que os prisioneiros foram espancados para forçá-los a revelar outros membros da comunidade gay.  Outro prisioneiro que fugiu disse que, antes de ser preso em um desses campos, tinha sido obrigado a pagar subornos de milhares de rublos a cada mês para poder sobreviver.

Leia também: Protesto por homossexuais termina com ao menos 17 presos na Rússia

O porta-voz do governo, Alvi Karimov, negou a informação, argumentando que não existem homossexuais na região. "Você não pode prender ou reprimir pessoas que simplesmente não existem na república. Se essas pessoas existiam na Chechênia, a polícia não teria de se preocupar com elas, porque seus próprios parentes os teriam mandado para onde nunca poderiam retornar".

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