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Corpo de jovem é encontrado com bilhete na boca: "Vamos acabar com essa praga"

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iG São Paulo

João Antônio Donati, 18, saiu de casa na terça-feira (9) e não voltou. Seu corpo foi abandonado num terreno baldio com as duas pernas e o pescoço quebrados e a boca cheia de papel

João e uma amiga em foto de seu Facebook

João e uma amiga em foto de seu Facebook

Foto: Reprodução

João Antonio Donati

João Antonio Donati

Foto: Reprodução

João Antonio Donati em foto do Facebook

João Antonio Donati em foto do Facebook

Foto: Reprodução

João tinha 18 anos e vivia em Inhumas, na região metropolitana de Goiânia

João tinha 18 anos e vivia em Inhumas, na região metropolitana de Goiânia

Foto: Reprodução

O corpo de João foi encontrado num terreno baldio, com as pernas e o pescoço quebrados e a boca cheia de papel

O corpo de João foi encontrado num terreno baldio, com as pernas e o pescoço quebrados e a boca cheia de papel

Foto: Reprodução

O corpo de João Antonio amanheceu em um terreno baldio

O corpo de João Antonio amanheceu em um terreno baldio

Foto: Reprodução

No Facebook, as mensagens dos amigos desejam paz e força para a família

No Facebook, as mensagens dos amigos desejam paz e força para a família

Foto: Reprodução

Como numa ação da máfia, o corpo de um jovem de 18 anos foi abandonado em um terreno baldio com as duas pernas e o pescoço quebrados e a boca cheia de papel. O crime foi descoberto na cidade de Inhumas, região metropolitana de Goiânia, na manhã desta quarta-feira (10/8). Além dos sinais da violência que ele sofreu antes de morrer, em sua boca a bola de papel escondia um bilhete com conteúdo homofóbico. A vítima é João Antonio Donati, que segundo a família saiu de casa na terça-feira (9), e não voltou.

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Responsável pelo caso, o delegado Humberto Teófilo vai apurar as motivações do homicídio, mas não há dúvidas de que se trata de crime de homofobia. “Vamos averiguar o caso para sabermos se o crime tem ligação com sentimentos negativos em relação a pessoas homossexuais”, disse ele.

No perfil de João no Facebook, conversas divertidas com os amigos mudam de repente de tom para recados incrédulos e de força para a família.




Gays contam como é namorar alguém que não se assume: "Só eu sei o quanto sofri"

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Murilo Aguiar

Como na novela "Império", em que Leonardo cansou de viver com Claudio um relacionamento pela metade, gays sofrem por ficar numa história que os obriga a se esconder o tempo todo

Leonardo (Klebber Toledo) disse para Cláudio (José Mayer) que se cansou de ser o namorado secreto do empresário

Leonardo (Klebber Toledo) disse para Cláudio (José Mayer) que se cansou de ser o namorado secreto do empresário

Foto: Divulgação/TV Globo

Com a desculpa se que vai caminhar, Cláudio sai todas as noites para encontrar Leonardo

Com a desculpa se que vai caminhar, Cláudio sai todas as noites para encontrar Leonardo

Foto: Divulgação/TV Globo

Mas o romance dos dois está ameaçado de ser exposto pelo blogueiro Téo Pereira

Mas o romance dos dois está ameaçado de ser exposto pelo blogueiro Téo Pereira

Foto: Reprodução

Os dois mantêm há muitos anos um romance secreto

Os dois mantêm há muitos anos um romance secreto

Foto: Divulgação/TV Globo

Em cena recente, Leonardo (Klebber Toledo) invadiu a casa de Cláudio (José Mayer), que inventou uma desculpa para o filho Enrico (Joaquim Lopes)

Em cena recente, Leonardo (Klebber Toledo) invadiu a casa de Cláudio (José Mayer), que inventou uma desculpa para o filho Enrico (Joaquim Lopes)

Foto: Divulgação/TV Globo

A mulher de Claudio, Beatriz (Suzy Rêgo) conhece o segredo do marido desde antes do casamento

A mulher de Claudio, Beatriz (Suzy Rêgo) conhece o segredo do marido desde antes do casamento

Foto: Reprodução/TV Globo

Ela é cúmplice do marido e prefere ficar casada com ele assim

Ela é cúmplice do marido e prefere ficar casada com ele assim

Foto: Reprodução/TV Globo

Tanto é que ela interferiu na história e foi conversar com Leonardo

Tanto é que ela interferiu na história e foi conversar com Leonardo

Foto: Reprodução/TV Globo

Para pedir para ele reconsiderar e voltar a ser amante do marido

Para pedir para ele reconsiderar e voltar a ser amante do marido

Foto: Reprodução/TV Globo

Na novela anterior, 'Amor à Vida', Felix (Mateus Solano) era casado com Edith (Bárbara Paz)

Na novela anterior, 'Amor à Vida', Felix (Mateus Solano) era casado com Edith (Bárbara Paz)

Foto: Divulgação/Rede Globo

Mas seu amor por Niko (Thiago Fragoso) nasceu e eles ficaram juntos

Mas seu amor por Niko (Thiago Fragoso) nasceu e eles ficaram juntos

Foto: Divulgação/TV Globo

Com muita torcida a favor, o final dos dois foi feliz

Com muita torcida a favor, o final dos dois foi feliz

Foto: Divulgação/TV Globo

E eles protagonizaram o primeiro beijo gay no horário nobre da Globo

E eles protagonizaram o primeiro beijo gay no horário nobre da Globo

Foto: Reprodução/TV Globo

O beijo de amor de Felix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso) no último capítulo de 'Amor à Vida'

O beijo de amor de Felix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso) no último capítulo de 'Amor à Vida'

Foto: Reprodução/TV Globo

Alguns gays que acompanham a saga do relacionamento entre Leonardo (Klebber Toledo) e Cláudio (José Mayer) na novela “Império” sabem muito bem o que os dois estão passando: Leonardo não aguentou a pressão de namorar alguém que não é assumido e decidiu acabar com tudo. Ter de viver um amor escondido, não poder demonstrar carinho em público, ser apresentado para outras pessoas como ‘amigo’ e estar sempre com medo de ser pego é algo que nem todo mundo consegue encarar.

Leia: Gays contam como é ser amante de um homem casado com uma mulher

Assim como Leonardo, Felipe Santana*, de 24 anos, também namorou um homem que não queria assumir a relação. Outro ponto em comum com a ficção é que o parceiro dele era casado e tem quatro filhas. Na novela, Cláudio é casado há mais de 20 anos com Beatriz (Suzy Rêgo), com quem tem dois filhos.

O paulista conta que conheceu o namorado pela internet. Quando começaram a sair, não esperava que  história fosse evoluir para um relacionamento que durou 4 anos. “Rolou o primeiro beijo e foi algo inexplicável. Eu nem consegui dormir depois. Jamais imaginei que um iria se apaixonar pelo outro. Porém, acabou acontecendo”, diz.

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Desde antes de se conhecerem pessoalmente, Felipe sabia que o outro era comprometido, mas mesmo assim deu continuidade ao relacionamento virtual, que caminhou para um namoro. “Eu nunca cobrei nada dele, a gente se via quando desse. No começo era só aos sábados. Ele ia jogar futebol com os amigos e depois passava em casa. Eu nunca o cobrei muito”, comenta.

Enquanto Felipe não alimentava nenhuma expectativa de que o seu parceiro fosse largar a mulher, os dois tinham de viver a paixão às escondidas, sempre tomando cuidado para que ninguém descobrisse. Às vezes, o namorado até cogitava a ideia de largar tudo e assumir o namoro, mas Felipe sempre foi pé no chão quanto a isso. “Ele me questionava: ‘O que você acha que eu devo fazer?’, e eu falava ‘Olha, sua cabeça é o seu guia. Você sabe o que deve e o que não deve fazer’. Nunca me intrometi”.

O que mais o incomodou em namorar alguém sem poder assumir a relação foi o fato de não ter como contar com a presença do outro quando precisava ou sentia saudade. Mesmo as situações mais simples eram difíceis para eles, como um churrasco com os amigos, em que todos levavam o namorado, ou um convite para um jantar num dia da semana.

A gota d’água para acabar definitivamente com a relação foi quando Felipe descobriu, por outras pessoas, que a mulher de seu namorado estava grávida da quarta filha. “Para passar tudo o que passei, eu não faria de novo. Só eu sei o quanto sofri e o quanto foi difícil. Hoje, não me envolveria com uma pessoa casada e não assumida novamente.”

- Novela "Império" avança discussão da homossexualidade com ex-gay e homofobia

Quem também fica com o pé atrás antes de se envolver com um gay que ainda não se assumiu é Ivan Matheus, de 20 anos, morador de São Vicente, litoral paulista. Depois de ter saído de um relacionamento longo, o técnico de cabeleireiro estava pronto para curtir a solteirice. Foi quando conheceu um garoto que não era assumido.

Mesmo sem poder ser apresentado para os amigos ou a família do namorado, Ivan não se importava. Os dois se bastavam. No entanto, a dúvida do próprio garoto em se assumir ou não causava problemas. Ele chegou a viajar para contar para a família, que morava em outro Estado, mas não teve coragem.

“Quando ele voltou, disse que não podia namorar comigo, porque não aceitava o fato de eu ser assumido. Ele falou para mim: ‘O que me matou foi no dia em que eu cheguei de viagem e você me deu um abraço na frente de todo mundo’. Na hora em que ele falou isso eu perdi totalmente o meu chão”, comenta Ivan, que é homossexual assumido desde os 12 anos.

- Suzy Rêgo: "Conheço casais felizes que se relacionam com outras pessoas"

Ainda assim, o jovem diz que não é 100% contra namorar alguém que não é gay assumido, desde que isso não seja um conflito para a pessoa e nem atrapalhe o relacionamento. “Tem uma única pergunta que eu faço: ‘Você tem certeza do que quer fazer da sua vida?’. Se a pessoa tem, beleza. Mas se ficar confusa, aí não”, diz.

Para a terapeuta de casais Silvana Rangel, a atitude de Ivan está correta. Tentar se poupar de situações que possam ser difíceis de administrar no futuro não é ser extremista, e sim um sinal de que você tem autoestima e sabe muito bem o que consegue e o que não consegue encarar.

Para quem está em um relacionamento com alguém não assumido, a dica é que sempre haja diálogo aberto entre os dois. Quem não é assumido precisa ser sincero com o parceiro e dizer até que ponto pensa em mudar a situação ou não, enquanto o outro tem o papel de entender e decidir se aceita ou não viver essa situação infinitamente ou mesmo esperar pelo momento em que o outro decidir se abrir.

- Brasileiro se casa com príncipe italiano no Rio e recebe título de nobreza

“Eu conheço um caso em que a pessoa diz ‘Qualquer dia eu assumo’. É aquela história: quando a gente não quer visitar a nossa tia, a gente fala que está sem tempo. Na verdade, ela está querendo ganhar tempo, tentando evitar o que é inevitável”, comenta a psicóloga.

No entanto, Silvana lembra que não é papel de ninguém pressionar a outra pessoa a se assumir. “Independente do tipo de relacionamento, nada justifica forçar alguém a fazer algo”, diz.

Segundo ela, quando alguém se coloca na posição de não assumir, na verdade está com medo de arcar com as consequências. “Se as pessoas tiverem só um pouquinho de coragem para mostrar o que têm no coração, será o primeiro passo em direção à liberdade. O respeito por si próprio é o início da perda do medo.”

Foi assim que aconteceu com Roberta Macedo, de 25 anos, que conheceu sua mulher quando ela ainda não era assumida, mas nunca a forçou a nada. Com o tempo, a parceira foi percebendo o quanto o fato de não viver sua história abertamente estava estragando o relacionamento e, por conta própria, decidiu ir contando aos poucos para os amigos e a família. Não dá para saber o que teria acontecido se a parceira continuasse enrustida. Mas não deixa de ser uma prova de amor dar esse passo para investir no casamento.



Local onde seria celebrado casamento gay é incendiado no Rio Grande do Sul

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iG São Paulo

Administradores do CTG já haviam recebido ameaças de pessoas contra o casamento homoafetivo

O Centro de Tradições Gaúcha (CTG) Sentinelas do Planalto, em Santana do Livramento (RS), foi incendiado na madrugada desta quinta-feira (11). O local sediará um casamento coletivo no próximo dia 13, com a participação de um casal homoafetivo. A suspeita é de que o incêndio tenha sido criminoso.

- Corpo de jovem gay é encontrado com bilhete: "Vamos acabar com essa praga"

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o fogo tomou conta do palco principal do CTG por volta de 0h30 e só foi controlado às 3h30. Não houve registro de feridos.

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A administração do local já havia sofrido ameaças de incêndio de pessoas que eram contra a celebração de casamentos gays, o que fez com que outros casais homoafetivos que estavam inscritos desistissem da cerimônia, restando apenas um além dos 28 casais heterossexuais.


População presta homenagem a gay encontrado morto e prepara protestos

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iG São Paulo

João Antônio Donati, gay declarado, foi encontrado em um terreno baldio em Goiás com um saco plástico dentro da boca

O corpo de João foi encontrado num terreno baldio, com sinais de violência. De acordo com a delegacia de Inhumas, ele tinha um saco plástico na boca

O corpo de João foi encontrado num terreno baldio, com sinais de violência. De acordo com a delegacia de Inhumas, ele tinha um saco plástico na boca

Foto: Reprodução

O site 'Gay Star News' destacou a estimativa do Grupo Gay Bahia de que um homossexual é morto a cada 36 horas no País

O site 'Gay Star News' destacou a estimativa do Grupo Gay Bahia de que um homossexual é morto a cada 36 horas no País

Foto: Reprodução

O site 'Pink News', do Reino Unido, destacou o fato de que crimes homofóbicos e transfóbicos são comuns no Brasil

O site 'Pink News', do Reino Unido, destacou o fato de que crimes homofóbicos e transfóbicos são comuns no Brasil

Foto: Reprodução

A revista Antivurs, maior veículo LGBT da Grécia, também destacou a morte brutal de João Donati

A revista Antivurs, maior veículo LGBT da Grécia, também destacou a morte brutal de João Donati

Foto: Reprodução

O site 'Digital Journal' também noticiou o assassinato de João Antônio Donati

O site 'Digital Journal' também noticiou o assassinato de João Antônio Donati

Foto: Reprodução

População prepara protestos em diversos locais do País contra a homofobia e em homenagem a João Donatti

População prepara protestos em diversos locais do País contra a homofobia e em homenagem a João Donatti

Foto: Reprodução/Facebook

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Foto: Reprodução/Facebook

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Foto: Reprodução/Facebook

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Foto: Reprodução/Facebook

João e uma amiga em foto de seu Facebook

João e uma amiga em foto de seu Facebook

Foto: Reprodução

João Antonio Donati

João Antonio Donati

Foto: Reprodução

João Antonio Donati em foto do Facebook

João Antonio Donati em foto do Facebook

Foto: Reprodução

João tinha 18 anos e vivia em Inhumas, na região metropolitana de Goiânia

João tinha 18 anos e vivia em Inhumas, na região metropolitana de Goiânia

Foto: Reprodução

O corpo de João Antonio amanheceu em um terreno baldio

O corpo de João Antonio amanheceu em um terreno baldio

Foto: Reprodução

No Facebook, as mensagens dos amigos desejam paz e força para a família

No Facebook, as mensagens dos amigos desejam paz e força para a família

Foto: Reprodução

A notícia de que um jovem gay de 18 anos foi assassinado em Goiás causou indignação entre os internautas e atos de protesto estão marcados para vários lugares do País.

O corpo de João Antônio Donati foi encontrado em um terreno baldio em Inhumas, região metropolitana de Goiânia, na última quarta-feira (11). Ele tinha sinais de violência e um saco plástico dentro da boca.

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Em seu perfil no facebook, amigos e internautas postaram mensagens de apoio à família de João e se mostraram perplexos com o assassinato. Também pelas redes sociais, atos de protesto contra o caso estão sendo organizados em São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia e Lavras, para este final de semana.

- Jovem gay é assassinado com requintes de violência em Inhumas, Goiás

Responsável pelo caso, o delegado Humberto Teófilo vai apurar as motivações do homicídio, mas não há dúvidas de que se trata de crime de homofobia. “Vamos averiguar o caso para sabermos se o crime tem ligação com sentimentos negativos em relação a pessoas homossexuais”, disse ele.


Imprensa internacional destaca assassinato de jovem gay no Brasil

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iG São Paulo

Morte de João Antônio Donati, encontrado em terreno baldio, ganhou atenção das maiores publicações LGBTs do mundo

O assassinato de João Antônio Donati, de 18 anos, ganhou a atenção de alguns dos principais veículos de comunicação LGBT no mundo. O site "Pink News", a maior publicação LGBT do Reino Unido, destacou o fato de que crimes homofóbicos e transfóbicos são comuns no Brasil e relembrou outros dois casos de gays mortos em ataques homofóbicos no País.

Leia: População presta homenagem a gay encontrado morto e prepara protestos

O corpo de Donati, que era gay declarado, foi encontrado em um terreno baldio em Inhumas, região metropolitana de Goiânia, na última quarta-feira (11). Ele tinha sinais de violência e um saco plástico dentro da boca. 

O site "Gay Star News" destacou a estimativa do Grupo Gay Bahia de que um homossexual é morto a cada 36 horas no País, e que em 70% dos casos as investigações não são concluídas pelas autoridades.

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Em seu perfil no facebook, amigos e internautas postaram mensagens de apoio à família de João e se mostraram perplexos com o assassinato. Também pelas redes sociais, atos de protesto contra o caso estão sendo organizados em São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia e Lavras, para este final de semana.


"Deus ama os gays": outdoor aparece em cidade americana onde igreja os hostiliza

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iG São Paulo

Página humorística de "Deus" no Facebook, com verba levantada por site de financiamento coletivo, ergueu o display com a frase em Topeka, capital do estado de Kansas

Mensagem de outdoor erguido em Topeka, Kansas: Deus ama os gays

Mensagem de outdoor erguido em Topeka, Kansas: Deus ama os gays

Foto: Reprodução

Página de humor

Página de humor "God", no Facebook, onde Deus troca mensagens com quase 2 milhões de seguidores

Foto: Reprodução

Um dos posts de Deus: a ciência te transporta até a lua, a religião te faz voar contra a parede

Um dos posts de Deus: a ciência te transporta até a lua, a religião te faz voar contra a parede

Foto: Reprodução

Sede da Westboro Baptist Church, a cidade de Topeka está sob a influência do discurso extremo da igreja contra a população LGBT.

Com fundo levantado por meio de financiamento coletivo na plataforma de crowdfunding Indiegogo, a página do Facebook "God", onde "Deus" deixa mensagens para perto de 2 milhões de seguidores, iniciou uma campanha na cidade. A primeira ação foi a instalação de outdoor com a frase "God Loves Gays" (Deus ama os gays).

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"Eles (a igreja) carregam uma mensagem, carregada pelo ódio, de que Deus odeia os gays. Esta mentira do mal vem sendo disseminada pelo mundo por fanáticos como eles há milhares de anos. Chegou a hora de mostrarmos que está errado. Deus ama gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros!", dizem no site os organizadores da campanha.

Novos outdoors virão: o projeto reuniu até o momento mais de US$ 80 mil, quando a meta era captar U$ 50 mil. Mais letreiros como este serão erguidos em vários pontos dos Estados Unidos.



Campanha VoteLGBT convoca participação de comunidade, amigos e parentes em video

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iG São Paulo

A campanha #voteLGBT organizou em site os candidatos pró-LGBT e suas propostas para esta eleição. O video é um desdobramento da campanha lançada na segunda (8)


Quer fazer um selfie que vai te deixar muito bem na foto? A ideia é simples e muita coisa que fez grande diferença começou assim. Quem é LGBT, parente, amigo ou simpatizante da causa, faz uma foto segurando uma plaquinha onde se lê: #voteLGBT. Aí posta a foto na página Participe do Video no Facebook, ou manda para o email votelgbt@gmail.com com o título: Colaboração vídeo #VoteLGBT. Você vai participar do video #voteLGBT e dar força para as campanhas dos candidatos que têm propostas que beneficiam a comunidade LGBT.

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"Depois de mais um caso de violência homofóbica como o desse menino que morreu em Goiás, é importante para o Brasil inteiro, e não apenas para a comunidade, que tenhamos representantes no legislativo que possam brigar por uma lei que criminalize a homofobia. Ser um país sem esse tipo de lei é ser um país ainda longe do desenvolvimento", diz a jornalista Carol Almeida, colaboradora do projeto #voteLGBT .



Morte em Goiás e incêndio no RS: Ideli Salvatti defende criminalizar homofobia

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Agência Brasil

Ministra da Secretaria de Direitos Humanos apoia legislação que puna casos em que a "questão homofóbica se manifeste"

Agência Brasil

O corpo de João foi encontrado num terreno baldio, com sinais de violência. De acordo com a delegacia de Inhumas, ele tinha um saco plástico na boca

O corpo de João foi encontrado num terreno baldio, com sinais de violência. De acordo com a delegacia de Inhumas, ele tinha um saco plástico na boca

Foto: Reprodução

O site 'Gay Star News' destacou a estimativa do Grupo Gay Bahia de que um homossexual é morto a cada 36 horas no País

O site 'Gay Star News' destacou a estimativa do Grupo Gay Bahia de que um homossexual é morto a cada 36 horas no País

Foto: Reprodução

O site 'Pink News', do Reino Unido, destacou o fato de que crimes homofóbicos e transfóbicos são comuns no Brasil

O site 'Pink News', do Reino Unido, destacou o fato de que crimes homofóbicos e transfóbicos são comuns no Brasil

Foto: Reprodução

A revista Antivurs, maior veículo LGBT da Grécia, também destacou a morte brutal de João Donati

A revista Antivurs, maior veículo LGBT da Grécia, também destacou a morte brutal de João Donati

Foto: Reprodução

O site 'Digital Journal' também noticiou o assassinato de João Antônio Donati

O site 'Digital Journal' também noticiou o assassinato de João Antônio Donati

Foto: Reprodução

População prepara protestos em diversos locais do País contra a homofobia e em homenagem a João Donatti

População prepara protestos em diversos locais do País contra a homofobia e em homenagem a João Donatti

Foto: Reprodução/Facebook

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Foto: Reprodução/Facebook

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Foto: Reprodução/Facebook

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Foto: Reprodução/Facebook

João e uma amiga em foto de seu Facebook

João e uma amiga em foto de seu Facebook

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João Antonio Donati

João Antonio Donati

Foto: Reprodução

João Antonio Donati em foto do Facebook

João Antonio Donati em foto do Facebook

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João tinha 18 anos e vivia em Inhumas, na região metropolitana de Goiânia

João tinha 18 anos e vivia em Inhumas, na região metropolitana de Goiânia

Foto: Reprodução

O corpo de João Antonio amanheceu em um terreno baldio

O corpo de João Antonio amanheceu em um terreno baldio

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No Facebook, as mensagens dos amigos desejam paz e força para a família

No Facebook, as mensagens dos amigos desejam paz e força para a família

Foto: Reprodução

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), Ideli Salvatti, defendeu uma legislação "adequada para coibir e punir os casos em que a questão homofóbica se manifeste", em entrevista à Agência Brasil. Nesta quinta-feira (11), dois casos trouxeram à tona o preconceito contra homossexuais: o incêndio no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Sentinelas do Planalto, em Santana de Livramento (RS), onde haveria uma cerimônia coletiva, com o casamento de 28 casais heterossexuais e de duas mulheres, e o assassinato do jovem João Antônio Donati, em Inhumas (GO).

"Não foi fácil aprovar uma lei criminalizando o racismo, como também não foi fácil aprovar uma lei como a Maria da Penha, e não é fácil aprovar uma lei que criminalize a homofobia", disse a ministra. "Mas exatamente o debate com a sociedade, a posição do STF [Superior Tribunal Federal] adotata em 2011, que garante direitos à comunidade LGBT, servem de parâmetro e de incentivo para que a gente continue fazendo o debate no Congresso Nacional até que a gente possa ter um avanço na legislação".

Ideli lamentou que casos de homofobia continuem acontecendo no Brasil. "Se bater em mulher é crime, se bater ou xingar alguém de macaco [é crime], também é crime você matar ou incendiar para punir ou impedir que alguém, pela sua orientação sexual, possa viver com dignidade. Para nós é equivalente ao direito de não sofrer descriminação ou preconceito". A ministra diz que a secretaria acompanha os casos e que ela tentará ir ao casamento do casal de mulheres, que ocorrerá no sábado (13).

Nesta tarde, a Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos do Rio Grande do Sul divulgou nota repudiando "a atitude homofóbica de um pequeno grupo de pessoas da cidade de Santana do Livramento, na fronteira oeste do estado, frente à união matrimonial coletiva que ocorreria no Centro de Tradição Gaúcha (CTG) Sentinelas do Planalto".

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Para a secretária, Juçara Dutra Vieira e a coordenadora da Diversidade Sexual, Marina Reidel, "fica claro que a atitude configura-se em um crime de homofobia, pois havia um casal homossexual que participaria da cerimônia".

O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Carlos Magno Fonseca, lamentou ambos os casos: "O mais triste é que ainda estejam acontecendo, no século 21, situações tão bárbaras no nosso país". Entre 2013 e 2014 foram documentados 312 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no Brasil, de acordo com relatório divulgado pelo Grupo Gay da Bahia. Os números representam um assassinato a cada 28 horas.

"Esses dados nos assustam, mas se fosse uma pessoa só estaríamos revoltados da mesma forma. Os crimes de homofobia têm característica forte de que não basta só matar, é preciso manifestar o ódio", acrescentou Fonseca.

Alvo de polêmicas no Congresso, o Projeto de Lei Complementar (PLC) 122/2006, que criminaliza a homofobia, desde o ano passado tramita em conjunto com a proposta do novo Código Penal, o Projeto de Lei do Senado 236/2012, sem prazo para ser votado. O PLC 122, da deputada Iara Bernardi (PT-SP), foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 2006 e desde então aguarda exame no Senado.

*Com informações da Agência Senado



Para advogado, morte de jovem gay deveria mobilizar população

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Ana Ribeiro

Caso de João Antônio Donati, assassinado em Goiás, lembra a morte de chileno gay, que acarretou na criminalização da homofobia no país devido à pressão da população

O corpo de João foi encontrado num terreno baldio, com sinais de violência. De acordo com a delegacia de Inhumas, ele tinha um saco plástico na boca

O corpo de João foi encontrado num terreno baldio, com sinais de violência. De acordo com a delegacia de Inhumas, ele tinha um saco plástico na boca

Foto: Reprodução

O site 'Gay Star News' destacou a estimativa do Grupo Gay Bahia de que um homossexual é morto a cada 36 horas no País

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Foto: Reprodução

O site 'Pink News', do Reino Unido, destacou o fato de que crimes homofóbicos e transfóbicos são comuns no Brasil

O site 'Pink News', do Reino Unido, destacou o fato de que crimes homofóbicos e transfóbicos são comuns no Brasil

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A revista Antivurs, maior veículo LGBT da Grécia, também destacou a morte brutal de João Donati

A revista Antivurs, maior veículo LGBT da Grécia, também destacou a morte brutal de João Donati

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O site 'Digital Journal' também noticiou o assassinato de João Antônio Donati

O site 'Digital Journal' também noticiou o assassinato de João Antônio Donati

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População prepara protestos em diversos locais do País contra a homofobia e em homenagem a João Donatti

População prepara protestos em diversos locais do País contra a homofobia e em homenagem a João Donatti

Foto: Reprodução/Facebook

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Foto: Reprodução/Facebook

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Foto: Reprodução/Facebook

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Foto: Reprodução/Facebook

João e uma amiga em foto de seu Facebook

João e uma amiga em foto de seu Facebook

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João Antonio Donati

João Antonio Donati

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João Antonio Donati em foto do Facebook

João Antonio Donati em foto do Facebook

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João tinha 18 anos e vivia em Inhumas, na região metropolitana de Goiânia

João tinha 18 anos e vivia em Inhumas, na região metropolitana de Goiânia

Foto: Reprodução

O corpo de João Antonio amanheceu em um terreno baldio

O corpo de João Antonio amanheceu em um terreno baldio

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No Facebook, as mensagens dos amigos desejam paz e força para a família

No Facebook, as mensagens dos amigos desejam paz e força para a família

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Assim como aconteceu no Chile, o assassinato brutal de um jovem gay em Goiás deveria mobilizar a população no Brasil para que pressionar pela aprovação da lei que criminaliza a homofobia, aponta Dimitri Sales, advogado de causas LGBTs.

- Morte em Goiás e incêndio no RS: Ideli Salvatti defende criminalizar homofobia

A morte de João Antônio Donati, cujo corpo foi encontrado na última quarta-feira (11) em um terreno baldio com um saco plástico na boca, em Inhumas (GO), lembra a trágica história do chileno Daniel Zamudio. O jovem foi cruelmente torturado durante 6 horas por quatro homens em Santiago, capital chilena, e morreu 25 dias depois por consequência dos ferimentos graves. A sua morte, no entanto, não foi em vão e mobilizou a população a pressionar o governo, que aprovou a criminalização da homofobia no país.

Segundo Dimitri, a não ser que algum fato (que tal o assassinato de João?) seja capaz de mobilizar a sociedade, está muito distante o dia em que a homofobia será criminalizada no Brasil. “Na ausência da lei que criminaliza a homofobia, o caso de João Antônio será julgado como homicídio simples. Se a homofobia fosse crime, a polícia poderia encaminhar a investigação numa linha mais clara”, comenta.

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O advogado se lembra do caso do professor gay de filosofia Alessandro Faria, que foi agredido na Rua da Consolação, em São Paulo, por cinco skinheads. “Os criminosos foram identificados, mas levamos 15 dias para convencer o promotor, que não se sentia autorizado a promover a prisão daqueles skinheads, porque não havia uma lei que tipificasse aquela conduta”.

O único projeto de lei que criminalizava a homofobia no Brasil (PL 122) foi juntado ao projeto de reforma do Código Penal Federal.

- Imprensa internacional destaca assassinato de jovem gay no Brasil

Dimitri também aponta que o incêndio que atingiu o Centro de Tradições Gaúcha (CTG) Sentinelas do Planalto, em Santana do Livramento (RS), na madrugada desta quinta-feira (11), também seria melhor apurado pelas autoridades se a homofobia fosse um crime no País. O local iria sediar um casamento gay neste sábado (13) e a polícia suspeita que o fogo tenha sido provocado por um ato criminoso. “Mesmo sem vítimas, é um crime de ódio. São dois casos paralelos que mostram a urgência de criminalizar a homofobia”, conclui o advogado.


Mesmo após incêndio, casamento gay acontecerá em CTG do Rio Grande do Sul

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Agência Brasil

Perícia encontrou indícios de que um coquetel molotov teria causado o incêndio, aumentando as suspeitas de ato criminoso por parte de pessoas contra o casamento homoafetivo

O incêndio que destruiu o palco principal do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Sentinelas do Planalto, de Santana de Livramento (RS), na madrugada do dia 11, não foi o suficiente para acabar com os sonhos do casal gay que se casará neste sábado (13) junto com outros 28 casais heterossexuais. Segundo declarações do presidente do CTG, Gilbert Gisler, e a juíza Carine Labres, a celebração coletiva continua confirmada.

Peritos do Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul encontraram restos de uma garrafa com vestígios de gasolina entre os destroços do CTG. Segundo a delegada Giovana Muller, o laudo pericial ainda não foi concluído. “Considerando todo o contexto, isso praticamente elimina a hipótese de se tratar de um incêndio culposo [não intencional]”, declarou a delegada, referindo-se aos boatos, ameaças e críticas que surgiram após a diretora do Foro de Livramento, juíza Carine Labres, propor que o casamento coletivo fosse celebrado no CTG.

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Assim como a delegada Michele Mendes Arigony, da Delegacia de Pronto-Atendimento (DPPA), já havia revelado, Giovana confirmou que testemunhas afirmaram, extraoficialmente, ter visto pessoas estranhas circulando pelo local pouco antes do início do incêndio. “Mas ainda não conseguimos avançar e confirmar algumas informações preliminares, como a de que quatro pessoas estariam em um carro cuja placa teria sido anotada. Continuamos checando tudo isso”.

Com a hipótese de incêndio criminoso quase confirmada, aumenta a suspeita de que o crime tenha sido praticado por pessoas contrárias à presença de um casal homossexual na solenidade no CTG, no dia que marca o início das comemorações da Semana Farroupilha e das homenagens ao general Bento Gonçalves da Silva, líder da revolução que buscava a independência da então província do Rio Grande do Sul do Império. Bento Gonçalves é o símbolo da valentia gaúcha.

Embora esse seja o primeiro casamento previsto para ocorrer em um centro de tradições gaúcha, um primeiro casamento homoafetivo foi celebrado, em março deste ano, durante uma cerimônia coletiva promovida pelo Poder Judiciário gaúcho, na comarca de Santana do Livramento.

Por meio das redes sociais, o presidente do CTG, Gilbert Gisler, lamentou o ocorrido. “Sinto-me triste, magoado, indignado. São 30 anos de história [do centro]”, salientou.


Gol do Corinthians: time divulga manifesto anti racismo e homofobia no Facebook

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iG São Paulo

Boa, Timão! Equipe paulistana mostrou consciência social e propriedade ao declarar que não está conivente (ou indiferente) com os casos de ataques racistas e crimes homofóbicos

"Aqui é o time do povo, do povo, para o povo", começa o manifesto que o time do Corinthians divulgou em sua página oficial no Facebook.

O texto está aí ao lado para quem quiser ler. É uma iniciativa nobre em momentos de ataques no campo e fora dele, de violência gratuita, de crimes bárbaros. "Aqui não tem pobre, rico, negro ou branco", diz o manifesto, em alusão clara ao caso que aconteceu no estádio do Grêmio na partida Grêmio X Santos em Porto Alegre.

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Para quem estava em Marte, a torcida gremista xingou o jogador santista Aranha de macaco. Uma torcedora especialmente ficou marcada pelo episódio, porque foi resistrada pelas câmeras da TV. Feio, né?

Estamos com o manifesto: racismo não tá com nada. Mas a parte que mais agradou o iGay, temos que confessar, é onde ele diz que "aqui não há, e nem pode haver, homofobia. Pelo fim do grito de 'bicha' no tiro de meta do goleiro adversário. Porque a homofobia, além, de ir contra o princípio de igualdade que está no DNA do corinthiano, ainda pode prejudicar o Timão." 

É isso aí. 



  

 


Assassino de João Antônio Donati confessa crime: fez sexo com ele e o matou

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iG São Paulo

O autor do crime tem 20 anos e perdeu seu documento de identidade em local próximo ao que o corpo foi encontrado

Foi preso na tarde desta sexta-feira (12), em Inhumas, região metropolitana de Goiânia, um rapaz de 20 anos suspeito de matar o jovem João Antônio Donati, 18 anos. Segundo a polícia disse ao G1, o suspeito confessou o crime depois que seu documento de identidade foi encontrado próximo ao local onde o corpo amanheceu nesta quarta-feira (10), em um terreno baldio.

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De acordo com o delegado que estava conduzindo o caso, Humberto Teófilo, o jovem trabalhava numa fazenda da região, em uma plantação de tomates. Em depoimento, ele disse que manteve uma relação sexual com João no mesmo terreno onde ocorreu o crime.

"Após a relação, ele se desentenderam e partiram para luta corporal. Ele matou o João asfixiado, pegou o papel que estava em um lixo e colocou na boca dele, segundo ele, porque estava 'muito nervoso'", contou o delegado ao G1. O suspeito afirmou que não conhecia a vítima e que não é homossexual, mas que já se relacionou com outros homens. 



Pastor Malafaia queria tuitaço contra ativismo gay: provocou um contra si mesmo

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iG São Paulo

Presidente Dilma fez uma contra-convocação à proposta de Malafaia e a hashtag #MenosÓdioMalafaia, contra o discurso do ódio, da homofobia e da ignorância, teve grande adesão

O potencial de fogo deveria ser suficiente para provocar um incêndio nas redes sociais. De um lado, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, lançou a chama fazendo uma convocação esdrúxula para um twitaço contra o que ele classificou de “ativismo gay”. O pretexto para atacar a comunidade LGBT e de quebra a presidente Dilma era a proposta de estabelecer um 'dia da família' para substituir os atuais dia dos pais e das mães, que já não refletem com acerto a totalidade da família brasileira.

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A página oficial de Dilma Rousseff no Facebook reagiu com gasolina: convocou a militância petista a contra-atacar a iniciativa do pastor com uma hashtag de reação: #MenosÓdioMalafaia. O pastor aparentemente se esqueceu da hashtag, mas o twitaço que ele queria aconteceu mesmo, só que contra ele. Veja na galeria abaixo algumas das mensagens enviadas pelo Twitter. 

Convocação para reação na página oficial de Dilma Rousseff no Facebook

Convocação para reação na página oficial de Dilma Rousseff no Facebook

Foto: Reprodução

Tuitaço contra malafaia: primeiro lugar nos trending topics

Tuitaço contra malafaia: primeiro lugar nos trending topics

Foto: Reprodução

Tuitaço que Malafaia propôs aconteceu: só que contra ele

Tuitaço que Malafaia propôs aconteceu: só que contra ele

Foto: Reprodução

O tuitaço contra Malafaia

O tuitaço contra Malafaia

Foto: Reprodução

Tuitaço que Malafaia convocou aconteceu ao contrário

Tuitaço que Malafaia convocou aconteceu ao contrário

Foto: Reprodução

Tuitaço contra Malafaia surgiu em reação ao que ele tinha convocado

Tuitaço contra Malafaia surgiu em reação ao que ele tinha convocado

Foto: Reprodução

Tuitaço de Malafaia se virou contra ele

Tuitaço de Malafaia se virou contra ele

Foto: Reprodução

O tuitaço que Malafaia convocou aconteceu mesmo, só que contra ele

O tuitaço que Malafaia convocou aconteceu mesmo, só que contra ele

Foto: Reprodução

O tuitaço de Malafaia aconteceu, só que contra ele

O tuitaço de Malafaia aconteceu, só que contra ele

Foto: Reprodução

Malafaia não queria um tuitaço? Aí está ele, pastor

Malafaia não queria um tuitaço? Aí está ele, pastor

Foto: Reprodução

Malafaia não queria um twitaço? Foi chamado de cúmplice dos assassinos de LGBT

Malafaia não queria um twitaço? Foi chamado de cúmplice dos assassinos de LGBT

Foto: Reprodução





São Paulo lidera ranking de candidatos pró-LGBTs, segundo campanha #VoteLGBT

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Murilo Aguiar

Nenhum candidato do Acre, Alagoas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins apareceu na lista até a última sexta-feira

São Paulo é o Estado com o maior número de candidatos ao Legislativo que se dizem a favor das causas LGBTs, de acordo com o site campanha #VoteLGBT, acessado às 17h da última sexta-feira (12). São 30 candidatos a senador, deputado estadual e deputado federal, seguidos de 11 no Distrito Federal e 10 no Rio de Janeiro.

Nenhum candidato dos estados do Acre, Alagoas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins havia sido incluído ao Vote LGBT até então. 

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Segundo um dos organizadores da campanha, Marcos Visnadi, a lista ainda deve aumentar até as eleições, marcadas para o próximo dia 5 de outubro. “Todo dia recebemos dezenas de novas indicações, e conferimos uma a uma para saber quais candidatos merecem a divulgação. Não sei se conseguiremos, até o fim da campanha, saber exatamente quantos candidatos ao Legislativo brasileiro são pró-LGBT”, diz.

Visnadi aponta que o intuito do #VoteLGBT, além de listar todos os candidatos ao Legislativo que se comprometem com os direitos gays, é também o de disseminar a ideia da importância de ter políticos eleitos que sejam pró-LGBT e fomentar o debate de qual seria o melhor jeito de acabar com a homofobia e transfobia no Brasil.

“Não vamos medir esforços para viralizar ao máximo a ideia e a importância do #VoteLGBT. Estamos com vários projetos de vídeo, texto e ilustração. Quem quiser colaborar, é só escrever pra gente”, comenta.

- Campanha VoteLGBT convoca participação de comunidade em video

A página da campanha na interneté constantemente atualizada, para inserir novos candidatos que se propõem a defender causas LGBTs caso sejam eleitos. Para ser incluído no site, o candidato precisa enviar para o material de campanha (físico ou virtual) que comprove o compromisso com a causa LGBT e também responder as questões propostas por eles.


Ato em memória de gay assassinado tem presença de Eduardo Jorge e Laerte em SP

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iG São Paulo

Cerca de 500 pessoas prestaram homenagem a João Antônio Donati e pediram pela criminalização da homofobia

O ato público em memória de João Antônio Donati, assassinado na última quarta-feira (10), reuniu cerca de 500 pessoas no Largo do Arouche, em São Paulo, na noite deste sábado (13). Entre homenagens ao jovem homossexual e pedidos de criminalização da homofobia, o candidato à presidência Eduardo Jorge (PV) discursou a favor das causas LGBTs.

Além do presidenciável, a cartunista Laerte e o ator Jairo Camilo também compareceram ao ato. Segundo o advogado Dimitri Sales, especialista em causas LGBTs e que também estava no protesto, além da criminalização da homofobia, o ato também pediu visibilidade aos atos de violência contra os transexuais e travestis.

Entenda o caso

O corpo de João Antônio Donati, de 18 anos, foi encontrado em um terreno baldio em Inhumas, região metropolitana de Goiânia, na última quarta-feira (11). Ele tinha sinais de violência e um saco plástico dentro da boca.

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O suspeito pelo crime foi preso na tarde de sexta-feira (12) depois que seu documento de identidade foi encontrado próximo ao local onde o corpo amanheceu. De acordo com o delegado que estava conduzindo o caso, Humberto Teófilo, o jovem trabalhava numa fazenda da região, em uma plantação de tomates. Em depoimento, ele disse que manteve uma relação sexual com João no mesmo terreno onde ocorreu o crime.

"Após a relação, ele se desentenderam e partiram para luta corporal. Ele matou o João asfixiado, pegou o papel que estava em um lixo e colocou na boca dele, segundo ele, porque estava 'muito nervoso'", contou o delegado ao G1. O suspeito afirmou que não conhecia a vítima e que não é homossexual, mas que já se relacionou com outros homens.

O corpo de João foi encontrado num terreno baldio, com sinais de violência. De acordo com a delegacia de Inhumas, ele tinha um saco plástico na boca

O corpo de João foi encontrado num terreno baldio, com sinais de violência. De acordo com a delegacia de Inhumas, ele tinha um saco plástico na boca

Foto: Reprodução

O site 'Gay Star News' destacou a estimativa do Grupo Gay Bahia de que um homossexual é morto a cada 36 horas no País

O site 'Gay Star News' destacou a estimativa do Grupo Gay Bahia de que um homossexual é morto a cada 36 horas no País

Foto: Reprodução

O site 'Pink News', do Reino Unido, destacou o fato de que crimes homofóbicos e transfóbicos são comuns no Brasil

O site 'Pink News', do Reino Unido, destacou o fato de que crimes homofóbicos e transfóbicos são comuns no Brasil

Foto: Reprodução

A revista Antivurs, maior veículo LGBT da Grécia, também destacou a morte brutal de João Donati

A revista Antivurs, maior veículo LGBT da Grécia, também destacou a morte brutal de João Donati

Foto: Reprodução

O site 'Digital Journal' também noticiou o assassinato de João Antônio Donati

O site 'Digital Journal' também noticiou o assassinato de João Antônio Donati

Foto: Reprodução

População prepara protestos em diversos locais do País contra a homofobia e em homenagem a João Donatti

População prepara protestos em diversos locais do País contra a homofobia e em homenagem a João Donatti

Foto: Reprodução/Facebook

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Foto: Reprodução/Facebook

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Foto: Reprodução/Facebook

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Amigos e internautas prestam homenagem a João Antônio Donati

Foto: Reprodução/Facebook

João e uma amiga em foto de seu Facebook

João e uma amiga em foto de seu Facebook

Foto: Reprodução

João Antonio Donati

João Antonio Donati

Foto: Reprodução

João Antonio Donati em foto do Facebook

João Antonio Donati em foto do Facebook

Foto: Reprodução

João tinha 18 anos e vivia em Inhumas, na região metropolitana de Goiânia

João tinha 18 anos e vivia em Inhumas, na região metropolitana de Goiânia

Foto: Reprodução

O corpo de João Antonio amanheceu em um terreno baldio

O corpo de João Antonio amanheceu em um terreno baldio

Foto: Reprodução

No Facebook, as mensagens dos amigos desejam paz e força para a família

No Facebook, as mensagens dos amigos desejam paz e força para a família

Foto: Reprodução




Ato convocado pelas redes sociais pede a criminalização da homofobia

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Agência Brasil

Manifestantes no Rio de Janeiro querem provar que "não são pragas", mas pessoas com anseios, amores

Agência Brasil

Ato contra a LGBTfobia e criminalização da homofobia no Rio

Ato contra a LGBTfobia e criminalização da homofobia no Rio

Foto: Agência Brasil

Ato contra a LGBTfobia e criminalização da homofobia no Rio

Ato contra a LGBTfobia e criminalização da homofobia no Rio

Foto: Agência Brasil

Ato contra a LGBTfobia e criminalização da homofobia no Rio

Ato contra a LGBTfobia e criminalização da homofobia no Rio

Foto: Agência Brasil

Ato contra a LGBTfobia e criminalização da homofobia no Rio

Ato contra a LGBTfobia e criminalização da homofobia no Rio

Foto: Agência Brasil

Ato contra a LGBTfobia e criminalização da homofobia no Rio

Ato contra a LGBTfobia e criminalização da homofobia no Rio

Foto: Agência Brasil

Ato contra a LGBTfobia e criminalização da homofobia no Rio

Ato contra a LGBTfobia e criminalização da homofobia no Rio

Foto: Agência Brasil

Ato contra a LGBTfobia e criminalização da homofobia no Rio

Ato contra a LGBTfobia e criminalização da homofobia no Rio

Foto: Agência Brasil

Ato contra a LGBTfobia e criminalização da homofobia no Rio

Ato contra a LGBTfobia e criminalização da homofobia no Rio

Foto: Agência Brasil

Ato contra a LGBTfobia e criminalização da homofobia no Rio

Ato contra a LGBTfobia e criminalização da homofobia no Rio

Foto: Agência Brasil

Convocado pelas redes sociais por Gabriel Fernandes, comovido pela morte de João Antonio Donati, jovem homossexual assassinado no último dia 10, em Inhumas, na região metropolitana de Goiânia, uma caminhada feita hoje (14) à tarde, na Orla de Copacabana, pede a criminalização da homofobia. Atos semelhantes se repetirão em diversas cidades do Brasil, “até o dia em que, se Deus quiser, a homofobia acabar”, disse Fernandes.

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O ato, salientou, não se restringia aos gays ou lésbicas assassinados diariamente em todo mundo. “É por todos nós, é pela mulher, é pelo hétero, é pelo negro, por qualquer pessoa que se sinta discriminada, que seja considerada uma praga pela sociedade”. Os manifestantes querem provar que "não são pragas", mas pessoas com anseios, amores. “A gente só quer poder andar na rua com o nosso parceiro ou parceira”, disse. Fernandes destacou também o apoio essencial que deve ser dado ao segmento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) pela família, “porque esse é o grande alicerce de todas as pessoas”.

Para a doutora em história e pesquisadora Rita Colaço, atos como o de hoje são importantes para todas as pessoas comprometidas com os direitos humanos se mobilizarem. “São anos seguidos de índices aumentando e a gente não vê uma resposta do Congresso Nacional. A gente percebe que o Congresso está sempre de costas para a rua, para aquilo que as pessoas reivindicam”. Ela lembrou que o Brasil tem leis para reprimir a discriminação por motivo religioso e por raça, “mas a discriminação aos LGBT continua à margem”.

Segundo Rita, isso é um sinal de que o Congresso entende que essa parcela da população não merece direitos. “É o único que continua à margem da Constituição”. Heterossexual, mas com parentes e amigos homossexuais, o desenhista Leslie Fontenelle avaliou que os crimes contra o segmento LGBT traduzem um discurso de ódio no Brasil. “O que está se discutindo é a criminalização do discurso de ódio, de se pregar o ódio”. Para Fontenelle, trata-se de uma questão não só homossexual, mas humana. Ele considerou que, no momento em que pessoas de visibilidade pregam ódio e violência, “a sociedade deve se levantar e dizer que isso não é aceitável”.

O coordenador especial da Diversidade Sexual do Rio de Janeiro, Carlos Tufvesson, ressaltou a importância de se participar de manifestações em prol dos direitos humanos. “A gente só vai construir um país melhor quando os direitos de todos forem respeitados”. Segundo ele, falta solidariedade hoje à população. O município do Rio de Janeiro comemorou na última semana os 18 anos da pioneira Lei de Combate à Discriminação LGBT.

- Gol do Corinthians: time divulga manifesto anti racismo e homofobia no Facebook

O deputado federal Jean Willys, também presente ao ato, observou que as pessoas devem ir para as ruas se manifestar contra crimes que quase sempre passam despercebidos e muitos deles são desqualificados como crimes homofóbicos pela própria polícia. “Movimentos como esse, espontâneos, nascidos da sociedade, são importantes por isso”. Ele concordou com Carlos Tufvesson que falta solidariedade à população, mas acrescentou que falta a honestidade de “encarar esses crimes e reconhecer a motivação homofóbica deles, porque não adianta olhar o crime, ficar chocado e desqualificar sua motivação homofóbica”.

Em uma ação conjunta das polícias Civil e Militar de Inhumas, foi preso na sexta-feira (12)Andrie Maicon Ferreira da Silva, de 20 anos, que confessou a autoria do assassinato de João Donati. Ele vai responder ao processo na prisão. Silva relatou que manteve relações sexuais com a vítima e, durante a relação, os dois se desentenderam e começaram a trocar agressões. Andrie, então, enforcou Donati, matando-o. Em seguida, colocou pedaços de plástico na boca da vítima. Em seu relato, ele explicou que o motivo do desentendimento começou quando a vítima sugeriu inverter as posições no ato sexual.


Héteros fazendo papel de gays são mais frequentes que gays interpretando héteros

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iG São Paulo

De Daniel Day Lewis a Oscar Magrini, muitos atores héteros já viveram gays no cinema, na TV e no teatro. O que não é banal, muito menos tendência, são atores homossexuais encarnando personagens heterossexuais

Heath Ledger (O segredo de brokeback mountain)

Heath Ledger (O segredo de brokeback mountain)

Foto: Reprodução

Jake Gyllenhaal (O segredo de brokeback mountain)

Jake Gyllenhaal (O segredo de brokeback mountain)

Foto: Reprodução

Philip Seymour Hoffman (Capote)

Philip Seymour Hoffman (Capote)

Foto: Reprodução

Philip Seymour Hoffman (Boogie Nights)

Philip Seymour Hoffman (Boogie Nights)

Foto: Reprodução

Philip Seymour Hoffman (Ninguém é perfeito)

Philip Seymour Hoffman (Ninguém é perfeito)

Foto: Reprodução

Woody Harrelson (Amizade colorida)

Woody Harrelson (Amizade colorida)

Foto: Reprodução

Daniel Day Lewis (Minha adorável lavanderia)

Daniel Day Lewis (Minha adorável lavanderia)

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Antônio Banderas (Filadélfia)

Antônio Banderas (Filadélfia)

Foto: Reprodução

Colin Firth (Direito de Amar)

Colin Firth (Direito de Amar)

Foto: Reprodução

Ewan McGregor (O golpista do ano)

Ewan McGregor (O golpista do ano)

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Gael Garcia Bernal (A má educação)

Gael Garcia Bernal (A má educação)

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James Franco (Milk)

James Franco (Milk)

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Jim Carrey (O golpista do ano)

Jim Carrey (O golpista do ano)

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Marcelo Serrado (Fina estampa)

Marcelo Serrado (Fina estampa)

Foto: Reprodução

Kevin Kline (Será que ele é? e De-lovely – os amores de Cole Porter)

Kevin Kline (Será que ele é? e De-lovely – os amores de Cole Porter)

Foto: Reprodução

Mateus Solano (Amor à vida)

Mateus Solano (Amor à vida)

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Paul Rudd (A razão do meu afeto)

Paul Rudd (A razão do meu afeto)

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Rodrigo Santoro (Carandiru e O golpista do ano)

Rodrigo Santoro (Carandiru e O golpista do ano)

Foto: Reprodução

Sean Penn (Milk – a voz da igualdade)

Sean Penn (Milk – a voz da igualdade)

Foto: Reprodução

Tom Hanks (Filadélfia)

Tom Hanks (Filadélfia)

Foto: Reprodução

Will Smith (Seis graus de separação)

Will Smith (Seis graus de separação)

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Mesmo no teatro, espaço mais aberto para experimentações, são raros os casos de atores gays interpretando papeis de héteros. Por que isso ocorre? Sean Hayes, o Jack do finado (e saudoso) seriado “Will & Grace”, motivou um polêmico artigo na revista Newsweek em 2010 ao viver na Broadway um tipo rústico e mulherengo na peça “Promises, Promises”. Na avaliação do articulista Ramin Setoodeh, Hayes falhava em convencer como um tipo macho e sedutor simplesmente porque sabíamos de antemão de sua homossexualidade. Para Setoodeh, a homossexualidade é parte do charme de Hayes e nesse aparente elogio, o articulista vê o ator confinado a certo perfil de personagem gay.

O bonitão Matt Bomer vive um heterossexual na série “White Colar”, mas ele já integrava o elenco da série antes de anunciar publicamente sua homossexualidade. Boatos maldosos em Hollywood dizem que ele perdeu a vaga como Christian Grey na adaptação hollywoodiana do best-seller “50 tons de cinza” justamente por ser gay. Uma nota curiosa é que ele era justamente o favorito das fãs que chegaram a criar pôsteres promocionais com o ator como Christian Grey. À época da escolha do protagonista do filme, Bomer estava nos cinemas como um striper em “Magic Mike”, personagem heterossexual.

Leia também: Atores gays são convincentes em papéis de heterossexuais, diz estudo

Zachary Quinto, outro recém-saído do armário, parece conseguir desvencilhar-se desse estigma. Em filmes como “Margin call – o dia antes do fim” (2011) e “Qual seu número?” Quinto vive heterossexuais, mas não é exatamente o protagonista desses filmes. O crítico do site IndieWire, Max o´ Connell acredita que no caso de Quinto, um ator de status consolidado com participação na franquia “Star Trek” e na série “Heroes”, a assumida homossexualidade tem menos impacto do que em um ator ainda em busca de espaço.

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Opinião semelhante tem o ator Rupert Everett, que assumiu sua homossexualidade em 2009 (doze anos depois de brilhar como o amigo gay de Julia Roberts em “O casamento do meu melhor amigo”). Os boatos circundando a sexualidade de Everett sempre existiram, mas ele interpretou heterossexuais, e pegadores, em filmes como “O marido ideal” (1999), “O clube dos mulherengos” (2001) e na série “Justiça sem limites”. Depois que saiu do armário, desabafou em uma polêmica e muito repercutida entrevista a uma rádio inglesa em 2010, Hollywood lhe fechou as portas.

Ser gay na ficção é bom para a carreira

James Franco disse outro dia que “nas circunstâncias certas” faria cenas de sexo real. O depoimento foi dado no lançamento do filme “Interior. Leather bar”, misto de documentário e ficção que co-dirigiu. Na obra, ele imagina como seriam os 40 minutos cortados do filme “Parceiros da noite” (1980), em que Al Pacino vive um policial que mergulha na cena underground gay da Nova Iorque oitentista para investigar um assassinato. Em “Uivo” (2010) e “Milk – A voz da igualdade”, James Franco viveu personagens gays e se viu às voltas com boatos sobre ser homossexual no que respondeu que “sua maior mágoa é não ser gay”. De qualquer jeito, Franco fiou-se como ícone da cena LGBT, não só por sua beleza e atitude, mas também pela defesa, no cinema e na vida, dos direitos da comunidade.

- Os filmes com temática gay mais românticos para ver a dois

Personagens gays representaram o ponto da virada para muitos atores heterossexuais em suas carreiras. Rodrigo Santoro era o galã da novela “Mulheres apaixonadas” e viver o travesti Lady Di no filme “Carandiru” (2003) foi “libertador”, nas palavras do próprio ator à época; ele voltaria a viver um gay em “O golpista do ano”, filme que ainda tinha Ewan McGregor e Jim Carrey vivendo personagens homossexuais com uma entrega elogiável.

Philip Seymour Hoffman surgiu no radar do público cinéfilo como Scoot J., o contra-regra apaixonado pelo ator pornô vivido por Mark Wahlberg em “Boogie Nights: prazer sem limites” (1997). Hoffman ainda viveria um travesti em “Ninguém é perfeito” (1999) e ganharia o Oscar ao interpretar o escritor homossexual Truman Capote no filme “Capote” (2005).

Heath Ledger, em “O segredo de Brokeback mountain” (2005), e Colin Firth, em “Direito de amar” (2009), reposicionaram suas carreiras e ganharam respeito como atores de talento dramático ao interpretarem personagens homossexuais. Ambos também foram indicados ao Oscar pelos desempenhos.

No Brasil, Mateus Solano amealhou prêmios e elogios efusivos por sua caracterização de Félix, que começou como a bicha má de“Amor à vida” e acabou mobilizando o Brasil em torno de uma improvável história de amor com Niko (Thiago Fragoso). O personagem foi tão marcante que, não só elevou o status do ator na Globo, emissora em que trabalha, como lhe rendeu férias de um ano para descansar a imagem.

O premiadíssimo Daniel Day Lewis debutou no cinema na pele de um gay que se apaixona por um paquistanês em “Minha adorável lavanderia” (1985). O filme discute o preconceito em duas frentes aliando a homossexualidade à questão da imigração.

Ser gay não necessariamente é ser feminino. Esse conceito parece encontrar resistência no seio da cultura pop. Aplaude-se o ator que renuncia a uma percepção dominante de masculinidade em favor de caracterizações majoritariamente sensíveis e fidedignas do universo gay, mas se ressente da possibilidade de dar a um ator gay a oportunidade de exercer seu ofício com a mesma liberdade. De investigar aquilo que ele não é: um homem heterossexual em um filme em que a heterossexualidade seja um elemento valioso da narrativa.


Pai gay nunca aceitou homossexualidade da filha, que era viciada e morreu aos 22

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Ana Ribeiro

Ele se sentia envergonhado pelo fato de que a garota lidava melhor com sua sexualidade do que ele, que tentou até se casar e ter filhos para esconder que era gay

A vida de Bonnie Kaye daria um livro - e deu vários. Assim como acontece na família Bolgari de "Império", a americana se casou com um homem que tem desejo por outros homens. Porém, diferente da novela, ela não tinha ideia da sexualidade do merido quando se casou. Ele se revelou gay mais tarde, quando ela era mãe de um bebê e estava grávida de outro. Ao se separar dele, teve de reconstruir a vida e entender que os fatos nem sempre são o que parecem ser - e mesmo o que nós suportaríamos que fossem.

O casamento desfeito não foi a maior dificuldade de Bonnie. Pouco antes de completar 19 anos, sua filha Jennifer foi internada em uma clínica de reabilitação para tratar um vício em heroína. Essa foi a primeira de uma dúzia de internações por que passaria até morrer, aos 22 anos.

No entanto, também foi nesse período difícil que Bonnie começou a estreitar sua relação com a filha. “Durante esta primeira temporada eu soube que Jennifer era lésbica. Ela não revelou esta informação para mim, fiquei sabendo por alguns de seus amigos quando ela fugiu da clínica com outra jovem em seu segundo mês lá”, conta.

Jennifer não contou que era lésbica para sua mãe por medo de machucá-la, mesmo sendo ensinada desde criança a ser tolerante e compreensiva com a homossexualidade, e ainda mais tendo um pai gay. “Eu era muito enfática em dizer que os gays não tinham escolha sobre homossexualidade, eles nasceram assim. Sempre fui capaz de separar minha raiva em relação à irresponsabilidade do meu ex-marido da homossexualidade”, diz.

Para Bonnie, o único problema da filha era ser viciada em drogas. Muitas pessoas, inclusive, chegavam a perguntar se a homossexualidade era o motivo de Jennifer se drogar, mas, segundo ela, esta não era a razão. A garota tinha até uma tatuagem com a palavra “orgulho” no seu braço, com todas as cores do arco-íris, e chegou a lutar ativamente pelos direitos gays e desfilou na Parada Gay da Filadélfia.

O pai gay não aceitou a filha lésbica

A maior surpresa quando Jennifer saiu do armário veio justamente de quem menos deveria se esperar. O pai da garota ficou horrorizado com a revelação da filha. “Ele ficou tão irritado que até eu fiquei chocada. Ele começou a gritar: ‘Como ela pôde fazer isso?’. Ele tinha certeza de que eram as drogas que estavam tornando ela gay ‘temporariamente’”, conta.

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Ao longo dos anos, ele criou inúmeras teorias sobre a homossexualidade de Jennifer e até tentou convencê-la de que era apenas uma "fase passageira" que mudaria se ela superasse o vício. A realidade é que ele estava envergonhado pelo fato de que a garota lidava melhor com sua sexualidade do que ele, que tentou até se casar e ter filhos para esconder que era gay.

A loucura e homofobia do pai eram tão grandes que ele chegou a acreditar que era a aparência da menina que fazia com que ela achasse que só teria chance de se relacionar com lésbicas em vez de homens heteros.

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“Acredito que ele temia que as pessoas pudessem questionar sua sexualidade escondida se soubessem que ela era gay. Ele fez questão de me dizer em várias ocasiões: ‘Não tente me culpar. Não tem nada a ver comigo. Afinal de contas, eu não nasci gay’”, comenta Bonnie.

Luta contra as drogas

Mesmo com todo o apoio da mãe, Jennifer não se livrou do vício em heroína. Em seu programa de reabilitação, a garota se envolveu com uma de suas colegas, Raina, e engataram um namoro de 11 meses. Nesse meio tempo, as duas tiveram uma recaída. Ela desenvolveu hepatite, asma crônica e uma obstrução intestinal. Jennifer morreu no dia 14 de abril de 2002

Apesar do luto e da dor de perder uma filha de forma tão trágica, Bonnie se conforta em saber que, pelo menos nos últimos três anos de sua vida, Jennifer foi quem ela realmente era, sem nunca ter sua sexualidade reprimida pela mãe.

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“Eu nunca a fiz esconder sua tatuagem ou dei qualquer indicação de que eu a amava menos ou de forma diferente por ela ser lésbica. Abracei suas amigas e nunca a fiz se sentir como se eu a julgasse, porque eu nunca julguei. Eu estava orgulhosa de que minha filha se sentiu confortável com quem ela era, pelo menos sexualmente”, avalia.

Recado da Bonnie para as leitoras

“Para todas as mães que estão lendo isso, por favor, amem seus filhos e não deixem a sexualidade ser um problema. A vida é tão preciosa e frágil. Ame seus filhos pelo que eles são. Por ter sido capaz de aceitar a homossexualidade de Jennifer, eu tenho memórias maravilhosas para me confortar a ao longo dos anos, embora eu já não a tenha comigo. E eu sempre me sinto orgulhosa de que eu era o tipo de mãe que Jennifer tinha orgulho de ter”, conclui.


"Coloca todos os gays numa ilha por 50 anos", disse vereador de MS

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iG São Paulo

Sugerindo que os gays sejam deixados em uma ilha por 50 anos, vereador Sérgio Nogueira (PSB-MS), pastor evangélico, afirmou que não é homofóbico, mas quer provocar reflexão

O vereador Sérgio Nogueira (PSB) se referiu aos gays em seu discurso na Câmara da cidade de Dourados (MS) neste segunda-feira (15). Segundo informações da rádio 94FM Dourados, ele sugeriu que os gays fossem colocados em uma ilha por 50 anos. "Bota as pessoas que pensam assim numa ilha por 50 anos e depois de 50 anos volta para ver; não vai ter mais ninguém", disse ele.

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Presidente da Comissão de Assistência Social da Câmara e pastor evangélico, o vereador entrou nesse assunto para responder ao um convite para que assistisse palestrar contra a homofobia que a Secretaria Municipal de Assistência Social organiza.

Ele afirmou que não é homofóbico. "Não podemos passar a ideia de que o anormal é normal", disse ele, que seguiu em seu discurso não-homofóbico. “Perguntaria para qualquer vereador se, podendo ser adotado, optaria por ser adotado por uma família de homossexuais. Não sou a favor da homofobia. Quero colocar a população para refletir. Isso é contra os nossos princípios.”


É chantagem, diz John Travolta sobre acusação de (mais um) suposto caso gay

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iG São Paulo

Ator responde ameaças de Douglas Gotterba, seu ex-piloto particular, que diz ter material para um livro sobre os dois. "É apenas sobre pessoas que querem dinheiro, só isso."

O ator John Travolta, 60 anos, decidiu se pronunciar sobre rumores gays que mais uma vez rondam a sua vida. Em 2012, seu ex-piloto Douglas Gotterba moveu uma ação judicial de assédio sexual contra Travolta. Segundo ele, sua motivação não era aparecer, e sim "contar a história de sua vida e das pessoas envolvidas nela".

Travolta escolheu o site "The Daily Beast" para comentar o caso. "Este é o calcanhar de Aquiles de toda celebridade (ser ameaçada por chantagistas). É apenas sobre pessoas que querem dinheiro. Só isso. Acontece em muitos níveis", disse Travolta. "Não me importo muito com acusações. Há os que preferem atacar de volta, mas eu deixo a imprensa falar o que quiser, porque não posso controlar isso."

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Gotterba, que trabalhou como piloto particular do ator por seis anos na década de 80, alega que eles tinham um envolvimento romântico, no que vem a ser mais um rumor sobre a sexualidade de Travolta. O ator disse que passou a se incomodar mais com fofocas depois da morte de seu filho Jett, que morreu em 2009 aos 16 anos. Alguns tablóides chegaram a publicar que Jett foi encontrado pelo babá Jeff Kathrein, que era supostamente amante deTravolta.


"Eu me ofendo mais com as notícias desde a perda do meu filho", disse Travolta. "Na ocasião eu me senti pior do que nunca tinha me sentido. Entendo que notícias sexuais sempre podem interessar alguém, mas fiquem longe da família. Parte da mídia foi muito baixa, pegou muito pesado na morte do Jett."


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