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Veja os cantores que se assumiram gays

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iG São Paulo

Steve Grand ganhou fama internacional por ser o primeiro cantor do estilo country abertamente homossexual, mas muitos outros artistas da música saíram do armário antes dele. Veja na galeria

Os cantores gays que saíram do armário

Os cantores gays que saíram do armário

Foto: Getty Images/Divulgação

“Eu sou um homem gay abençoado”, com essas palavras Ricky Martin se assumiu em uma carta publicada em seu site, em 2010

“Eu sou um homem gay abençoado”, com essas palavras Ricky Martin se assumiu em uma carta publicada em seu site, em 2010

Foto: Getty Images

Ellen Oléria venceu o reality show

Ellen Oléria venceu o reality show "The Voice" e comemorou a vitória ao lado da namorada

Foto: André Giorgi

“Não tem nada de errado em ir pra cama com alguém do mesmo sexo que o seu”, disse Elton John, em 1976

“Não tem nada de errado em ir pra cama com alguém do mesmo sexo que o seu”, disse Elton John, em 1976

Foto: Getty Images

Daniela Mercury se assumiu gay em abril de 2013, quando revelou seu relacionamento com a jornalista Malu Verçosa

Daniela Mercury se assumiu gay em abril de 2013, quando revelou seu relacionamento com a jornalista Malu Verçosa

Foto: AgNews

George Michael saiu do armário numa entrevista para a CNN, em 1988: “Não sinto vergonha, nem acho que deveria”

George Michael saiu do armário numa entrevista para a CNN, em 1988: “Não sinto vergonha, nem acho que deveria”

Foto: Getty Images

Um dos artistas mais importantes do Brasil, Ney Matogrosso teve um romance famoso com o cantor Cazuza

Um dos artistas mais importantes do Brasil, Ney Matogrosso teve um romance famoso com o cantor Cazuza

Foto: Ag News

Embora mantenha discrição sobre sua vida pessoal, Zélia Duncan nunca escondeu que é lésbica

Embora mantenha discrição sobre sua vida pessoal, Zélia Duncan nunca escondeu que é lésbica

Foto: AgNews/Alex Palarea e Roberto Filho

Em 2012, Mika saiu do armário e confirmou que suas canções falam do amor entre dois homens

Em 2012, Mika saiu do armário e confirmou que suas canções falam do amor entre dois homens

Foto: Getty Images

Em 2007, Marina Lima declarou ao extinto Jornal da Tarde:

Em 2007, Marina Lima declarou ao extinto Jornal da Tarde: "O mundo todo é gay"

Foto: Amauri Nehn/AgNews

Em 2008, Michael Stipe, líder do REM, pôs fim às especulações se assumindo gay

Em 2008, Michael Stipe, líder do REM, pôs fim às especulações se assumindo gay

Foto: Getty Images

Intérprete de uma personagem lésbica na série “Pé na Cova”, Mart’nália é assumida também fora das telas

Intérprete de uma personagem lésbica na série “Pé na Cova”, Mart’nália é assumida também fora das telas

Foto: Francisco Cepeda/AgNews

Adriana Calcanhotto oficializou sua união estável de mais de 20 anos com a cineasta Susana de Moraes, em 2010

Adriana Calcanhotto oficializou sua união estável de mais de 20 anos com a cineasta Susana de Moraes, em 2010

Foto: AgNews

Um dos integrantes do grupo mexicano RBD, Christian Chávez se assumiu gay em 2007

Um dos integrantes do grupo mexicano RBD, Christian Chávez se assumiu gay em 2007

Foto: Getty Images

Maria Gadú namora a produtora Lua Leça

Maria Gadú namora a produtora Lua Leça

Foto: AgNews

Em 2009, Adam Lambert, do “American Idol”, disse que era gay numa entrevista à Rolling Stone

Em 2009, Adam Lambert, do “American Idol”, disse que era gay numa entrevista à Rolling Stone

Foto: Getty Images

"Sim, eu sou gay". Clay Aiken, também do "American Idol", fez essa declaração na capa da revista People, em 2008

"Sim, eu sou gay". Clay Aiken, também do "American Idol", fez essa declaração na capa da revista People, em 2008

Foto: Getty Images

Numa rede social, o rapper Frank Ocean disse que o primeiro amor de sua vida foi por um homem

Numa rede social, o rapper Frank Ocean disse que o primeiro amor de sua vida foi por um homem

Foto: Getty Images

Rufus Wainwright, que esteve no Brasil em maio de 2013, sempre foi claro a respeito de sua sexualidade

Rufus Wainwright, que esteve no Brasil em maio de 2013, sempre foi claro a respeito de sua sexualidade

Foto: Getty Images

Grande sucesso nos anos 90, a cantora KD Lang se assumiu lésbica numa declaração para a revista The Advocate, em 1992

Grande sucesso nos anos 90, a cantora KD Lang se assumiu lésbica numa declaração para a revista The Advocate, em 1992

Foto: Getty Images

Chely Wright é outra cantora da música country assumidamente lésbica. Ela fez isso em 2010

Chely Wright é outra cantora da música country assumidamente lésbica. Ela fez isso em 2010

Foto: Getty Images

Charice Pempengco, cantora e atriz da série "Glee", se assumiu gay em 2013

Charice Pempengco, cantora e atriz da série "Glee", se assumiu gay em 2013

Foto: Getty Images

Respeitada no meio country dos EUA, Melissa Etheridge saiu do armário em 1993, na posse do presidente Bill Clinton

Respeitada no meio country dos EUA, Melissa Etheridge saiu do armário em 1993, na posse do presidente Bill Clinton

Foto: Getty Images

Jonathan Knight, do New Kids on the Block: “Eu vivo minha vida de um jeito aberto, nunca escondi o fato de que sou gay”

Jonathan Knight, do New Kids on the Block: “Eu vivo minha vida de um jeito aberto, nunca escondi o fato de que sou gay”

Foto: Getty Images

Também vocalista de uma boy band, o ‘N Sync, Lance Bass se declarou homossexual em 2006

Também vocalista de uma boy band, o ‘N Sync, Lance Bass se declarou homossexual em 2006

Foto: Getty Images/Reprodução

Do grupo Blue, Duncan James é mais um integrante de boy band que se assumiu gay

Do grupo Blue, Duncan James é mais um integrante de boy band que se assumiu gay

Foto: Getty Images

Numa atitude pioneira e corajosa, Fred Schneider, do grupo B-52’s, se assumiu gay ainda nos anos 80

Numa atitude pioneira e corajosa, Fred Schneider, do grupo B-52’s, se assumiu gay ainda nos anos 80

Foto: Getty Images

O vocalista do Judas Priest Rob Halford se assumiu em 1988, dizendo que grande parte do público já sabia que ele era gay

O vocalista do Judas Priest Rob Halford se assumiu em 1988, dizendo que grande parte do público já sabia que ele era gay

Foto: Getty Images

Você ficou sabendo recentemente aqui no iGay que o tradicional mundo da música country se mostrou mais moderno com a chegada do cantor Steve Grand, o primeiro artista masculino abertamente gay do gênero musical. Mas ele não é o artista pioneiro a ter essa coragem de assumir sua sexualidade sem medo, nem mesmo em seu estilo musical.

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Antes de Steve, só cantoras tinham se assumido gay no universo country. Há mais de 20 anos atrás, em 1992, KD Lang saiu do armário no auge do seu sucesso nos Estados Unidos. Um ano depois, foi a vez da colega de estilo musical Melissa Etheridge.

Mas muito antes delas e de Steve, outros artistas foram verdadeiros a respeito de sua sexualidade, como foi o caso do popstar inglês Elton John. Em 1976, numa entrevista à revista Rolling Stone, ele não usou de meias palavras para falar sobre o assunto. “Não tem nada de errado em ir pra cama com alguém do mesmo sexo que o seu”, declarou Elton na ocasião.

Até o árido heavy metal mostrou que também tem espaço para a diversidade sexual. E o responsável por mostrar isso foi o vocalista do Judas Priest Rob Halford, que se assumiu em 1988, dizendo que grande parte do público já sabia que ele era homossexual.

No Brasil, exemplos recentes foram dados pelas cantoras Daniela Mercury e Ellen Oléria. A primeira virou notícia em todo o País ao assumir o seu relacionamento com a jornalista Malu Verçosa, em abril de 2013. Já Ellen, despontou para o estrelato vencendo o reality show “The Voice Brasil” sem esconder sua sexualidade e o seu relacionamento com a poetisa e chefe de cozinha Poliana Martins.

Veja mais cantores famosos assumidos na galeria acima.


“Cura gay sou eu, meu amor", provoca Antonia Fontenelle

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iG São Paulo

Atriz postou fotos dos amigos cabeleireiros gays vendo seu ensaio para a revista Playboy

A atriz Antonia Fontenelle continua provocando polêmica  e divertindo seus seguidores nas redes sociais. Desta vez, ela alfinetou os grupos conservadores que defendem o criticado projeto de 'cura gay' no Congresso Nacional. 

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No seu Instagram, Antonia postou uma foto com seus amigos gays cabelereiros Marcio, Zach e Ale vendo o seu ensaio para a revista Playboy. Colocando ainda a legenda: “Cura gay sou eu, meu amor! Eu adoro, eu me amarro!".

Antonia tem usado as redes sociais para se manifestar em apoio a causa LGBT e em repúdio ao projeto que permitiria o 'tratamento' psicológico da homossexualidade.

Aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias do Congresso Nacional, o projeto foi arquivado posteriormente no Congresso Nacional.  

Recentemente, Antonia provocou polêmica ao falar de sua bissexualidade. "Eu gosto de gente, e isso não é doença", declarou a atriz, em entrevista ao programa "Amaury Jr.", da Rede TV! 

Cantor americano chora na TV ao revelar que passou por tratamento de ‘cura gay’

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iG São Paulo

Famoso nos EUA por ser o primeiro cantor country abertamente gay, Steve Grand contou que passou por processo de ‘reversão’ da homossexualidade

Primeiro cantor da música country abertamente gay, o americano Steve Grand revelou a uma TV dos Estados Unidos que fez ‘tratamento’ para deixar de ser homossexual, logo depois de sair do armário para os pais. Steve chorou ao se lembrar do passado doloroso.

Steve Grand chorou na TV americana ao revelar que passou por tratamento de 'cura gay'

Steve Grand chorou na TV americana ao revelar que passou por tratamento de 'cura gay'

Foto: Reprodução

Steve Grand é o primeiro cantor abertamente gay da música country

Steve Grand é o primeiro cantor abertamente gay da música country

Foto: Reprodução

O trio protagonista  'All American Boy', o primeiro clip do  cantor country gay Steve Grand

O trio protagonista 'All American Boy', o primeiro clip do cantor country gay Steve Grand

Foto: Reprodução/Facebook

Cena de 'All American Boy', o primeiro clip do  cantor country gay Steve Grand

Cena de 'All American Boy', o primeiro clip do cantor country gay Steve Grand

Foto: Reprodução/Facebook

Steve Grand ao lado da paixão platônica nos bastidores da gravação de 'All American Boy'

Steve Grand ao lado da paixão platônica nos bastidores da gravação de 'All American Boy'

Foto: Reprodução/Facebook

Os bastidores de 'All American Boy'

Os bastidores de 'All American Boy'

Foto: Reprodução/Facebook

Nas redes sociais Steve Grand posta várias fotos de momentos de lazer

Nas redes sociais Steve Grand posta várias fotos de momentos de lazer

Foto: Reprodução/Facebook

Steve Grand em momento descontraído

Steve Grand em momento descontraído

Foto: Reprodução/Facebook

O cantor country Steve Grand em cena do primeiro clip 'All American Boy'

O cantor country Steve Grand em cena do primeiro clip 'All American Boy'

Foto: Reprodução/Facebook

Imagem de divulgação do cantor country gay Steve Grand

Imagem de divulgação do cantor country gay Steve Grand

Foto: Reprodução/Facebook

“Eu me sentia como se eu fosse uma vergonha para os meus pais... Como se não tivesse nenhuma maneira de fazer meus pais se orgulharem de mim”, afirmou Steve, em entrevista ao programa “Good Morning America”, da rede ABC.

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Tendo superado essa fase dolorosa, aceitando sua homossexualidade, Steve disse que hoje os pais se orgulham dele. “Minha mãe disse que estava emocionada por eu ter tocado tanta gente com a minha música”, contou o cantor.

Na última semana, Steve ficou famoso nos Estados Unidos após divulgar o clipe da música “All American Boy”, que retrata o amor platônico dele por um amigo heterossexual. Aos 22 anos, ele se tornou o primeiro artista masculino abertamente gay da música country.

“(A música) foi feita com pureza, do lugar mais genuíno da minha alma”, revelou Steve. “Não é uma música sobre ser gay, mas sobre se encantar por alguém”, concluiu.

Leia mais no iGay: 
Música country ganha o seu primeiro cantor abertamente gay. Veja clipe
Veja os cantores que se assumiram gays



Violência na noite em SP: jornalista é espancado por funcionário homofóbico

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iG São Paulo

Auxiliar de limpeza do clube Yatch, que tem noites voltadas para o público LGBT, agrediu o jornalista do iG Murilo Aguiar, primeiro com palavras, depois com socos e pontapés

Um dente quebrado e hematomas pelo rosto e pescoço. Foi esse o saldo da noite de sábado (6) para o jornalista Murilo Aguiar, 25 anos. A expectativa da turma de quatro amigos era se divertir no clube Yatch, um dos endereços mais badalados pela turma LGBT no momento, no bairro do Bixiga. E, até agora, um dos programas favoritos de Murilo, que escreve sobre Economia no iG e é um dos colunistas do blog iGual.

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Murilo conta que foi acompanhado de uma amiga e dois amigos para a festa Shout, promovida por Bob Yang, Beto Cintra e Caca Ribeiro. Por volta das duas da manhã, estava na fila do banheiro unissex ao lado de sua amiga quando a funcionária responsável pela limpeza gritou com ele: “Vai logo, é sua vez!". Ele pediu calma e ela se irritou: "Calma não, a fila tem que andar, eu estou trabalhando!". Ele disse que entendia o lado dela, que também trabalha, mas que não era preciso gritar. Nesse momento, um funcionário da limpeza do banheiro se meteu na conversa. “Ele falou que ‘é por isso que todo gay tem HIV, eles têm que ler mais a Bíblia, têm que ser mais humildes’”, lembra Murilo, que preferiu ignorar os desaforos, usar o banheiro e voltar para a pista.


Uma hora depois, no fumódromo, Murilo comentava com os amigos sobre a agressão verbal que tinha sofrido quando o funcionário passou pelo grupo. Um dos amigos que estava com ele provocou: "Que merda de trabalho, ser homofóbico e trabalhar em uma balada gay”. Irado, o auxiliar de limpeza voltou a ofender Murilo: “Ele falou da Bíblia de novo, que todo gay era esnobe e que só não dava um tiro na minha cabeça porque eu estava lá dentro", conta. "Então eu respondi: ´Calma, gata´. Ele me derrubou e começou a me espancar até que alguém que estava na festa tirou ele de cima de mim”.

Murilo afirma que tudo foi muito rápido e que logo os seguranças da casa vieram em seu auxilio. Assim que se recompôs, ele chamou a policia, que recomendou que ele fosse ao 78ºDP, nos Jardins. “Como ele quebrou meu dente e meu ombro doía muito, fui primeiro para o hospital”, conta o jornalista, que deixou para ir à delegacia no domingo (7), acompanhado do pai, e prestou queixa.


A VERSÃO DOS DONOS DA CASA

Procurado pelo iG, o empresário Facundo Guerra, sócio da Yatch e um dos donos do Grupo Vegas, que administra também o Lions Nigh Club, a casa de shows Cine Jóia e os bares VOLT e Z Carniceria, todos endereços disputados de São Paulo, afirmou que o responsável pela agressão é um funcionário terceirizado. “Temos uma equipe fixa para todas as casas do grupo, mas quando sentimos que a demanda será maior,  contratamos uma equipe terceirizada. Não sei por que ele agrediu o cliente, não tenho explicação. A gente está sempre do lado do cliente, porque nada justifica a agressão, e não sei se tem um fundo homofóbico ou de extremismo religioso. Assim como nós não perguntamos a orientação sexual dos funcionários, não perguntamos a orientação religiosa.”

O agressor trabalha no grupo há 4 meses e nunca fora registrada nenhuma reclamação contra ele. Facundo afirma que a prestadora de serviço será processada pela casa, e completou: “Se tivéssemos qualquer conhecimento de viés homofóbico, ele teria sido afastado. Alguém intolerante não pode trabalhar em um local que recebe público gay como sempre recebemos.”

Para o advogado especialista em direitos humanos Dimitri Sales, que está acompanhando o caso de Murilo, essa atribuição de culpa aos prestadores de serviço é uma constante: “Contratar um serviço não exime a casa de culpa", diz ele. "Esse tipo de situação é comum nos estabelecimentos, por isso provavelmente vamos entrar com um processo na esfera administrativa referente à lei estadual 10948/2011, que coíbe a discriminação homofóbica e pune tanto o estabelecimento como o autor com advertência, multas e até suspensão do alvará de funcionamento do estabelecimento."

O processo irá correr ainda em mais duas esferas: na penal, onde o agressor será indiciado por lesão corporal e provavelmente injúria, e na esfera civil, onde tanto a casa quanto o agressor serão processados por dano moral.

Murilo se diz aliviado por não ter ficado com nenhuma sequela e por não ter acontecido nada com nenhum dos seus amigos: “Vou tomar as atitudes necessárias, é o tipo de discussão que não pode morrer. Nunca fui de ouvir esse tipo de ofensas e ficar quieto, mas nem todo mundo é assim.”

A atitude de Murilo é também reforçada por Dimitri: “Quando esse tipo de coisa acontece é preciso denunciar aos órgãos competentes, Secretaria da Justiça, delegacias especializadas. Esse ataque não pode ficar no armário, agredir um gay não é só nega-lo, é apagá-lo. A violência precisa ser sabida para que se responsabilize o poder público”, afirma o advogado.

Facundo Guerra também se diz consternado com o acontecimento: “Não tem o que falar, apenas que sinto muito.”

Trailer da animação "The Boxtrolls" mostra famílias formadas por dois pais

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iG São Paulo

Na prévia do longa infantil que estreia em setembro de 2014, são exibidos modelos familiares com parceiros homossexuais

Com estreia prevista para nove de setembro do ano que vem, nos Estados Unidos, a animação "The Boxtrolls" divulgou o seu primeiro trailer (veja abaixo), que chama atenção por mostrar diferentes exemplos de famílias, inclusive as formadas por dois pais e por duas mães.  

Adaptação do livro infantil "A Gente é Monstro", de Alan Snow, a animação aborda em seu trailer diversos modelos familiares.  

"Às vezes, existe uma mãe. Outras, um pai", começa a descrever o narrador, enquanto na imagem um fofo bebê é mostrado ao lado de um casal heterossexual.  "Algumas vezes, existem pais e pais. E, às vezes, os pais são mães", continua a narração. 

"Não estamos tentando ser ativistas de maneira alguma", explicou Travis Knight, presidente da produtora do filme (Laika), em entrevista ao jornal The Hollywood Reporter.

"Todos os artistas têm um ponto de vista. Queremos fazer filmes que sejam ousados, originais, duradouros e com uma mensagem importante", completou Knight.  

A produtora é a mesma responsável pela animação "Para Norman", que foi indicada ao Oscar 2013, na categoria de Melhor Animação e conta com um personagem gay,  chamado Mitch.

Confira o trailer do longa "The Boxtrolls":


Homem-aranha no cinema, Andrew Garfield quer viver versão gay do herói

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iG São Paulo

Astro pensou em protagonizar romance homossexual do super-herói com um personagem vivido pelo ator Michael B. Jordan. Veja na galeria quadrinhos famosos que ganharam versões gays

Andrew Garfield declarou que gostaria de Michael B. Jordan interpretasse seu par romântico na franquia 'O Espetacular Homem Aranha'

Andrew Garfield declarou que gostaria de Michael B. Jordan interpretasse seu par romântico na franquia 'O Espetacular Homem Aranha'

Foto: Getty Images

Andrew Garfield: 'Porque não podemos descobrir que Peter está explorando sua sexualidade? Porque ele não pode ser gay?'

Andrew Garfield: 'Porque não podemos descobrir que Peter está explorando sua sexualidade? Porque ele não pode ser gay?'

Foto: Getty Images

Andrew Garfield junto comum dublê nas filmagens de 'O Espetacular Homem Aranha 2'

Andrew Garfield junto comum dublê nas filmagens de 'O Espetacular Homem Aranha 2'

Foto: Divulgação

Andrew Garfield em cena com a namorada Emma Stone nas filmagens de 'O Espetacular Homem Aranha 2

Andrew Garfield em cena com a namorada Emma Stone nas filmagens de 'O Espetacular Homem Aranha 2

Foto: Divulgação

Andrew Garfield ao lado do ator Dane DeHaan, que interpreta Harry Osborn no novo filme da franquia

Andrew Garfield ao lado do ator Dane DeHaan, que interpreta Harry Osborn no novo filme da franquia

Foto: Getty Images

A personagem Alysia Yeoh conta que é transexual para Barbara Gordon, a Batwoman

A personagem Alysia Yeoh conta que é transexual para Barbara Gordon, a Batwoman

Foto: Redrodução

Edição de 'BatGirl' que terá personagem transexual

Edição de 'BatGirl' que terá personagem transexual

Foto: Reprodução

A 'Batgirl' reformulada pela DC virou lésbica

A 'Batgirl' reformulada pela DC virou lésbica

Foto: Reprodução

Em 'X-Treme X-Men', um mundo paralelo da Marvel, Wolverine se chama Howlett e beija Hercules

Em 'X-Treme X-Men', um mundo paralelo da Marvel, Wolverine se chama Howlett e beija Hercules

Foto: Reprodução

O beijo apoixonado de Hercules e Wolverine

O beijo apoixonado de Hercules e Wolverine

Foto: Reprodução

O casamento do mutante Estrela Polar nas páginas de 'Astonishing X-Men' número 50

O casamento do mutante Estrela Polar nas páginas de 'Astonishing X-Men' número 50

Foto: Redrodução

O casamento do mutante Estrela Polar nas páginas de 'Astonishing X-Men' número 50

O casamento do mutante Estrela Polar nas páginas de 'Astonishing X-Men' número 50

Foto: Reprodução

Na segunda edição de 'Earth 2'lançada em  junho de 2012 nos EUA, o Lanterna Verde (Alan Scott)foi reformulado pela DC e é gay com direito a beijo

Na segunda edição de 'Earth 2'lançada em junho de 2012 nos EUA, o Lanterna Verde (Alan Scott)foi reformulado pela DC e é gay com direito a beijo

Foto: Reprodução

 Wicann e Hulking dos 'Jovens Vingadores' formam um casal

Wicann e Hulking dos 'Jovens Vingadores' formam um casal

Foto: Reprodução

O casal Wiccano e Hulkling discutindo a relação

O casal Wiccano e Hulkling discutindo a relação

Foto: Reprodução

Apolo e Midnighter são da editora WildStorm, comprada há alguns anos pela DC Comics. Ambos são do supergrupo Authority, uma liga da justiça mais violenta e formam um casal

Apolo e Midnighter são da editora WildStorm, comprada há alguns anos pela DC Comics. Ambos são do supergrupo Authority, uma liga da justiça mais violenta e formam um casal

Foto: Reprodução

Rictor é um mutante dos X-Men e Shatterstar é um alienígena que inicialmente era assexuado mas acabam formando um casal.

Rictor é um mutante dos X-Men e Shatterstar é um alienígena que inicialmente era assexuado mas acabam formando um casal.

Foto: Reprodução

A policial Renee Montoya da DC é lésbica e assume a máscara do 'Questão' após sua morte

A policial Renee Montoya da DC é lésbica e assume a máscara do 'Questão' após sua morte

Foto: Reprodução

Intérprete atual do famoso super-herói Homem-aranha, o ator Andrew Garfield tem em mente uma grande virada para o personagem. Para o astro, o mascarado poderia trocar a mocinha Mary Jane por um rapaz, tendo um romance gay.  

Garfield chegou a fazer a sugestão a Marc Webb, diretor da novo filme da franquia, "O Espetacular Homem-Aranha 2", que estreia no primeiro semestre de 2014.

“Em tom de brincadeira, mas com um fundo de seriedade, questionei se não podiamos trocar MJ por um homem… Porque não podemos descobrir que Peter está explorando sua sexualidade? Porque ele não pode ser gay? E se ele gostasse de garotos? Poderiamos fazer algo assim”, questionou Andrew, numa entrevista a à revista Entertainment Weekly.

O astro pensou também no ator que viveria o par romântico gay do Homem-aranha. “Estou obcecado pelo Michael B. Jordan desde The Wire  (série policial da HBO). Ele é tão carismático e talentoso. Não consigo ver alguém melhor, e ainda teríamos uma bissexualidade multicultural” contou.

A ideia de Garfield se encaixa bem em um momento que vários HQs se abriram para a diversidade sexual. Em abril deste ano, por exemplo, o personagem mutante Wolverine protagonizou um beijo gay com o semi-deus Hércules, em uma edição dos quadrinhos “X-Treme X-Men”.

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Já no universo de Batman, a super-heroína Batwoman retornou às páginas dos quadrinhos em uma versão lésbica. A personagem que encarna ela, Barbara Gordon, divide seu apartamento com a transexual Alysia Yeoh.

Aliás,  a personagem Alysia levou o autor Gail Simone do HQ a falar sobre a questão de gênero no mundo dos super-heróis, numa entrevista à revista Wired, logo após a sua participação na convenção de cultura pop Comic-Con, em 2012. 

"Eu olhei para a plateia, vi dezenas de rostos que eu conhecia bem - pessoas LGBT, principalmente - todos ávidos leitores de quadrinhos e fãs de super-heróis... Por que não podemos fazer um trabalho melhor de representação da humanidade e da nossa própria audiência leal?", questionou Simone, na ocasião. 


Lea T faz topless em praia na Itália

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iG São Paulo

Modelo transexual postou foto sem a parte de cima do biquíni durante banho de sol

A modelo transexual Lea T aproveitou um período de folga na agenda para ficar mais bronzeada, na praia de Sillo, na região da Ligúria, na Itália . Em seu Instagram, ela postou uma imagem na qual aparece sem a parte de cima do biquíni, com o seu cachorro de estimação no colo.  

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Lea postou mais fotos da praia em que estava. Numa delas, ela aparece ao lado da irmã Luana, que assim como a modelo, é filha do ex-jogador de futebol Toninho Cerezo.

Frequentadora ativa das redes sociais, Lea T causou polêmica recentemente no Instagram. Ela fez uma brincadeira com seus seguidores, dizendo que ainda fazia xixi em pé mesmo após a cirurgia de mudança de sexo, postando a foto de um condutor urinário.

Geração jovem: "Gosto de muitas pessoas ao mesmo tempo, de ambos os sexos”

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iG São Paulo

Nem gay, nem heterossexual. Jovens rejeitam rótulos e apostam na ‘sexualidade fluída’

Com o objetivo de tecer um panorama do universo LGBT contemporâneo, a socióloga e professora de História da Arte Milena Costa criou o projeto “Queer Face”, que faz parte da tese de doutorado dela na Universidade Federal do Paraná. Neste trabalho, ela investiga a vida de gays, lésbicas e bissexuais, os retratando em fotos que posteriormente serão exibidas numa exposição.


Neste trabalho de pesquisa que ela está desenvolvendo, Milena foi surpreendida pela maneira como o grupo dos mais jovens ignora a linha que tradicionalmente separa homossexuais dos heterossexuais. “Para eles, a sexualidade é mais fluída, a polarização entre gay e hétero não é tão acentuada”, constata a socióloga.

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“Eles dizem: ‘Sou quem eu sou, sou gay, mas se amar alguém do sexo oposto, vou ficar com ela. Não sou bissexual, necessariamente, mas se tiver atração, tá valendo’”, relata Milena, expondo a maneira de pensar de grande parte dos seus entrevistados mais jovens.

Autora de “O Livro do Amor” (Best Seller), a psicanalista Regina Navarro Lins relaciona essa fluidez sexual dos mais jovens com o fato de a bissexualidade ser mais aceita nos dias de hoje. “Isso não significa que todos serão bi, sempre teremos gays e héteros, mas existe uma abertura da sexualidade, as coisas estão sendo mais expressadas”, pondera Regina.

Para Regina, a bissexualidade deve estar cada vez mais presente nas próximas décadas, vencendo inclusive o estigma que sempre pairou sobre ela. “Antigamente, gostar do sexo oposto e do mesmo sexo era coisa de quem estava em cima do muro”, lembra a psicanalista.

A maquiadora Roberta Glowing, 20, se identifica com esse perfil de sexualidade fluída. “Eu gosto de muitas pessoas ao mesmo tempo, de ambos os sexos. Acho que sou bi, apesar de achar mulher muito mais gostosa. Sou uma lésbica que curte caras, na verdade”, explica Roberta.

Neste espírito de deixar o desejo fluir livremente, Roberta revela que já chegou a se relacionar com meia dúzia de pessoas ao mesmo tempo. “Tudo sempre foi muito aberto. Eu só não continuei com os seis porque me interessei por uma menina, ai fui me afastando das outras pessoas. Mas ainda sou amiga deles e delas”, conta a maquiadora. 

Leia também: Psiquiatra diz que no futuro a orientação sexual não será definitiva

Mesmo se definindo como gay, o ator Diego Marante, 25, não vê necessidade em se prender apenas a uma orientação sexual. “Eu nunca me interesso pelo sexo das pessoas, mas pela pessoa em si. Minha atração é por homens, mas meu tesão sempre foi pelo intelecto. Então, se me interesso por uma menina, porque não?”, questiona ele.

Tanto Diego quanto Roberta dizem que seus círculos de amizade levam numa boa essa pluralidade sexual. “Tenho grupos de amigos muito diversos, de virgens às travestis. A maioria encara bem, me respeita e me apóia muito. Eles dizem que eu tenho cabeça aberta, me ouvem bastante”, relata a maquiadora.

Professora de Psicologia para Educação da PUC-SP, com trabalho voltado para o estudo do comportamento jovem, Ana Bock percebe que aceitação da bissexualidade de fato tem aumentado na sociedade, numa consequência direta da ampliação do acesso à informação pela população.

“As questões de sexo vem sendo debatidas desde o movimento hippie e, há poucos anos, os debates se intensificaram. Os jovens e as pessoas das outras faixas etárias conversam mais nos dias de hoje. Muitas famílias já conseguem lidar de forma mais tranquila com essa discussão”, pontua Ana, que cita a influência da internet, especialmente quando ela é utilizada adequadamente. “Você pode buscar informações, ver coisas que não veria em outro lugar”, prossegue.

Ana lembra que na era pré-web o acesso à informação era muito mais restrito. “Para se informar, as pessoas tinham que recorrer às revistas proibidas, por exemplo. A internet coloca sobre a mesa a questão da sexualidade”, analisa a psicóloga. “O jovem de hoje é apropriado de informações, lidando melhor com a própria sexualidade”, acrescenta.

No entanto, a ginecologista Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa de Saúde Adolescente do Estado de São Paulo, pondera que ainda há muito preconceito com a liberdade sexual alheia, o que acaba causando dificuldades que não podem ser ignoradas.

“Nas ultimas pesquisas realizadas na Parada Gay de São Paulo e também pela secretaria da Saúde, 30% dos LGBTs adolescentes afirmam já ter sofrido bullying ou algum tipo de agressão”, informa Albertina, que entende que a representação da diversidade sexual na internet e nas outras mídias ajuda na diminuição do preconceito, mas que isso ainda não é o suficiente.

“Existe uma carência muito grande de ter com quem falar por parte dos jovens. É bom ter artista, novela falando dessa questão, porque isso ajuda o jovem a experimentar mais. Mas ainda falta debate”, conclui Albertina.

Relembre as celebridades que se declararam bissexuais:

Casada com o astro Brad Pitt, a atriz Angelina Jolie não esconde de ninguém a sua bissexualidade

Casada com o astro Brad Pitt, a atriz Angelina Jolie não esconde de ninguém a sua bissexualidade

Foto: Getty Images

Antonia Fontenelle sobre bissexualidade:

Antonia Fontenelle sobre bissexualidade: "Eu gosto de gente, isso não é doença"

Foto: AgNews

Anna Paquin, atriz da série

Anna Paquin, atriz da série "True Blood", também é do time dos bissexuais

Foto: Getty Images

Casada com o ator Brian Austin Green, Megan Fox já se relacionou com uma stripper

Casada com o ator Brian Austin Green, Megan Fox já se relacionou com uma stripper

Foto: Getty Images

E a extravante cantora Lady Gaga também

E a extravante cantora Lady Gaga também

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A cantora Preta Gil disse que é

A cantora Preta Gil disse que é "total flex"

Foto: AgNews/Alex Palarea e Roberto Filho

Fergie ao jornal inglês The Sun: “Eu tenho experimentado, mas nunca tive uma namorada fixa”

Fergie ao jornal inglês The Sun: “Eu tenho experimentado, mas nunca tive uma namorada fixa”

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Ana Carolina estampou a capa da revista 'Veja' em 2005 com a chamada 'Sou bi. E daí?'

Ana Carolina estampou a capa da revista 'Veja' em 2005 com a chamada 'Sou bi. E daí?'

Foto: AgNews

A cantora Pink se declarou bissexual

A cantora Pink se declarou bissexual

Foto: Getty Images

A atriz Michelle Rodríguez não gosta de rótulos, mas já se relacionou com homens e mulheres

A atriz Michelle Rodríguez não gosta de rótulos, mas já se relacionou com homens e mulheres

Foto: Getty Images

Homens e mulheres passaram pela cama da atriz Drew Barrymore

Homens e mulheres passaram pela cama da atriz Drew Barrymore

Foto: Getty Images

Lindsay Lohan já namorou homens e teve um relacionamento conturbado com a DJ Samantha Ronson

Lindsay Lohan já namorou homens e teve um relacionamento conturbado com a DJ Samantha Ronson

Foto: Getty Images / AgNews / Tv Globo / Reprodução / Divulgação / SplashNews



Casal gay americano adota filho com ajuda de rede social

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BBC

Internet é uma ferramenta poderosa para intermediar adoções, mas especialistas alertam para os riscos da rede

Brad Letson e Brad Benton eram um entre muitos casais na fila de adoções dos Estados Unidos em 2009. Como em outros casos, enfrentavam a ansiedade e as adversidades burocráticas do processo, com contornos ainda mais complexos pelo fato de serem gays.

Eles então resolveram expor sua história no Facebook e, em seis horas, encontraram a mulher que carregava no ventre o que viria a ser seu futuro filho.

A internet se tornou uma poderosa ferramenta para intermediar adoções. Especialistas advertem, no entanto, que a conexão pela rede também traz sérios riscos.

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Em 2009, o casal de Silver Spring, no Estado de Maryland, recebeu um certificado de idoneidade das autoridades, atestando que haviam cumprido todos os requisitos para adotar uma criança. Eles haviam recorrido a uma agência de adoções e entraram na fila.

"Uma noite, após nove meses de espera por um telefonema da agência (de adoções), vimos na TV a entrevista de um casal que havia encontrado pelo Facebook uma mãe disposta a entregar seu filho à adoção. Decidimos fazer o mesmo", disseram em entrevista à BBC Mundo.

"Colocamos o anúncio no Facebook contando nosso caso, com um link para um site que havíamos criado. O anúncio nesse caso pode ser personalizado para aparecer no perfil de amigos de amigos ou de usuários com perfis específicos."

Para sua surpresa, em apenas seis horas, o casal recebeu um e-mail da mulher que viria a ser a mãe de seu filho - uma jovem grávida de quatro meses que considerava entregar a criança à adoção. "Ela leu a nossa história e gostou. Além disso, achava que não poderia dar ao filho tudo o que desejava", contam.

"Trocamos e-mails durante duas semanas e logo falamos pelo Skype, por meses. Um mês antes de dar à luz, ela nos comunicou oficialmente que queria entregar seu filho para nós." afirmou o casal que três anos depois, ainda mantêm contato com a mãe biológica do menino Kyler. Ela visita o filho várias vezes por ano e é chamada de mamãe.

"Ela queria uma adoção aberta, e nós também. Falamos com ela quase todos os dias. Temos sorte que ela queira fazer parte da vida de nosso filho", dizem.

Alerta

Adam Pertman, diretor do Instituto de Adoções Evan B. Donaldson, de Nova York, admite que "a internet está mudando as adoções" consideravelmente.

"Há muito mais acesso a informação, além da possibilidade de contato direto entre pais e mães que querem adotar e pessoas que estão dispostas a entregar seus filhos a adoção", diz.

No entanto, ainda que a internet facilite o contato e até acelere e barateie o processo, Pertman alerta que é preciso prudência: "Este não é um mercado onde se compram e se vendem coisas. Trata-se de mudar a vida das pessoas e para isso é necessária a ajuda de profissionais, que deem assessoria a questões legais e apoio psicológio a futuros pais e a mães que vão entregar seus filhos a adoção", explica.

Pertman diz que o maior risco da internet é que casais afoitos tentem adotar sem pensar nos requisitos legais necessários e também alerta para o fato da web ser um terreno fértil para golpes de quem busca aproveitar a boa-fé dos pais adotivos.

Políticas ultrapassadas

Pertman diz que "as autoridades dos EUA ainda não estão conscientes" das mudanças trazidas pela internet. Ele defende a reforma da legislação para se adequar à nova realidade.

Apesar de todos os desafios, Brad Letson e Brad Benton gostaram tanto da experiência que, um ano após adotarem Kyler, puseram outro anúncio no Facebook em busca de um novo membro para a família.

Dessa vez as coisas não foram tão rápidas. Eles chegaram a fazer contato com os pais de duas crianças, que acabaram mudando de ideia ao longo do processo.

"Não se pode perder a fé. É preciso ser perserverante e persistente", asseguram.

Relembre os ídolos gays do rock: de Freddie Mercury e Cássia Eller a Cazuza

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iG São Paulo

Exaltando a diversidade sexual, roqueiros e roqueiras revolucionaram os costumes nas últimas seis décadas

Freddie Mercury líder da banda inglesa Queen, um dos maiores ícones gays do rock

Freddie Mercury líder da banda inglesa Queen, um dos maiores ícones gays do rock

Foto: Getty Images

Freddie Mercury durante show do Queen em 1977.

Freddie Mercury durante show do Queen em 1977.

Foto: Getty Images

Freddie Mercury foi casado com homens e mulheres, seu ultimo relacionamento foi com o cabelereiro Jim Hutton com quem esteve junto 6 anos

Freddie Mercury foi casado com homens e mulheres, seu ultimo relacionamento foi com o cabelereiro Jim Hutton com quem esteve junto 6 anos

Foto: Getty Images

David Bowie, um notório bissexual do mundo do rock

David Bowie, um notório bissexual do mundo do rock

Foto: Reprodução

Na fase andrógina, seu alter ego Ziggy Stardust tomava os palcos

Na fase andrógina, seu alter ego Ziggy Stardust tomava os palcos

Foto: Duffy Archive

Em um dos rumores mais antigos do rock apontam um relacionamento entre David Bowie e Mick Jagger

Em um dos rumores mais antigos do rock apontam um relacionamento entre David Bowie e Mick Jagger

Foto: Getty Images

Lou Reed liderava a banda de rock experimental The Velvet Undergound

Lou Reed liderava a banda de rock experimental The Velvet Undergound

Foto: Marco Tomazzoni

Lou Reed falou em entrevistas sobre o trauma de passar por um processo de 'cura gay'

Lou Reed falou em entrevistas sobre o trauma de passar por um processo de 'cura gay'

Foto: Getty Images

Rob Halford, vocalista do Judas Priest assumiu sua homossexualidade em entrevista à MTV em 1998

Rob Halford, vocalista do Judas Priest assumiu sua homossexualidade em entrevista à MTV em 1998

Foto: MRossi/Divulgação

Rob Halford: 'As pessoas sabiam a vida toda que eu era gay, mas só recentemente consegui falar'

Rob Halford: 'As pessoas sabiam a vida toda que eu era gay, mas só recentemente consegui falar'

Foto: Getty Images

Jello Biafra, ex-vocalista da banda punk Dead Kennedys, é hoje um grande ativista dos direitos LGBT nos Estados Unidos

Jello Biafra, ex-vocalista da banda punk Dead Kennedys, é hoje um grande ativista dos direitos LGBT nos Estados Unidos

Foto: Nicolas Joubard/Divulgação

Jello Biafra, assumidamente gay durante apresentação do Dead Kennedys na década de 1980

Jello Biafra, assumidamente gay durante apresentação do Dead Kennedys na década de 1980

Foto: Getty Images

Joan Jett, banda The Runaways, é conhecida por sua bissexualidade

Joan Jett, banda The Runaways, é conhecida por sua bissexualidade

Foto: Claudio Augusto/iG

Apesar de nunca ter sido confirmado, rumores apontam queJoan Jett teve um caso com a companheira de banda Cherie Currie

Apesar de nunca ter sido confirmado, rumores apontam queJoan Jett teve um caso com a companheira de banda Cherie Currie

Foto: Claudio Augusto/iG

A história de Joan Jett e Cherie Currie foi contada no filme

A história de Joan Jett e Cherie Currie foi contada no filme "The Runaways" de 2010

Foto: Claudio Augusto/iG

Em 2001, Michael Stipe, líder do REM, pôs fim às especulações se assumindo gay

Em 2001, Michael Stipe, líder do REM, pôs fim às especulações se assumindo gay

Foto: Getty Images

Stipe reafirmou sua orientação sexual em 2004

Stipe reafirmou sua orientação sexual em 2004

Foto: Getty Images

Um dos maiores ídolos do rock nacional, Cazuza encabeçou a banda Barão Vermelho na década de 80

Um dos maiores ídolos do rock nacional, Cazuza encabeçou a banda Barão Vermelho na década de 80

Foto: Divulgação/Vania Toledo

Cazuza afirmou ser bissexual em diversas entrevistas

Cazuza afirmou ser bissexual em diversas entrevistas

Foto: Reprodução

Renato Russo nunca falou sobre a sexualidade, mas também nunca escondeu que era gay

Renato Russo nunca falou sobre a sexualidade, mas também nunca escondeu que era gay

Foto: Divulgação

Renato é considerado um dos maiores compositores do rock brasileiro

Renato é considerado um dos maiores compositores do rock brasileiro

Foto: AE

Cássia Eller foi uma das únicas cantoras nacionais que falou abertamente que era lésbica

Cássia Eller foi uma das únicas cantoras nacionais que falou abertamente que era lésbica

Foto: AE

A cantora inclusive criou seu filho biológico ao lado da companheira Maria Eugênia

A cantora inclusive criou seu filho biológico ao lado da companheira Maria Eugênia

Foto: Oi FM

Na leva de rockstars dos anos 2000, Beth Ditto se destaca como uma das lésbicas do showbiz

Na leva de rockstars dos anos 2000, Beth Ditto se destaca como uma das lésbicas do showbiz

Foto: Divulgação

A cantora é também uma ativista feminista e já posou nua para uma revista lésbica

A cantora é também uma ativista feminista e já posou nua para uma revista lésbica

Foto: Getty Images

Beth vive com sua parceira Kristen Ogata

Beth vive com sua parceira Kristen Ogata

Foto: Getty Images

O vocalista da banda inglesa Bloc Party, Kele Okereke

O vocalista da banda inglesa Bloc Party, Kele Okereke

Foto: Nicolas Joubard/Divulgação

O cantor foi inclusive nomeado como o artista assumido mais sexy pelo site LP33

O cantor foi inclusive nomeado como o artista assumido mais sexy pelo site LP33

Foto: Getty Images

No começo da década 50, o rock surgiu como um gênero musical das minorias, mais especificamente das que viviam nos subúrbios das grandes cidades dos Estados Unidos. De lá, o ritmo se espalhou rapidamente pelo resto do mundo, fazendo brancos e negros ouvirem a mesma  música, o que até então era pouco comum.   

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Ao longo das décadas seguintes, a diversidade sexual foi se tornando um tema importante em suas músicas. Pelo caminho aberto por Elvis Presley, passaram Beatles e Rolling Stones, nos 60. Anos mais tarde, seria a vez de David Bowie colocar definitivamente a androginia e a bissexualidade no centro do palco, com seu famoso alter ego Ziggy Stardust. 

Mas o primeiro grande ídolo gay do rock surgiu na década de 70, com a chegada de Freddie Mercury, o líder do lendário grupo Queen. Arrojadado como artista, com forte presença de palco e figurinos ousados, ele brilhava subvertendo o papel do vocalista machão.  

Apesar dos rumores na imprensa e dos seus conhecidos relacionamentos com homens durante toda a sua vida,  Freddie  só revelou sua bissexualidade em 1991, um dia antes de sua morte, em 24 de novembro daquele ano. Na ocasião, ele estava com o cabelereiro Jim Hutton, com quem teve um relacionamento por seis anos.

Dentre os inúmeros sucessos do Queen, está a canção “I Want To Brake Free”. Que apesar de falar sobre liberação feminina, sempre foi vista como hino gay, por mostrar Freddie vestido como uma dona de casa entediada, no melhor estilo crossdresser. 

Mas voltando a Bowie e Mick Jagger dos Stones, uma fofoca famosa nos bastidores do rock dá conta de que os dois ingleses teriam tido um romance explosivo. O rumor nunca foi confirmado. 

A ex-esposa de Bowie, Angela Barnett  afirmou no livro “Backstage Passes”, publicado em 1993, que flagrou os dois dormindo juntos ao chegar um dia em casa.

Enquanto isso, do outro lado do atlântico, nos Estados Unidos, Lou Reed liderava a banda de rock experimental The Velvet Undergound, famosa por estar no centro do fervo cultural do país, Nova York. Aliás, quem esquece a icônica capa estampada com uma banana do primeiro albúm da banda, feita por Andy Warhol

Em 1974, na canção “Kill Your Sons”, Lou contou a experiência traumática de “cura gay” que foi submetido na adolescência. No livro “Popular Music and the Myths of Madness”, de Nicolas Spelman, ele falou sobre o tratamento de eletrochoque que recebeu. 

“Eles colocaram uma coisa em sua garganta para que você não engula a língua, e eletrodos em sua cabeça. Em Rockland County, era isso o recomendado para desencorajar os sentimentos homossexuais. Mas o efeito principal é que você perde a sua memória e se tornar um vegetal. Você não consegue ler um livro, porque você começa a ler a página um e quando chega à 17, percebe que tem voltar para o começo”.  

Até as vertentes mais pesadas do rock têm seus ídolos gays. Como é o caso do líder da banda Judas Priest, o cantor Rob Halford. 

Ele se assumiu em 1998, em uma entrevista à MTV. “As pessoas sabiam a vida toda que eu era gay, mas só recentemente, eu consegui falar”.

Já o punk rock,  tem no ex-vocalista da banda Dead Kennedys Jello Biafra sua maior referencia gay. O cantor é um ativista ferrenho dos direitos LGBTs. 

Entre as roqueiras, um romance ficou famoso: Joan Jett e Cherie Currie, da banda The Runaways. O relacionamento ganhou fama apesar de nenhuma das duas assumirem publicamente suas orientações sexuais.

Os anos 80 nos trouxeram a banda REM e o seu líder carismático Michael Stipe, que se assumiu gay em uma entrevista a revista Time, em 2001.

Foi também nos anos 80, com ascensão do rock brasileiro, que os ícones gays do ritmo começaram a aparecer por aqui. Foi na década que nasceu a banda Barão Vermelho, que tinha como vocalista o cantor assumidamente bissexual Cazuza. Na mesma época, surgiu a banda Legião Urbana, comandada pelo cantor gay Renato Russo.

No Brasil, ainda se destacam outros ídolos gays, como a cantora Cássia Eller, lésbica que despontou para o sucesso nos anos 90.

A roqueira viveu com a parceira Maria Eugenia por quase uma década e juntas criaram o filho biológico da cantora, Francisco, até a morte dela, em 2001, de ataque cardíaco.

Recentemente, nos anos 2000, uma nova vertente do gênero chegou, o indie rock. Com ele, surgiram novos ícones gays como Beth Ditto, vocalista do Gossip.  Lésbica assumida, ela posou nua para a revista “On Our Backs”, dedicada às meninas. 

O mais recente ícone gay é Kele Okereke, da banda britânica Block Party.  O cantor se assumiu em 2010, em uma entrevista para a revista Butt. No mesmo ano, ele foi nomeado como o artista assumido mais sexy pelo site LP33.

Estados Unidos têm registro de casamento gay já em 1971

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BBC

Ativista do movimento LGBT, casal Jack Baker e Mike McConnell foi pioneiro na luta pelo reconhecimento dos direitos matrimoniais das uniões entre pessoas do mesmo sexo

BBC

A Suprema Corte americana derrubou no final de junho a legislação que proibia o governo federal de reconhecer os matrimônios entre pessoas do mesmo sexo realizados nos estados em que o casamento gay é permitido.

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Mas, o casamento entre pessoas do mesmo sexo é possível em alguns Estados americanos desde 2004 e, num caso ainda mais inusitado, um casal gay conseguiu registrar o casamento há mais de 40 anos.


Em 1973, o ativista pelos direitos dos homossexuais Jack Baker contou em um programa de TV americano que era só uma questão de tempo para que o casamento entre pessoas do mesmo sexo fosse legalizado. "Nós vamos ganhar essa batalha algum dia, se não agora, numa próxima vez", disse Baker.  

Ele falava no influente programa de David Susskind, transmitido para todo o país, depois que ele e seu parceiro, Michael McConnell, conseguiram garantir o registro da própria união utilizando uma brecha na lei.

Para ele, o casamento já era uma questão de direitos civis. "Isso vai ao centro da discriminação, você não pode deixar pessoas que não são gays tratá-lo de uma forma diferente... você tem que dizer 'eu pago impostos para apoiar este governo e ele tem que me me reconhecer como um cidadão", afirmou Baker.

Estereótipo e manobra

A imagem predominante dos homossexuais no início dos anos de 1970 era uma caricatura: homens de visual extravagante em bares gays, com um estilo de vida de intensa promiscuidade. Ir a público para falar da própria sexualidade poderia custar a casa, o emprego e até mesmo a família.

Mas Baker e McConnell não se encaixavam nesse estereótipo. Os dois, na época com mais de 20 anos, tinham cabelos curtos e bem aparados, eram respectivamente um estudante de direito e um bibliotecário.

Eles estavam juntos há quatro anos quando fizeram o primeiro pedido por uma autorização de casamento, em 1970. O pedido foi rejeitado sob o argumento de que ambos eram homens.

Mas o casal decidiu lutar. Entraram com recursos até que o caso chegou à Suprema Corte. Pela primeira vez, a mais alta instância do Judiciário foi chamada a dar um parecer sobre o casamento gay, mas recusou o caso alegando "ausência de uma questão substancialmente federal".

Eles tentaram de novo, mas com uma nova tática: Baker mudou seu nome para "Pat Lyn", que serve para os gêneros feminino e masculino. A manobra deu certo. A autorização foi emitida, e o casal começou a planejar o casamento.

Mas, a apenas 24 horas da cerimônia, o pastor convidado para celebrá-la mudou de idéia. Eles precisaram de um outro para ajudá-los, que já atuava em um centro de apoio e aconselhamento para gays em Minneapolis, a maior cidade do estado de Minnesota. "Não foi apenas um casamento... foi um evento social da comunidade gay", relembra o pastor da Igreja Metodista Roger Lynn, que celebrou a cerimônia em Minneapolis.

'A coisa certa'

O casal tinha planos de filmar o casamento, para levar o caso ao conhecimento da imprensa nacional. O pastor Lynn afirma ter abraçado a causa para conduzir o casamento. Naquele tempo, sua igreja não tinha regras contrárias ao casamento de pessoas do mesmo sexo. "A Igreja Metodista sempre esteve à frente em questões sociais importantes... Eu esperava que o lado progressista da igreja me apoiasse", disse.

A cerimônia aconteceu em uma antiga casa de arquitetura vitoriana, perto de um lago de Minneapolis."Tinha até mesmo um bolo, mas em vez da noiva e do noivo em cima, estavam os dois noivos", conta Lynn. Ele lembra ter chamado o casal de "marido e marido".

Lynn afirmou que foi um momento emocionante, "particularmente quando eles se beijaram". Mesmo em seu trabalho no centro de aconselhamento gay ele nunca tinha visto dois homens se beijarem, o que lhe causou uma "reação visceral" durante a cerimônia. "Foi assustador. Me obrigou a resolver a questão da minha própria homofobia", disse.

No final da cerimônia, quando muitas pessoas da congregação vieram até o pastor chorando, ele disse que sabia ter feito a coisa certa. Depois de celebrar o casamento de Baker and McConnell, o pastor Lynn viveu problemas no seu próprio casamento e dentro da igreja.

Sua esposa não gostou nada do fato dele ter realizado uma cerimônia gay e quando participaram de uma missa no domingo seguinte o pastor que celebrava disse ser contra o ato de Lynn.

Reação

Além da desaprovação de membros da própria Igreja Metodista, o pastor Lynn começou a receber cartas com mensagens de ódio e foi afastado da própria função.

Ele acabou conseguindo voltar a atuar como pastor depois de entrar com um recurso, mas seu casamento acabou.

O casal Jack Baker e Mike McConnell, ao contrário, recebeu diversas cartas de apoio de vários lugares do mundo, incluindo Brasil e Índia.

Baker e McConnell continuam juntos e morando em Minneapolis.

Ex-Nsync Lance Bass aparece trocando carinhos com namorado em foto

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iG São Paulo

Cantor fez ensaio com o parceiro para fotógrafo americano Ricky Middlesworth

Famoso por ter integrado a banda Nsync ao lado de Justin Timberlake e outros, o cantor Lance Bass postou em Instagram uma foto romântica ao lado do namorado Michael Turchin, que é ator. Numa pose registrada pelo fotógrafo Ricky Middlesworth, Lance aparece abraçado e de rosto colado com o parceiro.

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O casal é constantemente visto nos eventos sociais em Los Angeles. Com a carreira musical um pouco de lado, Lance, que está com 34 anos, tem se dedicado ao seu programa de rádio nos Estados Unidos. Já Michael, 26, que atuava como modelo, tenta emplacar na carreira de ator.

Gay assumido desde 2006, Lance já se envolveu com dois brasileiros. Um deles foi apresentador Pedro Andrade, um dos integrantes do programa “Manhattan Conection”, da Globo News. O outro foi o empresário Lorenzo Martone.

Tom Gabel: o roqueiro que se assumiu transexual e se tornou Laura Jane Grace

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iG São Paulo

Apoiada pelos companheiros da banda americana de punk rock Against Me!, Laura conta também com o apoio da mulher Heather Hannoura, com quem tem uma filha de três anos

Laura Jane Grace com integrante do Against Me!, em 2012, e ainda como Tom Gabel, em 2007

Laura Jane Grace com integrante do Against Me!, em 2012, e ainda como Tom Gabel, em 2007

Foto: Getty Images/Reprodução Facebook

Laura começou a se vestir como mulher em 2012. Os integrantes do Against Me! apoiaram sua decisão

Laura começou a se vestir como mulher em 2012. Os integrantes do Against Me! apoiaram sua decisão

Foto: Reprodução/Facebook

Laura: "Você tem um sentimento de desinteresse pelo seu próprio corpo e por si mesmo. E isso é uma m****"

Laura: "Você tem um sentimento de desinteresse pelo seu próprio corpo e por si mesmo. E isso é uma m****"

Foto: Getty Images

Antes de se tornar Laura Jane Grace, a cantora se identificava como Tom Gabel

Antes de se tornar Laura Jane Grace, a cantora se identificava como Tom Gabel

Foto: Getty Images

“Eu sou assim”: Aos cinco anos de idade, ainda como Tom, Laura se identificou com o gênero feminino ao ver Madonna na TV

“Eu sou assim”: Aos cinco anos de idade, ainda como Tom, Laura se identificou com o gênero feminino ao ver Madonna na TV

Foto: Getty Images

O primeiro show com Laura de roupas femininas aconteceu em 2012

O primeiro show com Laura de roupas femininas aconteceu em 2012

Foto: Getty Images

Laura está tomando hormônios para adquirir formas mais femininas

Laura está tomando hormônios para adquirir formas mais femininas

Foto: Getty Images

A cantora recebeu apoio da mulher Heather Hannoura, com quem tem uma filha de três anos

A cantora recebeu apoio da mulher Heather Hannoura, com quem tem uma filha de três anos

Foto: Getty Images

Conhecida por liderar a banda americana de punk rock Against Me!, a vocalista Laura Jane Grace, 32, fará uma turnê solo nos Estados Unidos a partir de agosto. Sem os colegas de banda, ela vai apresentar o show “Laura Jane Grace Sings The Transgender Dysphoria Blues”, que posteriormente se tornará um CD. Como o nome explicita, o espetáculo trata em suas músicas do fato da cantora ser uma transexual e também das dificuldades que Laura passou por nascer em um corpo de um homem, apesar de se ver como uma mulher.

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Faz pouco mais de um ano que a cantora se assumiu como transexual. Antes disso, ela
era conhecida como Tom Gabel, o vocalista da Against Me!, que existe desde 1997.  Numa entrevista à revista Rolling Stone, em maio de 2012, Laura saiu do armário e contou que tomou a decisão depois de encontrar uma antiga fã transexual da banda que também saiu do armário.

“Eu achei incrível e encorajador. De alguma forma, ela me mostrou como eu estava sendo covarde. Porque ela teve coragem de sair do armário como transexual. Pensei então porque diabos eu também não fazia a mesma coisa”, disse Laura à revista.

Na mesma entrevista, Laura revelou que o processo de se assumir foi doloroso. “O clichê diz que você é uma mulher presa no corpo de um homem, mas não é tão simples assim. Porque você tem um sentimento de desinteresse pelo seu próprio corpo e por si mesmo. E isso é uma m****, cara”, confidenciou.

Laura está fazendo um tratamento de readequação de gênero, tomando hormônios femininos, mas ainda não decidiu se fará uma cirurgia de mudança de sexo. A transexual também passou a usar maquiagem e roupas femininas.

Em todo esse processo de mudança, a cantora teve apoio da mulher, a artista visual
Heather Hannoura, que ficou sabendo que o marido era transexual dois meses antes do fato se tornar público. Num depoimento publicado pela revista Cosmopolitan em abril deste ano, Laura descreveu como foi essa conversa com Heather.

“’Podemos conversar?’, perguntei para minha esposa Heather, em 6 de fevereiro de 2012, três dias antes do aniversário dela. Talvez aquele nem fosse o melhor momento, mas eu não podia esperar mais. A pressão que se desenvolveu dentro de mim por 31 anos estava prestes a explodir. Com nossa filha Evelyn, de 3 anos de idade, dormindo no quarto ao lado, deitamos na nossa cama e olhando para os belos olhos castanhos de minha esposa, eu confessei: ‘Eu sou um transexual’, lembrou Laura, descrevendo a conversa.

Para a surpresa de Laura, que ainda vivia como Tom, Heather não reagiu mal à informação da transexualidade do marido, ficando até aliviada, já que acreditava que o motivo da conversa séria uma possível separação.

Na mesma edição da Cosmopolitan, Heather explicou sua reação diante da revelação. “Eu sei que outros casais se separariam por causa disso, mas eu nunca considerei deixá-la. O meu medo era que ela preferisse casar com um homem já que se sentia como mulher. Mas ela me disse: ‘Pense em mim como uma lésbica’. Depois disso, muitas coisas começaram a fazer sentido”, observou a esposa de Laura.

Laura reafirma seu amor por Heather, dizendo: “Eu acredito que minha esposa é minha alma gêmea e que estamos destinados a ficar juntos... Sempre amei o sexo com minha esposa e quero que continue assim”.

A filha do casal ainda está tentando entender essa mudança. Para ajudá-la a compreender, Laura tem mostrado capas de discos de artistas que questionaram as definições tradicionais de gênero, aparecendo publicamente com visuais andróginos, como Boy George, David Bowie e Freddie Mercury. Apesar de ainda chamar a cantora de pai, Evelyn já ajudou Laura a se maquiar.

Com dois anos a mais que Evelyn, aos 5 anos, a atual líder do Against Me! se reconheceu como mulher  pela primeira vez ao ver uma apresentação da popstar Madonna na televisão, pensando na ocasião: “Eu sou assim”.

Amigos levantam R$ 25 mil para ajudar doente terminal a se casar com o parceiro

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iG São Paulo

Acamado e sofrendo de uma doença neurodegenerativa, John Arthur enfrentou viagem de avião a Baltimore para poder realizar o sonho de casar no papel. Estado em que ele vive não permite o casamento gay

O norte-americano John Arthur, 47, sofre de esclerose lateral amiotrófica (ELA) - uma doença neurodegenerativa sem cura, que rouba dos pacientes a capacidade de andar, falar e, eventualmente, até de respirar naturalmente.  Mesmo com todas essas difuculdades, John decidiu enfrentar uma viagem de avião pelos Estados Unidos para se casar com seu companheiro de 20 anos de vida,  Jim Obergefell, 47.  

O casal vive em Ohio, estado do Centro-oeste dos EUA que ainda não permite o casamento gay. Por conta disso, John e Jim tiveram que escolher um lugar onde isso fosse possível. Eles escolheram a cidade de Maryland, em Baltimore.  

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Além de ser próximo a onde eles vivem, Maryland não exige que os dois parceiros compareçam previamente para requisitar a licença de casamento como outras cidades. Por conta das dificuldades de locomoção de John, essa condição facilitou bastante a vida do casal.

Conhecidos e amigos do casal se reuniram para pagar os R$ 25 mil gastos com a viagem. Para transportar John, que não consegue andar e vive numa cama, foi necessário alugar um avião especial equipado com aparelhos médicos. Além disso, uma tripulação especial foi contratada, com uma enfermeira e dois pilotos formados em medicina de emergência.

A tia de John, Paulette Roberts, que obteve uma ordenação para celebrar casamentos na expectativa de um dia unir o casal, também estava no avião. "Quando a licença para casar pessoas, liguei para o meu sobrinho e lhe disse que iria a qualquer lugar, a qualquer hora, para oficiar seu casamento com Jim", disse Paulette, em entrevista ao site Cincinnati.Com.


"Estou muito feliz e muito orgulhoso de ser americano e ser capaz de compartilhar abertamente o meu amor oficialmente. Me sinto o cara mais sortudo do mundo", celebrou John após a cerimônia.

Jim também comemorou. "Em nossas mentes, nós sempre fomos casados, mas agora eu posso realmente dizer que John é meu marido. Ter um pedaço de papel, uma decisão da Suprema Corte e um Governo Federal que confirmam: 'ele é seu marido'", observou. 

"Estou muito feliz que agora temos um documento que confirma o que nós sempre soubemos em nossos corações - que somos um velho casal que ainda se ama", completou.  

A história de John e Jim é um exemplo dramático da contradição que estabeleceu nos EUA desde que a Suprema Corte derrubou recentemente a proibição que bania o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Assim, casais gays que moram em estados que não reconhecem o casamento homossexual não conseguem oficializar sua união, apesar da decisão federal garantindo direitos legais dos parceiros gays.

Ofendida ao ser parabenizada pelo Dia do Homem, ex-BBB Ariadna desabafa na web

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iG São Paulo

“Fui homem demais para fazer uma cirurgia que arriscou minha vida e me tornou mulher”, declarou a transexual

Transexual que fez a cirurgia de mudança de sexo, a ex-BBB Ariadna Arantes desabafou numa rede social nesta terça-feira (16), depois de receber parabéns de alguns internautas pelo Dia do Homem, celebrado na última segunda-feira (16).

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“Decidi deixar uma mensagem a todos que me desejaram e que vão me desejar feliz Dia do Homem”, escreveu Ariadna em seu perfil no Twitter, postando logo em seguida mais mensagens. “Fui homem demais pra comprar duas casas. Homem demais pra ter meu carro. Para ajudar minha família”, prosseguiu a ex-BBB.

Ariadna Arantes se sentiu ofendida ao ser parabenizada pelo Dia do Homem

Ariadna Arantes se sentiu ofendida ao ser parabenizada pelo Dia do Homem

Foto: Reprodução/Twitter

Ariadna tenta emplacar na carreira de atriz

Ariadna tenta emplacar na carreira de atriz

Foto: Reprodução/Twitter

Ariadna ficou conhecida em todo Brasil depois de participar do BBB, em 2011

Ariadna ficou conhecida em todo Brasil depois de participar do BBB, em 2011

Foto: TV Globo/ Divulgação

No post seguinte, Ariadna mencionou sua operação de readequação de sexo. “Fui homem demais para ir para o outro lado do mundo fazer uma cirurgia arriscando minha vida para me tornar uma mulher”, afirmou.

Ela continuou desabafando e lembrou que legalmente é reconhecida como uma mulher. “Fui homem demais para ganhar o direito de ser reconhecida por lei como mulher. Homem demais pra continuar sonhando”.

“O homem e a mulher que são bem resolvidos com sua sexualidade não se importam com a vida alheia... Somente lutei pra ser feliz, para ser quem eu sou. É isso que realmente incomoda vocês que me desejam Feliz Dia do Homem”, conclui Ariadna.

Ariadna ficou conhecida em todo Brasil depois de participar da 11ª edição do reality show Big Brother Brasil (TV Globo), em 2011.


Gays e lésbicas contam como encontraram o amor com ajuda da internet

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iG São Paulo

Redes sociais e aplicativos ajudam homossexuais a encontrar alguém com segurança e sem sofrer preconceitos

A ideia inicial era reunir gays fãs de rock, mas ao criar o grupo “Gay & Rockers” no Facebook, em 2012, o produtor de festas Evandro Voltoline, 23, acabou encontrando entre os quase 1500 apreciadores do ritmo um namorado, o assistente de marketing Rodolfo Leite, 26.

Evandro já tinha se interessado pelo perfil de Rodolfo na rede social, mas só decidiu abordá-lo quando o assistente de marketing, que vive no Rio de Janeiro, contou no grupo que estava vindo para São Paulo, a cidade do produtor, em uma semana. Ele aproveitou então para convidar o seu ‘alvo’ para uma festa que ia produzir num clube paulistano. O convite foi aceito e os dois começaram a conversar online.

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A conversa continuou uma semana depois na tal festa em São Paulo, quando Rodolfo decidiu interromper o papo animado para tomar a iniciativa. “Já eram quase quatro da manhã, o Evandro não parava de falar, aí cortei ele com um beijo”, lembra Rodolfo, aos risos.

Depois da festa, eles chegaram a se encontrar novamente antes da volta do assistente de marketing para o Rio, mas não criaram expectativas de se ver novamente. “Eu não queria nada sério, já tinha namorado à distância e tinha sido horrível. Tudo estava indo tranquilamente até a chegada do fim de semana, quando a saudade bateu”, conta Rodolfo, que retomou a conversa com Evandro.

Mesmo com os dois vivendo em cidades diferentes, a relação engrenou e Rodolfo, que já pensava em mudar para a capital paulista, acabou vindo para São Paulo para ficar mais perto de Evandro. Seis meses depois ele teve que retornar ao Rio por questões profissionais, mas mesmo assim o namoro não esfriou.

“Nos falamos todos os dias, geralmente à noite, por horas, via Facebook e WhatsApp (aplicativo de mensagens por celular)”, diz Evandro, que já contabiliza um ano de namoro. “Nosso amor é muito grande, ele sempre faz o possível para nos manter próximos, a mãe dele é uma fofa e me recebe muito bem na casa deles”, conta Evandro, que agora pensa em repetir o gesto do parceiro e se mudar para a capital fluminense.

Na era do Orkut

O relacionamento do arquiteto André Araujo, 32, e do designer Ademir Bueno, 45, começou há sete anos, numa época em que o hoje apagado Orkut ainda reinava como a grande rede social brasileira.

“Fui à feirinha da Parada Gay de São Paulo com um amigo que conheci em uma comunidade da Maria Bethânia, que me apresentou ao Ademir. Fiquei interessado e o adicionei no Orkut”, conta André. Depois de três semanas de bate-papo online, eles se encontraram e o namorou começou.

Ambos contam que as redes sociais funcionam como uma espécie de rede de segurança, fornecendo conforto para conhecer outros gays sem sofrer preconceitos. “O fato de você ver os gostos comuns, as coisas de que o outro gosta, ajuda muito a encontrar alguém, diminui os riscos de decepção”, observa André.

O psicólogo Klecius Borges, especialista em terapia homoafetiva, confirma a percepção de André e Ademir sobre as redes sociais. “Elas conectam os gays e lésbicas, que encontram ali um espaço seguro para se comunicar e começar um diálogo. Não existe aquele desconforto de ir a um lugar e não saber se a pessoa pela qual você está interessada é gay ou não”, analisa o especialista.

Aplicativos de encontros

Além das redes sociais, os aplicativos de encontros como o Grindr, para gays, e o Brenda, para lésbicas, também funcionam como uma maneira de encontrar alguém, como compravam a produtora musical Bruna Salatiel, 22, e a designer Thais Cassoli, 24.

“Eu fiz o perfil no Brenda para conhecer pessoas e a Thais me chamou. Respondi, e começamos a conversar. Nos encontramos dois dias depois, e em uma semana engatamos o namoro, que já tem dois meses”, relata Bruna, que teve um relacionamento anterior de seis anos iniciado no Orkut.

Bruna admite que a timidez é o motivo principal para ela recorrer à web e aos aplicativos. “Pessoalmente, eu travo demais. Nas redes, consigo ser mais eu mesma. Posso até ficar a fim de alguma menina na balada, mas não vou chegar junto dela”, confessa a produtora, que apagou o perfil no app de encontros. “Agora não precisa mais, né?”.

Adam Levine acusa "American Idol" de impedir que candidatos gays se assumam

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Cantor do Maroon 5 e jurado do "The Voice" disse ainda que tem um irmão gay e que sabia da homossexualidade dele desde a infância

Cantor Adam Lavine acusou o programa 'Amarecan Idol' de proibir que participantes se assumam

Cantor Adam Lavine acusou o programa 'Amarecan Idol' de proibir que participantes se assumam

Foto: Gety Images

Clay Aiken, ficou em segundo lugar no 'American Idol' e se assumiu apenas anos depois da participação no programa

Clay Aiken, ficou em segundo lugar no 'American Idol' e se assumiu apenas anos depois da participação no programa

Foto: Getty Images

Em 2009, Adam Lambert, do “American Idol”, disse que era gay numa entrevista à Rolling Stone

Em 2009, Adam Lambert, do “American Idol”, disse que era gay numa entrevista à Rolling Stone

Foto: Getty Images

Ellen Oléria ganhadora da primeira edição do 'The Voice' Brasil, é lésbica assumida

Ellen Oléria ganhadora da primeira edição do 'The Voice' Brasil, é lésbica assumida

Foto: TV Globo / Divulgação

Sua namorada esteve em todas as apresentações durante o programa

Sua namorada esteve em todas as apresentações durante o programa

Foto: TV Globo/ Divulgação

Ellen Oléria foi uma das pupilas do cantor Carlinhos Brown

Ellen Oléria foi uma das pupilas do cantor Carlinhos Brown

Foto: TV Globo/ Divulgação

Vocalista da banda Maroon 5 e um dos jurados mentores do reality show  “The Voice” nos Estados Unidos, Adam Levine fez uma crítica dura a uma atração concorrente, o "American Idol". Ele disse que o programa impede que os seus participante se assumam como gays.   

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Adam fez a crítica em uma entrevista à revista Out. “O que sempre me irritou no Idol é que eles querem proibir os participantes de se assumirem. Como assim você não pode ser publicamente gay? Em uma competição de canto? Dá um tempo!”, reclamou ele.

“Você não pode esconder as características pessoais de alguém. O fato é que no The Voice nunca hesitamos quanto a essa questão. Somos completamente abertos, o que é uma grande coisa", acrescentou Adam.

O “The Voice” americano já teve vários competidores abertamente gays em suas quatro edições, sendo que dois deles participaram da rodada final do programa.  

O “American Idol”, em suas 12 edições, teve dois participantes gays, Clay Aiken e Adam Lambert. Mas os dois só falaram abertamente que eram homossexuais depois que deixaram o reality. 

Na primeira edição da versão brasileira do "The Voice", exibida pela TV Globo  em setembro de 2012, a cantora lésbica assumida Ellen Oléria venceu a competição, contando inclusive com a presença da namorada na plateia na final.  

Na entrevista, Levine revelou ainda que seu irmão é homossexual. "Posso, sozinho, dissipar qualquer a ideia de que a sexualidade é algo adquirido... Confie em mim, você nasce gay. Meu irmão é gay, e nós sabíamos desde quando ele tinha dois anos. Nós todos sabíamos"

Jean Wyllys: "Como ninguém me representava, eu decidi me candidatar"

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Em video, deputado explica a importância do Prêmio Congresso em Foco, que o elegeu o melhor deputado em 2012. Já votou nele em 2013?




Um prêmio que apenas reconhece que o deputado está fazendo sua obrigação, a de trabalhar? Não, defende Jean Wyllys, deputado do PSOL e colunista do iGay. "O prêmio vai além de reconhecer o trabalho, ele premia aqueles políticos que se dedicam verdadeiramente às causas de interesses populares", define.

Jean Wyllys fala também da importância da política - o caminho para solucionar nossos conflitos - e das manifestações nas ruas como caminho para a população redescobrir a política. "As pessoas estão muito afastadas da política há muito tempo - a gente está vendo agora uma nova aproximação da juventude com a política através das manifestações." E citando o presidente Lula, que afirma em artigo publicado nesta terça-feira (16) no jornal americano The New York Times que "se nenhum político te representa, busque em você o político que vai te representar", ele completa: "Foi o que eu fiz. Como ninguém me representava, decidi virar candidato."  

VOTE!

O Prêmio Congresso em Foco elege há oito anos os deputados e senadores que melhor representam a população no Congresso Nacional. Na primeira etapa, os jornalistas que cobrem o dia a dia da política apontam os candidatos. Depois, o Prêmio ouve a voz do povo. Jean Wyllys foi eleito segundo melhor deputado em 2011 e melhor deputado em 2012, e concorre novamente este ano, nas categorias de melhor deputado e de parlamentar do futuro (que avalia o trabalho dos parlamentares com menos de 45 anos). A votação está aberta até o dia 9 de setembro, através do endereço: www.premiocongressoemfoco.com.br


Cena de beijo entre militares em clipe de banda inglesa gera polêmica

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Para protestar contra restrições do governo da Rússia à comunidade LGBT, grupo Autoheart mostrou amor de dois soldados. Veja vídeo

Diantes das restrições que o governo da Rússia tem imposto recentemente à comunidade LGBT do país, os britânicos do banda Autoheart resolveram usar a música deles para protestar. No clipe da canção "Moscow", que acaba de ser lançado, o grupo mostra dois homens vestidos como soldados russos se beijando. A atitude causou polêmica tanto na terra de Vladimir Putin quanto da rainha Elizabeth 2ª. 

Em sua página oficial no Youtube,  banda deixou uma mensagem explicando o gesto. “Moscow é uma canção sobre o otimismo idiota de estar apaixonado, quando você só quer fugir com essa pessoa. Sonham em ficar juntos para sempre,  com a casa e o cachorro, e nada mais importa. Tem sido uma das nossas músicas favoritas e, para nós, tem mais relevância do que nunca".  

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“Temos a sorte da Grã-Bretanha ter leis que afirmam que, independente de sermos homossexuais, heterossexuais, bissexuais ou qualquer coisa, as nossas relações são reconhecidas e os nossos direitos protegidos por lei. Mas na Rússia, há uma crise anti-gay acontecendo agora. O governo não quer dar ao seu povo os mesmos direitos. Estão tentando criminalizar a discussão da igualdade gay”, prossegue a mensagem da banda.  

O beijo dos dois militares também é explicado pelo Autoheart. “No nosso vídeo, dois soldados russos gays se beijam em frente ao Kremlin . No mês passado, um grupo de casais do mesmo sexo em Moscou foi violentamente atacado e preso para fazer exatamente isso”. 

Esse não é o primeiro protesto do meio artístico contra o governo russo. No começo deste mês de julho, a atriz Tilda Swinton posou com uma bandeira do movimento LGBT na Praça Vermelha, em Moscou.  

Os protestos dos artistas se devem aos recentes acontecimentos da Rússia. No país, um projeto de lei tenta impedir a chamada “propaganda gay”, o que proibiria, por exemplo, as paradas do orgulho LGBT. O parlamento local já proibiu a adoção de crianças russas por casais homossexuais estrangeiros. A prisão de militantes também tem acontecido. 

Enquanto isso na Inglaterra e no País de Gales, o casamento entre pessoas do mesmo sexo acabou de ser regulamentado com aval da Rainha Elizabeth 2ª  na última quarta-feira (18), após a aprovação do parlamento. 



Alemanha cria cartilha para ajudar jogadores a saírem do armário

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Desenvolvido pela Associação Alemã de Futebol, projeto recomenda que atletas se assumam discretamente no fim da temporada

A Associação Alemã de Futebol (DFB na sigla em alemão) está produzindo uma cartilha para ajudar os jogadores gays a se assumirem, mas de uma maneira discreta. Uma das ideias indica que os atletas aguardem o final da temporada para sair do armário, o que supostamente evitaria a atenção do público e da imprensa.  

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Segundo o site Pink News, a DFB acredita que o intervalo entre as temporadas fará com que o público esqueça a informação sobre o jogador gay que se assumiu até o início do próximo campeonato. O projeto tem sido criticado por organizações do movimento LGBT, que o consideram frio e pouco humano com uma questão tão delicada.  

Conheça alguns atletas internacionais que saíram do armário: 

Jogador de futebol do Los Angeles Galaxy, Robbie Rogers  é um dos poucos esportistas gays assumidos

Jogador de futebol do Los Angeles Galaxy, Robbie Rogers é um dos poucos esportistas gays assumidos

Foto: Getty Images

A tenista Martina Navratilova assumidamente lésbica

A tenista Martina Navratilova assumidamente lésbica

Foto: Getty Images

Jogador de Vôlei Michael se assumiu após sofrer ofensas da torcida do time rival em 2011

Jogador de Vôlei Michael se assumiu após sofrer ofensas da torcida do time rival em 2011

Foto: Divulgação

O jogador de basquete Jason Collins foi o primeiro atleta em atividade da liga NBA a se assumir homossexual

O jogador de basquete Jason Collins foi o primeiro atleta em atividade da liga NBA a se assumir homossexual

Foto: Getty Images

A tenista francesa Amelie Mauresmo, se assumiu lésbica em 1999

A tenista francesa Amelie Mauresmo, se assumiu lésbica em 1999

Foto: Getty Images

Brittney Gringer, que também joga basquete, falou da sobre publicamente sobre sua homossexualidade em 2013

Brittney Gringer, que também joga basquete, falou da sobre publicamente sobre sua homossexualidade em 2013

Foto: Getty Images


Jörg Litwinschuh, chefe do Instituto Magnus Hirschfeld, que combate a homofobia no esporte, é dos críticos. "A publicação de uma cartilha é um passo. Mas você não pode deixar a pessoa sozinha depois que ela se assume”,  observou Litwinschuh, em entrevista ao site.  

Para ele, seria melhor se iniciativa pensasse a questão a longo prazo, ouvindo grupos de jovens e treinadores, permitindo que a homofobia no futebol fosse tratada de uma maneira mais profunda.  

A ministra da Justiça alemã Sabine Leutheusser-Schnarrenberger também criticou o folheto, numa entrevista ao jornal Die Welt.  "Não seria melhor pedir que um treinador de um time apenas colocasse uma bandeira do arco-íris em sua cadeira?", questionou ela.  

Na semana passada, clube St Pauli ,da segunda divisão do futebol alemão, decidiu hastear permanentemente uma bandeira do arco-íris, como um símbolo contra a homofobia e a discriminação em seu estádio.

"Com esta bandeira, estamos dando um sinal altamente visível de que estas questões têm grande importância no St. Pauli. Estamos trabalhando fortemente para combatê-las”, explicou o vice-presidente do time, Gernot Stengerdisse

Torcedores do clube inclusive já realizaram uma manifestação contra a homofobia no esporte, em abril, coordenado pela organização “Alerta Network”, uma rede internacional que se define como um “movimento antifascista”.

Em setembro do ano passado, a chanceler alemã Angela Merkel afimou que jogadores gays não devem ter nada a temer em serem abertos em relação a sua sexualidade: "Qualquer um que tem essa coragem, força e a bravura de se assumir, deve saber que vive em uma terra onde não precisam temer nada", declarou Merkel.  

Até o momento, não há jogadores de futebol abertamente homossexuais na Alemanha.



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