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James Franco mostra visual de novo papel, o terceiro gay que faz no cinema

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iG São Paulo

No domingo (10), o ator postou no Instagram foto caracterizado como Michael Glatze, editor da revista gay "XY" que virou pastor cristão heterossexual e se casou

O novo projeto de James Franco no cinema já está em andamento: ele vai fazer o papel de Michael Glatze em "Michael", filme que vai contar a transição de Glatze de editor de uma revista homossexual a pastor cristão heterossexual e casado.

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O roteiro de "Michael" é baseado em artigo publicado em 2011 pela "New York Times Magazine", que investiga o caminho de Glatze de gay assumido, editor da revista "XY", para estudante de Teologia em Wyoming e sua vida futura. O filme vai mostrar principalmente o passado de Glatze, diz o diretor Justin Kelly.


"Esta não é apenas uma história sobre um 'ex-gay'. Na verdade, é uma história sobre o poder da crença e do desejo de pertencer", disse Kelly.

Zachary Quinto, que fez nada menos do que o papel de dr. Spock em "Star Trek" e saiu do armário em 2011, está no elenco de "Michael" como o ex-namorado de Glatze. Emma Roberts será a namorada de Franco. "Michael" será o terceiro papel gay de Franco, depois de "Milk", onde era o namorado de Harvey Milk (Sean Penn), e de "Allen Ginsberg", em que fez o papel do próprio.

Quanto a Glatze, seu discurso pós gay é de que tudo era um plano traçado por Deus. “Acho que Deus teve de me levar para vários lugares diferentes, e me deixou aprender muitas perspectivas e religiões, até que eu conhecesse a verdade", disse ele para a NY Times Magazine. "A revista XY foi apenas parte dessa jornada."




Como será que um gay vê uma vagina? Um desenho fala mais do que mil palavras

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iG São Paulo

Tudo começou num restaurante, quando a amiga de um casal gay desafiou: vocês sabem o que é uma vagina? Então desenhem. Depois deles, outros desenharam. Veja no que deu

Durante um jantar entre amigos em São Francisco, a cidade mais gay da Califórnia, vaginas de repente viraram o tema da conversa. A mulher da mesa tirou sarro dos amigos gays pela falta de conhecimento deles sobre vaginas e os desafiou a desenhar uma. Um deles tentou e o resultado foi sofrível. O namorado dele fez o seu e era bem mais bonito, mas nada real. A brincadeira fez o maior sucesso.

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Um tempo depois, os amigos começaram a espalhar caixas de coleta de desenhos de vaginas pelos lugares mais gays da cidade. A placa "Desenhe Vaginas aqui" convidava todos a participar. Houve algumas recusas de gays que deixaram bilhetes como "Eca, eu tenho medo dessas coisas desagradáveis", mas a maioria topou a brincadeira e caprichou em suas criações. Veja parte do resultado na galeria acima. 



"Surfistas gays não são como os unicórnios: eles existem!"

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Ana Ribeiro

A fala é da tricampeã mundial de surf Cori Schumacher no documentário "Out in the line-up", do australiano Thomas Castets, que mostra como um site tirou os surfistas gays do isolamento

Thomas Castets buscava gay e surf na internet e só encontrava pornô de baixa qualidade

Thomas Castets buscava gay e surf na internet e só encontrava pornô de baixa qualidade

Foto: Reprodução

Então ele fundou o site GaySurfers.net e lançou a pergunta: tem algum surfista gay por aí?

Então ele fundou o site GaySurfers.net e lançou a pergunta: tem algum surfista gay por aí?

Foto: Reprodução

O primeiro a responder foi o também australiano David Wakefield, ex-campeão estadual de surf

O primeiro a responder foi o também australiano David Wakefield, ex-campeão estadual de surf

Foto: Reprodução

Eles combinaram de surfar juntos em Byron Bay, onde Dave morava

Eles combinaram de surfar juntos em Byron Bay, onde Dave morava

Foto: Reprodução

David era um cidadão exemplar: tinha dois empregos, tocava piano na igreja

David era um cidadão exemplar: tinha dois empregos, tocava piano na igreja

Foto: Reprodução

Surfava sempre com a mesma turma de amigos hetero

Surfava sempre com a mesma turma de amigos hetero

Foto: Reprodução

E não dizia para ninguém que era gay

E não dizia para ninguém que era gay

Foto: Reprodução

Enquanto isso o GaySurfers foi adquirindo vida própria, proporcionando encontros de surfistas gays

Enquanto isso o GaySurfers foi adquirindo vida própria, proporcionando encontros de surfistas gays

Foto: Reprodução

E reunindo turmas de surfistas que vinham de todo canto

E reunindo turmas de surfistas que vinham de todo canto

Foto: Reprodução

Riley Herman é americano

Riley Herman é americano

Foto: Reprodução

Jesse Jimenez é mexicano

Jesse Jimenez é mexicano

Foto: Reprodução

Devid Wakefield e o mexicano Jesse Jimenez ficaram muito amigos e viajam para surfar juntos

Devid Wakefield e o mexicano Jesse Jimenez ficaram muito amigos e viajam para surfar juntos

Foto: Reprodução

Franco Vargas, de 23 anos, era um surfista gay ilhado no Equador.

Franco Vargas, de 23 anos, era um surfista gay ilhado no Equador. "Nunca conheci no meu país um surfista gay"

Foto: Reprodução

"Isso é muito gay!" Kate Hoffacher conta que a palavra gay é usada como adjetivo no mundo do surf, com significado que não tem nada a ver com sexualidade

Foto: Reprodução

Krista Coppedge:

Krista Coppedge: "Quando eu me assumi, minha mãe me contou que um primo havia cometido suicídio porque era gay e não foi aceito. Então ela disse que me amava de qualquer jeito"

Foto: Reprodução

Christine Jozitis:

Christine Jozitis: "Sempre surfei com pessoas hetero, e só falávamos de surf e mais nada. É bom ter com quem conversar sobre a vida também"

Foto: Reprodução

Christine Jozitis

Christine Jozitis

Foto: Reprodução

Christine Jozitis

Christine Jozitis

Foto: Reprodução

Quando a turma já tinha tamanho considerável, Thomas deu a ideia de todos desfilarem na parada gay de Sydney

Quando a turma já tinha tamanho considerável, Thomas deu a ideia de todos desfilarem na parada gay de Sydney

Foto: Reprodução

Para ocupar o seu espaço visível como surfistas gays

Para ocupar o seu espaço visível como surfistas gays

Foto: Reprodução

David, que não era assumido, ficou em crise, até decidir participar

David, que não era assumido, ficou em crise, até decidir participar

Foto: Reprodução

Ele foi entrevistado pela televisão

Ele foi entrevistado pela televisão

Foto: Reprodução

E no dia seguinte estava na primeira página do jornal Morning Herald

E no dia seguinte estava na primeira página do jornal Morning Herald

Foto: Reprodução

Jim Ready, fotógrafo de surfe:

Jim Ready, fotógrafo de surfe: "Meu apelido era Gay Jim, pelas minhas costas, claro"

Foto: Reprodução

Um dia, disputando o mesmo espaço no mar, um surfista disse:

Um dia, disputando o mesmo espaço no mar, um surfista disse: "Ei, seu gay de merda! Vai chupar pau", e Jim o atacou e o cara terminou com três pontos acima do olho

Foto: Reprodução

Jim é casado com o ex-deputado Barney Frank

Jim é casado com o ex-deputado Barney Frank

Foto: Reprodução

Cena do casamento mostrada no documentário

Cena do casamento mostrada no documentário "Out in the Line-Up"

Foto: Reprodução

David e Cori Schumacher, americana, três vezes campeã mundial

David e Cori Schumacher, americana, três vezes campeã mundial

Foto: Reprodução

Cori Schumacher

Cori Schumacher

Foto: Reprodução

Cori Schumacher no dia do seu casamento com a também surfista Maria

Cori Schumacher no dia do seu casamento com a também surfista Maria

Foto: Reprodução

Jonathan Louie:

Jonathan Louie: "Os surfistas gays existem muito antes do GaySurfers.net, mas agora somos mais fortes"

Foto: Reprodução

Miguel Libarnes, artista

Miguel Libarnes, artista

Foto: Reprodução

Matt

Matt "Branno" Branson é um surfista gay radical: tatuado, roqueiro, tem mais cara de motoqueiro que de surfista

Foto: Reprodução

Roqueiro, tatuado: até o estilo de Matt

Roqueiro, tatuado: até o estilo de Matt "Branno" Branson pegar onda é radical

Foto: Reprodução

Surfista radical, visual motoqueiro: Matt "Branno" Branson

Surfista radical, visual motoqueiro: Matt "Branno" Branson

Foto: Reprodução

A campeã havaiana Keala Kennely também é ídolo das jovens surfistas, que têm pôsteres dela pendurados no quarto

A campeã havaiana Keala Kennely também é ídolo das jovens surfistas, que têm pôsteres dela pendurados no quarto

Foto: Reprodução

A campeã havaiana Keala Kennely

A campeã havaiana Keala Kennely

Foto: Reprodução

O mar nunca esteve tão calmo para os surfistas gays

O mar nunca esteve tão calmo para os surfistas gays

Foto: Reprodução

Thomas conseguiu o que ele procurava: reunir os dois mundos que compõem a sua vida

Thomas conseguiu o que ele procurava: reunir os dois mundos que compõem a sua vida

Foto: Reprodução

O surf e os surfistas gays

O surf e os surfistas gays

Foto: Reprodução

Até quatro anos atrás, os surfistas gays estavam pegando onda misturados à imensa maioria de surfistas "machos", sendo oprimidos por eles ou escondendo a homossexualidade de tudo e de todos. Cada um deles, separadamente, se considerava uma "avis rara" no mar e se fazia a mesma pergunta: "Será que eu sou o único surfista gay do mundo?"

O australiano Thomas Castets era um deles. A cada vez que fazia uma pesquisa na internet combinando as palavras "gay" e "surfista", só encontrava pornô de má qualidade. Webdesigner, decidiu fazer uma página na internet e lançou essa pergunta para o mundo: "Tem algum surfista gay por aí?" O primeiro a responder foi o ex-campeão estadual de surfe David Wakefield. Também australiano, da cidade praiana de Byron Bay (772 quilômetros ao norte de Sidney, onde mora Thomas), David seria o primeiro adepto do site GaySurfers.net, que hoje tem 6.000 participantes.

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E foram aparecendo outros, dos EUA, da Austrália, França, Espanha. "De repente tinha um cara de Angola, outro do Senegal", conta Thomas no documentário "Out in the Line-Up", de 2014, em que ele viaja o mundo entrevistando surfistas gays. "Encontrei todas essas pessoas que tinham a mesma história que eu."

Thomas começou a influenciar e reunir tanta gente que, muito mais do que um site para aproximar surfistas que queriam pertencer a um grupo e ter companhia para surfar, o GaySurfers se transformou numa missão social. "Estávamos tendo um impacto global", diz ele. Em busca de visibilidade, Thomas sugeriu reunir uma turma para desfilar na parada gay de Sidney para representar a classe. E assim foi.

David, que até então não tinha se assumido publicamente, deu entrevista para a TV e apareceu na primeira página do jornal "Morning Herald". E então o cara tranquilo da cidade de Byron, que tinha dois empregos, tocava piano na igreja e surfava com os mesmos amigos (heteros) de sempre, decidiu largar tudo e viajar pelo mundo para surfar. Foi primeiro para o Havaí, depois encontrou Thomas em San Diego, na Califórnia, depois foi para o México, onde surfou com Jesse Jimenez, de quem viria a ficar muito amigo, e esteve com Cori Schumacher, a primeira campeã mundial gay de surfe, em Carlsbad, na Califórnia. Tirada do armário por uma matéria de capa do caderno de esportes do "New York Times", ela passou por todo tipo de conflito entre o esporte em que ela era a melhor do mundo e sua sexualidade. Depois de ganhar o segundo campeonato mundial, se afastou do esporte por 7 anos para explorar a sua sexualidade longe dos holofotes.

O documentário, um filme bem conduzido que mistura road movie com filme de surfe e depoimentos contundentes, nos apresenta uma série de histórias e de pessoas incríveis. (Conheça alguns personagens do filme na galeria acima). Um que vale destaque é Matt "Branno" Branson, ex-surfista profissional tatuado, roqueiro, cabeludo, com visual mais para motoqueiro do que para surfista, amigo do Igor, do "Sepultura", que saiu do armário porque não suportava mais guardar o segredo. Foi uma atitude ousada, que poderia ter destruído tudo de uma vez: sua carreira, os patrocínios, sua imagem.

Outra que também fez muito pela causa foi a havaiana Keala Kennely. Ela começou competindo com os meninos e tentando namorar um deles, porque, por mais que sentisse uma força magnética que a atraía para as mulheres, queria ser hetero porque sabia que era isso o que esperavam dela. "Eu já sabia que era gay, mas estava me esforçando para ser o que eles queriam", diz ela. "Era uma tortura."

Ela também foi expulsa do armário por um jornalista, desta vez Matt George, da revista Surfer Magazine, que escreveu o artigo "A história que nenhum homem quer ouvir". Ela virou musa das surfistas jovens, aquela de quem as meninas penduravam pôsteres na parede.  


José Mayer conta em entrevista que já beijou homens em trabalhos anteriores

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iG São Paulo

Para quem imagina que José Mayer está navegando em águas desconhecidas como o bissexual Claudio Bolgari, em "Império", ele conta que estreou no teatro no papel de um gay. Com beijo

A gente está cansado de conhecer José Mayer como o grande galã das novelas da Globo. Difícil encontrar uma atriz do elenco feminino da emissora que ele ainda não tenha beijado em cena.

Agora, como o empresário Claudio Bolgari, seu personagem bissexual em “Império”, a novidade é que ele está prestes a beijar seu amante, interpretado por Klebber Toledo. A cena do beijo em si ainda não foi ao ar, mas o romance entre os dois está rolando. Claudio é aquele bissexual que tem família, mulher, filhos, trabalho, uma vida aparentemente completa. E à noite sai para caminhadas para encontrar o amante. Klebber faz Leonardo, um garotão lindo com quem o empresário se relaciona. Os outros personagens gays da novela são o colunista Téo Pereira, um superestereotipado Paulo Betti, e a drag queen Xana Summer, interpretada por Ailton Graça. (Veja na galeria acima o estilo destes e de outros gays da ficção).  

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O fato é que, se tiver beijo, não vai ser a primeira vez para José Mayer. Conforme afirmou em entrevista para o site "Glamurama", é veterano em papeis homossexuais. "Estreei no teatro beijando homem, em 1969. E foi em Belo Horizonte, centro da tradição, família e propriedade. Em 1981 fiz um gay na Alemanha nazista", disse ele.

E, por mais que o seu tipão o tenha levado a passar anos tirando aquele mesmo galã da cartola a cada nova novela, ele sempre esteve pronto para inovar. "Ator tem que ter coragem, é uma profissão especial. É nossa função experimentar, vivenciar coisas que a sociedade precisa conhecer. Mas mais conservador do que a TV só a Igreja. E olha que até o Papa Francisco está mostrando uma outra percepção sobre o assunto… A moral se modifica com os anos. A viagem humana é inesgotável.”.

Quanto ao beijo gay em Klebber, ele está aí para o que der e vier. “Pessoas se beijam. Não recuso desafio. A mesmice é um problema na carreira de um ator. Eu estava cansado da função de sedutor.” 


Lea T desfila seu corpão em editorial para marca brasileira

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iG São Paulo

A transexual mais famosa do Brasil foi escolhida pela equipe de criação da Ellus para posar sua coleção feminina

A moda, um mundo que força mudanças por natureza - e para sua própria sobrevivência -, ainda estava caminhando muito devagar no sentido de absorver modelos transexuais em suas campanhas e desfiles.

A Ellus escolheu nossa top transex Lea T para estampar o editorial do jornal da marca que antecipa a coleção verão 2015. O iGay aprova!

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As fotos foram feitas no alto do edifício Eiffel, na Praça da República, no centro de São Paulo. O dia estava nublado, mas o cinza da cidade combinou com os tons da coleção.

A direção de criação foi de Adriana Bozon, com styling de Rodolfo Souza.


Veja algumas fotos de Lea T no editorial:

A modelo Lea T em fotos do editorial de moda de verão 2015

A modelo Lea T em fotos do editorial de moda de verão 2015

Foto: Marcelo Krasilcic/Divulgação

A modelo Lea T em fotos do editorial de moda de verão 2015

A modelo Lea T em fotos do editorial de moda de verão 2015

Foto: Marcelo Krasilcic/Divulgação

A modelo Lea T em fotos do editorial de moda de verão 2015

A modelo Lea T em fotos do editorial de moda de verão 2015

Foto: Marcelo Krasilcic/Divulgação







Judeus gays podem levar seus cônjuges para Israel e ambos serão naturalizados

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iG São Paulo

Ministro do interior, Gideon Saar, anunciou para as autoridades de imigração que o que vale para casais hetero vale para gays

Israel não permite casamentos gays, mas reconhece casamentos homoafetivos realizados legalmente em outros países. E agora pode: judeus imigrarem para o país com seus cônjuges do mesmo sexo não-judeus, e estes também terão cidadania, como acontecia até agora apenas com casais héteros. O ministro do interior, Gideon Sa'ar, anunciou nesta terça (12) que as autoridades da imigração adotassem o mesmo tratamento para casais gays e héteros. 

"As portas de Israel estão abertas a todos os judeus e suas famílias, sem qualquer discriminação contra o seu estilo de vida," declarou Sa'ar. "Não vejo nenhuma base para distinguir entre o casamento heterossexual e os judeus que vivem no exterior em casamentos do mesmo sexo, de acordo com a lei", continuou ele. "Vamos cumprir o propósito do Direito de Retorno, para 'trazer nossos filhos para casa'."

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A lei israelita garante cidadania para os judeus e parentes próximos não-judeus que se mudarem para Israel. Em alguns casos recentes, só autorizou cônjuges do mesmo sexo a se naturalizar depois que os casais procuraram a Justiça, segundo o advogado de imigração Nicole Maor.


No geral, o país é receptivo com os gays. Os gays servem abertamente o exército e as famílias gays têm direito a herança e benefícios. Ainda sem fazer valerem os casamentos gays na lei, Israel começa a oferecer reconhecimento limitado às uniões homoafetivas.

Shai Piron, ministro da Educação, enfrentou repercussão negativa depois de declarar em entrevista em junho que as famílias de casais do mesmo sexo merecem "direitos econômicos completos". Rabino ortodoxo ordenado, Piron mais tarde recuou de suas afirmações. "Há uma tensão constante entre a crença religiosa e a sociedade liberal", ele disse ao Canal 10 na ocasião. "Tudo o que eu disse foi que era possível debater a questão de família para homossexuais. Mas isso não significa que a tensão não está lá. Para todos os efeitos práticos, civil, social, econômico e cultural, um casal do mesmo sexo é uma família. Religiosamente, este é um problema que deve ser resolvido. Estou realizando um diálogo permanente com a comunidade gay", Piron afirmou,"Ao contrário do que qualquer outro líder religioso está fazendo hoje em Israel."



Abertura dos Gay Games tem festa, show e declaração de Obama

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iG São Paulo

Na festa de abertura na Arena Quicken Loans, em Cleveland, foi exibido video em que o presidente dos EUA afirmou: "Vocês precisam saber que os EUA apoia vocês e os seus direitos"


Pronunciamento em video do presidente Barack Obama na abertura dos Gay Games 2014

Pronunciamento em video do presidente Barack Obama na abertura dos Gay Games 2014

Foto: Reprodução

Bandeira de arco-íris desfilou pela arena Quickens Loans, em Cleveland

Bandeira de arco-íris desfilou pela arena Quickens Loans, em Cleveland

Foto: Reprodução

Cerimônia de abertura dos Gay Games 2014

Cerimônia de abertura dos Gay Games 2014

Foto: Reprodução

Cerimônia de abertura dos Gay Games 2014

Cerimônia de abertura dos Gay Games 2014

Foto: Reprodução

Cerimônia de abertura dos Gay Games 2014

Cerimônia de abertura dos Gay Games 2014

Foto: Reprodução

A arena Quickens Loans estava lotada

A arena Quickens Loans estava lotada

Foto: Reprodução

Momento patriótico na abertura dos Gay Games 2014

Momento patriótico na abertura dos Gay Games 2014

Foto: Reprodução

Cartaz de boas vindas na abertura dos Gay Games 2014

Cartaz de boas vindas na abertura dos Gay Games 2014

Foto: Reprodução


A 9a edição dos Gay Games começou no fim de semana em Cleveland, com muito esporte na programação, mas também com destaque às conquistas dos direitos LGBT. A cerimônia de abertura no Quicken Loans Arena na noite de sábado (9) incluiu delegados de 51 países e 48 estados, além de fãs, atletas e voluntários.

Um pronunciamento em video do presidente Obama iniciou os serviços. Ele começou seu discurso dizendo que a última olimpíada americana aconteceu em sua cidade natal, Chicago, em 2006, e que muito se avançou na questão dos direitos LGBT desde então. Mas ele também reconheceu que alguns competidores vieram de países onde se assumir não é tão simples.

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"Sei que alguns de vocês são de países onde se assumir revela muita coragem e desafio, e em alguns casos representa riscos", ele disse. Depois de dizer que os Estados Unidos apoiam os gays, ele completou: "Afinal, a ideia essencial da America é de que não importa quem você seja, como é sua aparência, de onde você vem ou quem você ama, você consegue vencer se tentar. É assim que somos, e é assim que pretendemos continuar a ser."

Em seguida a festa pegou fogo, com show de Lance Bass e das Pointer Sisters. O atleta olímpico gay Blake Skjellerup carregou a tocha. Os coordenadores do evento estimam que entre 20 mil e 25 mil vão participar de atividades ao longo desta semana.


Autor de "Game of Thrones" conta que as mulheres pedem mais cenas de sexo gay

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iG São Paulo

Falando para uma plateia no Festival Internacional do Livro de Edimburgo, George RR Martin, autor da obra que originou a série, disse que a TV tem mais cenas de sexo do que os livros

O príncipe Oberyn, que se sentia atraído por ambos os sexos, e sua mulher

O príncipe Oberyn, que se sentia atraído por ambos os sexos, e sua mulher

Foto: Divulgação

O príncipe Oberyn e sua mulher protagonizaram várias cenas bissexuais

O príncipe Oberyn e sua mulher protagonizaram várias cenas bissexuais

Foto: Divulgação

O príncipe Oberyn, que morreu na arena no fim da quarta temporada, e sua mulher

O príncipe Oberyn, que morreu na arena no fim da quarta temporada, e sua mulher

Foto: Divulgação

O príncipe Oberyn morreu na quarta temporada

O príncipe Oberyn morreu na quarta temporada

Foto: Divulgação

Quem é fã mesmo da saga "Game of Thrones", do tipo li os livros e vi a série, sabe: tem cenas que acontecem na série e que não estão nos livros, e vice-versa. Os personagens gays da saga estão nos livros, mas só na TV eles efetivamente fazem sexo. As cenas de sexo gay e bissexual viraram uma das atrações da série e os fãs, principalmente as mulheres, querem mais. Falando para uma platéia no Festival Internacional do Livro de Edimburgo, o autor George RR Martin contou que elas escrevem pedindo para ele incluir cenas de sexo mais explícito nos próximos livros. E, também, mais cenas de sexo gay.

Pedro Pascal, que interpretou o poderoso príncipe Oberyn Martell, deu sua opinião sobre o personagem durante um chat com os fãs. Oberyn, que morreu na arena no fim da quarta temporada, se destacou no mundo das séries por sua fluidez sexual. Oberyn sentia atração por ambos os sexos. "Acho que isso é fundamental para Oberyn", escreveu Pedro. "O fato de que qualquer pessoa seria atraente, não importa o gênero, é muito único no personagem", afirma.

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O ator ainda comentou que seu personagem poderia ajudar outras pessoas a se aceitar: "Então eu acho que isso é ótimo."



George RR Martin ouviu os pedidos das fãs, mas não pretende atendê-los necessariamente. Vai incluir cenas de sexo à medida que tenham a ver com a história. "Não tenho a pretensão de entender isso, e não vou fazer o que elas querem apenas por uma questão de fazê-lo. Se o enredo se presta a uma cena assim, não vou fugir dela. Mas não acho que possa inserir as coisas só porque todo mundo quer. Se fosse uma democracia, Joffrey teria morrido muito antes", disse ele, se referindo ao odiado rei que foi envenenado na quarta temporada da série. "Não quero escrever ficção previsível, que odeio como leitor. Quero surpreender meus leitores."

Faltam dois livros para ele terminar a série de sete que estavam previstos inicialmente, mas ele está flertando com a ideia de escrever um oitavo.




Ativistas cobrem pés da estátua de Tiradentes com bandeira gay no Rio de Janeiro

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Agência Brasil

Ato aconteceu diante da Assembléia Legislativa para acelerar votação da lei que proíbe discriminação por orientação sexual em lugares públicos

Agência Brasil

Um grupo de ativistas estendeu nesta terça-feira (12) a bandeira do movimento pelos direitos LGBT sobre os pés da estátua de Tiradentes, em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. O ato foi um protesto pela demora em votar o projeto de lei estadual que pune a discriminação por orientação sexual em estabelecimentos comerciais e repartições públicas.

O deputado Carlos Minc (PT), que participou da elaboração do Projeto de Lei 2.054/2013 e do ato de protesto, disse que as 117 emendas feitas à proposta esvaziam o texto original. “Em vista disso, a coisa paralisou [o trâmite para votação]”. Ele lembra que uma lei semelhante, de sua autoria, vigorou até 2012, quando foi derrubada pelo Tribunal de Justiça, por prever penas para agentes da administração pública. O atual projeto de lei foi feito em substituição, explicou.

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O presidente do Grupo Arco-íris, Almir França, critica o atraso e diz que a lacuna jurídica é um retrocesso. “Tínhamos uma lei antes que estava caminhando, que vinha nos favorecendo no processo de gestão pública, o município já vinha aplicando essa lei nos conflitos que nos prejudicavam e, sem ela, ficamos sem parâmetro legal para cobrar a atuação do poder público e quantificar as circunstâncias em que somos vítimas”, criticou.

Para França, a lei serve como um freio para agressões morais e físicas que têm como origem o preconceito contra a homoafetividade. “A lei faz a sociedade repensar antes de cometer uma violência. Fica tudo bem chamar o rapazinho de 'bicha', como se essa população não existisse, isso não é considerado uma violência”, criticou o ativista. Ele lembrou que, em 14 de setembro, será realizada a Parada LGBT do Rio, em Copacabana.

MULTA E FECHAMENTO

Com base no princípio constitucional da igualdade, o projeto de lei estabelece penas administrativas para estabelecimentos que discriminem pessoas por orientação sexual, o que inclui impedir o acesso ou a permanência, negar atendimento, cobrar preços diferenciados em produtos ou serviços ou impedir o crescimento profissional do empregado. As penas variam de advertência e multa à cassação da inscrição estadual, o que significa o fechamento do estabelecimento.

O projeto de lei cria ainda o Fundo Estadual de Enfrentamento à Homofobia e Promoção da Cidadania LGBT, para onde seriam revertidas as multas aplicadas. Para determinar a proteção à orientação sexual, o projeto se refere ao ato de afeto entre pessoas do mesmo sexo, pessoas do sexo oposto e à identidade de gênero, caso de travestis e transexuais.

A Agência Brasil procurou dois dos deputados que apresentaram o maior número de emendas ao texto original, Samuel Malafaia (PSD) e Armando José (PSB). Eles não retornaram os pedidos de esclarecimento sobre o objetivo das emendas e o atraso na tramitação do projeto.


Argentina tem 54 opções de gênero para usuários do Facebook

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iG São Paulo

País é o primeiro da América Latina a adotar a alternativa, depois de ter sido o primeiro a oficializar o casamento gay

Preencher uma ficha é fácil para quem é gay ou lésbica: homem e mulher definem um e outro. O que acontece, porém, quando você é transexual, travesti ou não se identifica especialmente com nenhum dos dois gêneros? O Facebook decidiu resolver esse problema dando 54 opções para o usuário escolher seu gênero em seu perfil.

As alternativas, que já estavam em uso pelos usuários do Facebook nos EUA, no Reino Unido e na Espanha, agora passam a ser disponíveis para os facebookers na Argentina, primeiro país da América Latina a adotá-las. Entre elas há opções como "neutro", "transgênero" e "poliamoroso".

Integrante da ONG 100% Diversidad y Derechos, a travesti Alba Rueda foi uma das primeiras a adequar seu gênero na rede social. "Somos felizes quando nos encontramos com nossa história. As 54 alternativas de gênero nos representam", disse ela, segundo a agência estatal de notícias Telam.

Marcela Romero, que também participou do evento de anúncio das alternativas, na segunda-feira (11) em Buenos Aires, estava orgulhosa de poder se identificar como "trans feminina".

Segundo o diretor do Facebook na Argentina, Alejandro Zuzenberg, a ferramenta de gênero personalizado foi desenvolvida localmente com a ajuda de organizações da comunidade LGBT. "Hoje é um grande dia para a comunidade do Facebook na Argentina", comemorou, em sua conta no Twitter e em seu perfil no Facebook.

A Argentina saiu na frente ao aprovar, em julho de 2012, o casamento igualitário. Hoje, estima-se que quase 10 mil casais do mesmo sexo já tenham se casado no país. Foi, de novo, o primeiro país da América Latina a oficializar casamentos do mesmo sexo.  



Novela "Império" avança discussão da homossexualidade com ex-gay e homofobia

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iG São Paulo

A trama de Aguinaldo Silva tem bissexual casado com mulher, gay super afetado, drag queen, amante jovem do pai de família. Agora caminha para ter ex-gay e filho homofóbico

Klebber Toledo e José Mayer mantêm um romance escondido em 'Império'

Klebber Toledo e José Mayer mantêm um romance escondido em 'Império'

Foto: Divulgação/TV Globo

José Mayer é Claudio, um cerimonialista enrustido e casado, e Klebber é seu amante

José Mayer é Claudio, um cerimonialista enrustido e casado, e Klebber é seu amante

Foto: Divulgação/ Rede Globo

Klebber, como Leonardo, se irrita quando Claudio quer se afastar dele com medo de ser flagrado

Klebber, como Leonardo, se irrita quando Claudio quer se afastar dele com medo de ser flagrado

Foto: Foto Rio News

Ailton Graça está fazendo uma crossdresser, Xana Summer, dona de um salão de cabeleireiro

Ailton Graça está fazendo uma crossdresser, Xana Summer, dona de um salão de cabeleireiro

Foto: Divulgação/ Rede Globo

Ailton Graça caracterizado como Xana Summer

Ailton Graça caracterizado como Xana Summer

Foto: Divulgação/TV Globo

Paulo Betti (Teo) é o gay atacado, colunista que tem a ideia fixa de desmascarar Claudio

Paulo Betti (Teo) é o gay atacado, colunista que tem a ideia fixa de desmascarar Claudio

Foto: Divulgação/ Rede Globo

Paulo Betti é um super afetado blogueiro, Letícia Birkeuer é a fotógrafa da coluna

Paulo Betti é um super afetado blogueiro, Letícia Birkeuer é a fotógrafa da coluna

Foto: Divulgação/TV Globo

Outros personagens gays da ficção: Mariana Ximenes e Claudia Ohana prometem cenas quentes em 'Zoom'

Outros personagens gays da ficção: Mariana Ximenes e Claudia Ohana prometem cenas quentes em 'Zoom'

Foto: Divulgação/Rede Globo

Leandro Hassoum vai interpretar no cinema personagem que ficou famoso com Jô Soares, o Capitão Gay

Leandro Hassoum vai interpretar no cinema personagem que ficou famoso com Jô Soares, o Capitão Gay

Foto: TV Globo/ Divulgação

Julianne Moore será Laurel Hester, policial que luta para que sua esposa, interpretada por Ellen Page, receba pensão após sua morte

Julianne Moore será Laurel Hester, policial que luta para que sua esposa, interpretada por Ellen Page, receba pensão após sua morte

Foto: Getty Images

Alfred Molina e John Lithgow vão colocar em pauta os direitos e preconceitos acerca de casais gays mais velhos

Alfred Molina e John Lithgow vão colocar em pauta os direitos e preconceitos acerca de casais gays mais velhos

Foto: Divulgação

'Love Is Strange' teve ótima recepção no Festival de Cinema de Sundance

'Love Is Strange' teve ótima recepção no Festival de Cinema de Sundance

Foto: Divulgação

Cameron Monaghan e Noah Silver serão Jamie e Adam em 'Jamie Marks Is Dead'

Cameron Monaghan e Noah Silver serão Jamie e Adam em 'Jamie Marks Is Dead'

Foto: Divulgação

Mesmo morto Jamie se envolve com Dam em uma história que mistura drama e suspense

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Martin Sheen será o marido gay de Jane Fonda em 'Grace and Frankie'

Martin Sheen será o marido gay de Jane Fonda em 'Grace and Frankie'

Foto: Getty Images

Bill Hader é o irmão gêmeo gay de Kristen Wiig no aclamado 'The Skeleton Twins'

Bill Hader é o irmão gêmeo gay de Kristen Wiig no aclamado 'The Skeleton Twins'

Foto: Divulgação

Na novela "Império" tem: bissexualidade, cumplicidade da mulher nos casos homossexuais do marido, frustração do jovem amante que tem de se afastar para que o romance não caia na rede do blogueiro maldito. Tem também uma drag queen feliz e amigona e o próprio blogueiro, Téo (Paulo Betti), o estereotipado gay maldito que quer ver o circo pegar fogo doa a quem doer. E agora, segundo adianta nota de coluna de TV, vai discutir a transição de um gay para a heterossexualidade. Segundo o colunista Flávio Ricco, do jornal "Diário de S. Paulo", há uma namorada no caminho de Leonardo (Klebber Toledo), amante de Claudio (José Mayer). O colunista afirma, inclusive, que a atriz escalada para fazer par romântico com o ex-gay já está no elenco da produção.

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Será possível, Aguinaldo Silva? O autor da novela, gay assumido, vai partir para essa polêmica de ex-gay? Um gay lindo e jovem, desiludido por seu amante mais velho que prefere se afastar dele do que arriscar ter seu segredo revelado para os filhos e o resto do mundo, vai namorar uma mulher?

SEM BEIJO GAY

O romance de Leonardo e Cláudio é um dos pontos altos da novela, e assim mesmo a Globo tem sido cautelosa com as cenas mais íntimas entre os dois. Não houve ainda nenhum beijo gay.

A mulher de Claudio, Beatriz (Suzy Rêgo), conhece o "segredo" do marido e se dispôs a apoiá-lo e esconder o seu "lado B" de tudo e de todos. Um dos filhos do casal, entretanto, vai se mostrar homofóbico (mais sobre isso daqui a pouco). Ou seja: seria um escândalo a história de Claudio e Leonardo vir à tona.

E este é exatamente o plano de Téo. O blogueiro de celebridades está com ideia fixa de tirar o empresário do armário. Eles são amigos de infância e pelos diálogos travados parece que descobriram a sexualidade juntos e brincaram de médico no passado. Ele vai fazer de tudo para conseguir provas do envolvimento dos dois amantes.  

HOMOFOBIA EM CENA DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS

Pressionado pela obsessão de Téo de conseguir provas para noticiar que o pai de família é bissexual, Claudio considera contar a verdade para os filhos. Enquanto amadurece essa ideia na cabeça, um de seus filhos, o chef de cozinha Enrico (Joaquim Lopes), protagonizará uma cena homofóbica no seu restaurante. Em cena que deve ir ao ar no dia 23 de agosto, duas mulheres estão juntas em uma mesa, de mãos dadas. Enrico se incomoda: “Um lugar onde tem família, crianças... é muita falta de vergonha na cara mesmo”, comenta ele com os pais. “Olha essas duas sapatas aí do lado. Coisa mais nojenta...”, diz ele. Cláudio e Beatriz tentam defender o casal, mas ele é categórico: “Duas pessoas do mesmo sexo? Perdi até a fome”. 



Namorado capricha no pedido de casamento e consegue colaboração de Ian McKellen

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iG São Paulo

Virou viral: video que o director sul-africano Brett Lotriet Best produziu para propor para Shawwa, fanático por "Star Trek"

Como resistir a um namorado tão dedicado que faz o impossível para te pedir em casamento? O diretor Brett Best produziu um video que está sendo considerado o melhor pedido de casamento do mundo.

Seu namorado, Khalid Shawa (também conhecido como Mookie), é fanático por "Star Trek", e mais especificamente pelo capitão Jean-Luc Picard.

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Munido de cartazes, Best conta que procurou a galáxia de Patrick Stewart (ator que interpreta Picard), mas não conseguiu contato. Então apelou para o seu melhor amigo, sir Ian McKellen.

"Khalid, tenho más notícias", diz McKellen no vídeo. "Patrick Stewart é casado. Eu o casei - fui o ministro no casamento. A boa notícia é que Brett está disponível. Então, pense sobre isso e faça a coisa certa. "

VEJA O PEDIDO DE CASAMENTO DE BEST


Depois de saber que Shawwa aceitou a proposta, McKellen escreveu em sua página no Facebook que está feliz "que Khalid fez a coisa certa."


Best é o diretor de "Miracle Rising", documentário que mostra o difícil caminho da África do Sul para a liberdade e a democracia, narrado por gente importante como Bill e Hillary Clinton, Charlize Theron, Desmond Tutu, Oprah Winfrey e Whoopi Goldberg.


Político britânico milita contra lei "ilógica e obsoleta" para doadores gays

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iG São Paulo

De acordo com apelo de Michael Fabricant, do Partido Conservador, bancos de sangue enfrentarão crise a não ser que se revogue lei criada no início da epidemia da Aids, em 1980

Instituída em 1980, a lei em vigor atualmente no Reino Unido proíbe de doar sangue homens gays que tiveram relação sexual nos últimos 12 meses. Num artigo para o jornal britânico "Guardian", Michael Fabricant, membro do partido conservador, alerta que a manutenção da lei provocará crise no suprimento dos bancos de sangue.

Se referindo à lei como "obsoleta, ilógica e desigual", ele apela ao governo para a necessidade de banir a lei, criada em 1980, no início da epidemia de Aids.

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"Em janeiro do ano passado, alguns bancos de sangue da Inglaterra e do país de Gales ficaram a três dias de esgotar um certo tipo de grupo sanguíneo. Se a regras para doação de sangue não mudarem para refletir a medicina moderna, crises como essa deverão ocorrer. Claro que a segurança dos doadores e receptores de transfusão de sangue deve ser respeitada, mas justiça e igauldade de direitos não podem ser desconsideradas."

As regras originais da lei introduzida em 1980 estabeleciam que os homens gays estavam totalmente proibidos de doar sangue. Em 2011 um adendo à lei restringiu a proibição para homens gays que tiveram relação sexual nos últimos 12 meses.

Fabricant argumenta que a proibição é discriminatória porque homens gays que praticam sexo seguro estão proibidos de doar enquanto um homem heterossexual promíscuo, que pratique sexo sem segurança com parceiras múltiplas, pode ser doador. "Isso é errado", diz ele, que conclui que esta lei mostra que "a causa da igualdade ainda tem barreiras a derrubar."



Jogador de futebol americano universitário se assume gay

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Reuters

Chip Sarafin saiu do armário numa entrevista, tornando-se primeiro jogador universitário ativo a se assumir

Reuters

Um jogador de futebol americano do Arizona disse a uma revista que é gay, tornando-se provavelmente o primeiro jogador universitário ativo a anunciar publicamente sua sexualidade.

Chip Sarafin, da linha ofensiva do time da Universidade Arizona State, disse à uma revista gay local de esportes que decidiu começar a contar para seus colegas de equipe no semestre passado sobre sua opção sexual.

Chip Sarafin, da linha ofensiva do time da Universidade Arizona State, se assumiu gay a uma revista

Chip Sarafin, da linha ofensiva do time da Universidade Arizona State, se assumiu gay a uma revista

Foto: Reprodução/Facebook

John Fennell, atleta da modalidade luge de descida em trenó, se assumiu gay em entrevista a jornal

John Fennell, atleta da modalidade luge de descida em trenó, se assumiu gay em entrevista a jornal

Foto: Getty Images

Outros atletas são também assumidamente gays, com o jogador de futebol do Los Angeles Galaxy, Robbie Rogers

Outros atletas são também assumidamente gays, com o jogador de futebol do Los Angeles Galaxy, Robbie Rogers

Foto: Getty Images

O nadador Ari -Pekka Liukkonen que se assumiu para chamar atenção das leis antigays da Rússia

O nadador Ari -Pekka Liukkonen que se assumiu para chamar atenção das leis antigays da Rússia

Foto: Reprodução/Facebook/Youtube

O jogador de basquete Jason Collins foi o primeiro atleta em atividade da liga NBA a se assumir homossexual e também esteve no evento

O jogador de basquete Jason Collins foi o primeiro atleta em atividade da liga NBA a se assumir homossexual e também esteve no evento

Foto: Getty Images

O nadador Ari -Pekka Liukkonen que se assumiu para chamar atenção das leis antigays da Rússia

O nadador Ari -Pekka Liukkonen que se assumiu para chamar atenção das leis antigays da Rússia

Foto: Reprodução/Facebook/Youtube

O ex-patinador Brian Boitano se assumiu gay após ser convidado a integrar a delegação dos jogos olímpicos na Russia

O ex-patinador Brian Boitano se assumiu gay após ser convidado a integrar a delegação dos jogos olímpicos na Russia

Foto: AP

Brian Boitano que ganhou uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1988

Brian Boitano que ganhou uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1988

Foto: AP

Outros esportistas também já se assumiram sua orientação sexual como a dona de muitos títulos de campeã no tênis, Billie Jean King

Outros esportistas também já se assumiram sua orientação sexual como a dona de muitos títulos de campeã no tênis, Billie Jean King

Foto: AP

A jogadora de hóquei Caitlin Cahow sempre se posicionou como lésbica

A jogadora de hóquei Caitlin Cahow sempre se posicionou como lésbica

Foto: Getty Images

A tenista Martina Navratilova criticou o COI e a FIFA em evento da ONU

A tenista Martina Navratilova criticou o COI e a FIFA em evento da ONU

Foto: Getty Images

Dom Delay se assumiu gay em dezembro por meio de um vídeo no youtube

Dom Delay se assumiu gay em dezembro por meio de um vídeo no youtube

Foto: Getty Images

Greg Louganis ganhou cinco medalhas olímpicas

Greg Louganis ganhou cinco medalhas olímpicas

Foto: Getty Images

Jogador de Vôlei Michael se assumiu após sofrer ofensas da torcida do time rival em 2011

Jogador de Vôlei Michael se assumiu após sofrer ofensas da torcida do time rival em 2011

Foto: Divulgação

O jogador de futebol Anton Hysen assumiu ser gay em março deste ano

O jogador de futebol Anton Hysen assumiu ser gay em março deste ano

Foto: Reprodução

A tenista francesa Amelie Mauresmo, se assumiu lésbica em 1999

A tenista francesa Amelie Mauresmo, se assumiu lésbica em 1999

Foto: Getty Images

Brittney Gringer, que também joga basquete, falou da sobre publicamente sobre sua homossexualidade em 2013

Brittney Gringer, que também joga basquete, falou da sobre publicamente sobre sua homossexualidade em 2013

Foto: Getty Images

Gareth Thomas é recordista de partidas na seleção de rúgbi de País de Gales. Assumiu a homossexualidade em 2009

Gareth Thomas é recordista de partidas na seleção de rúgbi de País de Gales. Assumiu a homossexualidade em 2009

Foto: Getty Images

David Testo (23) disse que seus colegas de time já sabiam que ele era homossexual

David Testo (23) disse que seus colegas de time já sabiam que ele era homossexual

Foto: Getty Images

"Foi muito pessoal para mim, e isso beneficiou enormemente a minha paz de espírito", disse Sarafin, em entrevista à edição de agosto da revista Compete.

Ele disse que queria que seus colegas de time soubessem a notícia diretamente dele, e não por meio de "rumores da faculdade".

Veja também: Contratado pela NFL, Michael Sam comemora com beijo no namorado

Acredita-se que Sarafin seja o primeiro jogador ativo da primeira divisão do futebol universitário a dizer publicamente que é homossexual.

O anúncio dele acontece após a revelação surpreendente feita em fevereiro pelo defensor Michael Sam, que disse ser gay após o encerramento de sua temporada do futebol universitário no Missouri.

Sam, eleito o melhor jogador de defesa da Conferência Sudeste na temporada, foi escolhido pelo St. Louis Rams e pode se tornar o primeiro jogador abertamente gay da Liga Nacional de Futebol (NFL) dos Estados Unidos se entrar em campo.


Cantora de rock cristão Vicky Beeching: "Sou gay e Deus me ama como sou"

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iG São Paulo

Sucesso nas megaigrejas americanas e em debates religiosos na TV, ela tem 35 anos e decidiu se assumir. "35 anos são metade da vida, não posso desperdiçar a outra metade."

Vicky Beeching tem 35 anos, é britânica e uma das maiores estrelas gospel nos Estados Unidos. Sua voz é conhecida nas megaigrejas americanas e agora vai ficar no resto do mundo também.  

"Eu sou gay", declarou ela em entrevista para Patrick Strudwick, do "The Independent". Ela nunca havia dito isso publicamente antes. Apenas algumas pessoas próximas sabiam. 

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Beeching nasceu em Kent, numa família conservadora cristã, e cresceu frequentando a igreja Pentecostal e depois o ramo evangélico da Igreja Anglicana. Estudou Teologia em Oxford, depois assinou contrato com a EMI e se mudou para Nashville 12 anos atrás, onde começou sua bem-sucedida carreira de cantora. As letras das suas músicas falam do temor a Deus. Comentarista religiosa, ela apresenta o programa de rádio "Pensamento do Dia" e participa sempre de debates nos programas de TV de domingo. 


Agora, ela provavelmente será crucificada pelos seus fãs. Desde que se pronunciou a favor do casamento igualitário um ano atrás, sua música sofreu boicote. Seus perfis nas redes sociais começaram a registrar casos de ódio: "Você está possuída pelo demônio" é um dos comentários regulares.

REZA E EXORCISMO

Vicky Beeching começou a ter atração por meninas aos 12 anos. "Perceber isso foi uma sensação horrível", diz ela. "Eu tinha muita vergonha e não podia comentar com ninguém. Sentia que tinha alguma coisa muito errada comigo, e que meu pecado era tão grande que eu não podia ser curada." Aos 13, chorando no seu quarto, ela rezou. "Eu disse para Deus, 'O Senhor tem que tirar a minha vida ou me livrar dessa atração, não consigo viver assim'". Na tentativa de se curar, ela confessou, rezou, participou de exorcismo.

Se apoiou nos estudos e na música para se distrair do seu desejo. Aos 23, assinou contrato com o ramo cristão da EMI e foi morar nos Estados Unidos. Até os 30, ela não tinha tido uma relação e nem conhecido algum gay assumido. Afastada da música por uma doença autoimune que a obrigou a fazer 18 meses de quimioterapia, ela estabeleceu uma meta: ia se assumir aos 35 anos. "35 anos é metade da vida. Não posso desperdiçar a outra metade."

"O que Jesus ensinou foi uma mensagem radical de aceitamento e inclusão e amor. Tenho certeza de que Deus me ama do jeito que eu sou, e ouço um chamado para dizer isso aos jovens. Quando penso em mim aos 13 anos chorando no quarto, quero ajudar qualquer pessoa na mesma situação a não passar pelo que eu passei. Mostrar que você pode ser quem é - uma pessoa íntegra."




Morre Bryan Higgins, espancado na equina mais gay de São Francisco, Califórnia

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iG São Paulo

Pais do artista de 31 anos ordenam desligamento dos aparelhos que o mantinham vivo no hospital. Ele fazia parte de grupo de gays que buscavam dimensão espiritual para sua sexualidade

Bryan Higgins tinha 31 anos e era muito afetuoso, segundo amigos

Bryan Higgins tinha 31 anos e era muito afetuoso, segundo amigos

Foto: Reprodução

Bryan Higgins também usava o nome Feather Lyn

Bryan Higgins também usava o nome Feather Lyn

Foto: Reprodução

Ele participava de um grupo que queria encontrar uma dimensão espiritual para sua sexualidade

Ele participava de um grupo que queria encontrar uma dimensão espiritual para sua sexualidade

Foto: Reprodução

Os pais de Bryan Higgins ordenaram o desligamento dos aparelhos que o mantinham vivo no hospital

Os pais de Bryan Higgins ordenaram o desligamento dos aparelhos que o mantinham vivo no hospital

Foto: Reprodução

Os amigos de Bryan Higgins se reuniram em roda de oração

Os amigos de Bryan Higgins se reuniram em roda de oração

Foto: Reprodução

Os arredores da rua Castro, endereço tradicional pelo histórico gay em São Franscisco, Califórnia, foi cenário de um espancamento brutal que resultou na morte de Bryan Higgins, 31. Na tarde de quarta (13), seus pais ordenaram o desligamento dos aparelhos que o mantinham vivo no hospital.

Ele foi encontrado em estado grave por passantes na manhã de domingo (10) na esquina das ruas Church e Duboce.  "Ele era um ser humano extremamente afetuoso", disse um amigo. "É insano pensar que alguém poderia machucá-lo." 

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Bryan, que era também chamado de Feather Lyn, fazia parte do grupo Radical Faeries, movimento de homens gays que buscavam uma dimensão espiritual para a sua sexualidade. 

Baseada em um video de segurança, a polícia vai tentar encontrar o suspeito e entender como aconteceu o ataque. Higgins deixa seu marido e sua família.



Pais contam como foi falar de  homossexualidade para seus filhos pequenos

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Ana Ribeiro

O assunto é menos complexo do que parece. Quando os gays fazem parte da vida dos casais hetero, as crianças têm um entendimento natural da questão e não é preciso explicar nada

Alessandra Nálio escolheu uma madrinha gay para João Luiz e ele aprendeu a relacionar uma namorada com a outra naturalmente

Alessandra Nálio escolheu uma madrinha gay para João Luiz e ele aprendeu a relacionar uma namorada com a outra naturalmente

Foto: Arquivo pessoal

Silvia Carone também escolheu seu melhor amigo gay como padrinho da filha mais velha, Helena

Silvia Carone também escolheu seu melhor amigo gay como padrinho da filha mais velha, Helena

Foto: Arquivo pessoal

A filha do meio de Silvia, Ana, já cresceu num ambiente sem preconceito

A filha do meio de Silvia, Ana, já cresceu num ambiente sem preconceito

Foto: Arquivo pessoal

E a menorzinha, Laura, também não precisou ouvir 'a conversa' sobre homossexualidade

E a menorzinha, Laura, também não precisou ouvir 'a conversa' sobre homossexualidade

Foto: Arquivo pessoal

Thomaz Campos Guedes de Azevedo e sua irmã...

Thomaz Campos Guedes de Azevedo e sua irmã...

Foto: Arquivo pessoal

...Alice Guedes de Azevedo são filhos de...

...Alice Guedes de Azevedo são filhos de...

Foto: Arquivo pessoal

Renata Campos.

Renata Campos. "Prefiro que eles vejam homossexualidade do que violência"

Foto: Arquivo pessoal

Consuelo Blocker é mãe de Allegra e Cosimo, sobrinhos de Alessandra Blocker

Consuelo Blocker é mãe de Allegra e Cosimo, sobrinhos de Alessandra Blocker

Foto: Arquivo pessoal

Tina Tigre é mãe de Theodoro e Lourenço, que são afilhados de Jean Wyllys

Tina Tigre é mãe de Theodoro e Lourenço, que são afilhados de Jean Wyllys

Foto: Arquivo pessoal

Tina milita pela causa da igualdade de direitos e os meninos a apoiam

Tina milita pela causa da igualdade de direitos e os meninos a apoiam

Foto: Arquivo pessoal

Algumas mães têm tanta tranquilidade para tratar do assunto que os filhos como que herdam essa indistinção entre gays e heteros. "Lá em casa o tema é tão natural que nem falamos disso", diz Alessandra Nálio, mãe de João Luiz, de 2 anos. "A madrinha dele é gay e até o mês passado era casada. Então, pra ele, não exite Anna sem Tati. Quando vê uma, automaticamente pergunta da outra."

É assim também na casa de Silvia Carone, que é mãe de três meninas, de 13, 10 e 5 anos. "Acho que elas encaram homossexualidade como uma coisa da vida como outra qualquer, algo que não faz diferença alguma. Mais ou menos como eu também encaro, mas talvez até com mais naturalidade", diz ela, que acha que as filhas levam vantagem sobre ela na percepção do assunto. "Eu não era assim na idade delas, entre outras coisas porque na minha geração ainda era uma coisa meio velada, mesmo entre gente mais 'moderna' e 'esclarecida'".

Silvia conta que nunca houve aquele momento de "sentar pra conversar" sobre isso com nenhuma delas, simplesmente porque não foi preciso. "Meu melhor amigo e padrinho da Helena (13) é gay, ela sempre viu o Renato junto com o namorado. Um dia, aos 7 anos, ela me disse: 'Mãe, o Re é gay, né?' e eu respondi que sim. Ela perguntou: 'Mas por quê?', eu disse alguma coisa como: 'Ué, ele namora um homem, cada um namora quem quiser' e ela se deu por satisfeita. Com a Ana (10) nunca houve uma conversa." Alguém duvida de que vai ser ainda mais simples quando for a vez da menorzinha, Laura

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O ambiente em que as crianças crescem, e como os pais se sentem sobre esse assunto, faz toda a diferença. Para Quezia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, os pais precisam introduzir desde cedo o respeito à diversidade, não apenas no que se refere à homossexualidade, mas também às diferenças de raça, religião, estilo de vida. "Quanto mais cedo se coloca a questão da homossexualidade como realidade do outro, mais fácil será a criança não ter preconceito", diz ela, que reforça que a fala vazia não engana ninguém. "O exemplo que os pais dão é maior do que o discurso. Não adianta pregar que os filhos têm de respeitar a diversidade e quando passa um casal gay ter reação e fazer comentários homofóbicos."


Para Maju Giorgi, colunista do iGay e mãe do fotógrafo André, vencer o preconceito foi uma batalha que começou dentro de casa. "Quando o Dé se assumiu, meu sobrinho tinha uns seis anos. Meu irmão disse para ele que o Dé era um menino que gostava de meninos e não de meninas, e ele perguntou: 'Ele vai usar roupa de flor?' Meu irmão respondeu: 'Não, ele vai continuar o mesmo Dé!' E meu sobrinho disse: 'Então pra mim tá tudo certo'."

O ator e escritor Leonardo Alkmin defende falar sempre o mais abertamente possível com seus filhos Teodoro (12) e Eduardo (11), sem aprofundar detalhes se eles não perguntam. Quando perguntam, ele responde com simplicidade. "Tentar esconder qualquer assunto é burrice, pois as crianças são ligadas em tudo, percebem tudo, principalmente que seus pais mentem."  

E NO DIA DAS MÃES?

Quando os pais não têm preconceito, os filhos muito provavelmente não terão também. Em outros casos, as mães estão aprendendo ao mesmo tempo que os filhos a dividir espaço com os gays assumidos. "Tenho um menino de 11 anos, Thomaz, e uma menina de 8, Alice, que estudam em colégio de freira", diz Renata Campos. "Quando vêem um casal homossexual, eles não acham estranho. Até chamam minha atenção: 'Olha, mamãe, são gays.'" Mesmo quando um casal gay da novela vira assunto nacional, não é o sobre o relacionamento que as crianças têm dúvidas. "Eles têm algumas questões no que refere aos filhos", lembra Renata. "Na novela ("Em Família") do Félix (Mateus Solano), o Nico (Thiago Fragoso) adota um filho. O que eles quiseram saber era como fazia no dia das mães com o presentinho na escola."

Liége Simõesé mãe de Laura, que tinha cinco anos na primeira vez que viu um casal gay se beijando. "Ela arregalou os olhos e disse: 'Mãe! Tem um menino beijando outro!' Foi no metrô, pegamos o final da parada gay sem saber. Eu falei pra ela, com toda a naturalidade do mundo: 'Filha, tem menino que gosta de menino, menina que gosta de menina e menino que gosta de menina. O que importa é que eles se gostam e que a gente respeite o jeito deles gostarem", lembra Liège. "Não houve problema algum. Ela entendeu, não tem nenhum preconceito e também não virou gay por causa disso. O que é natural para os pais, fica natural para os filhos."

UM ÓVULO E UM ESPERMATOZÓIDE

Quezia Bombonatto diz que quando a criança começa a despertar para a sua sexualidade, a primeira dúvida é: "De onde eu vim?" E já nessa hora, em vez de explicar que os bebês são gerados do encontro de uma mulher com um homem, é bom os pais dizerem que o que gera a vida é o encontro de um óvulo e um espermatozóide. Isso já permite explorar várias alternativas: barriga de aluguel, casais gays que têm filhos, mulheres lésbicas que engravidam. "O que a gente aborda de forma diferente é a questão dos gêneros masculino e feminino, e todas as diferentes orientações."

A advogada Adriana Ancona de Faria, mãe de Marília (18) e Martim (20), esperou eles se interessarem por falar de sexo para discutí-lo. "Eu deixei que eles pautassem o tema da sexualidade, assim respeitamos seu tempo para o assunto." Quando eles começaram a fazer perguntas, ela tratou da homossexualidade ao mesmo tempo que da sexualidade. "Deve ser igual para um e para outro. A questão do beijo público, por exemplo, é a mesma para os dois tipos de casal. O que faz a adequação pública de um beijo não é a sexualidade do casal, mas o lugar, o tipo de beijo, o tipo de público." Adriana acredita que o fato de as novelas levarem para a TV casais e cenas de afetividade homoerótica ajuda a naturalizar a relação homossexual e a propiciar um bom diálogo sobre o tema. 

Quezia concorda. Ela sugere que pais, e mesmo os filhos, aproveitem uma cena da novela para introduzir o assunto em família. "E então, o que você pensa da homossexualidade?" 

  

Às vezes, as crianças surpreendem os pais (ou tias) tendo já as respostas para o que nem mesmo perguntaram. Alessandra Blockeré tia de Allegra e Cosimo, filhos de sua irmã, Consuelo, que mora na Itália. "Uma vez estávamos assistindo a um capítulo de 'Law & Order' e minha sobrinha devia ter uns 10 anos. Aí, em meio às investigações do caso, surgiu a hipótese de uma das suspeitas ser amante da vítima. A Allegra gritou: 'Por que?' Eu fiquei meio que não sabendo responder e ela emendou: 'São gays?' Acho que as crianças já sabem de tudo."

No outro extremo, há as mães que se envolvem ativamente na causa e levam seus filhos junto. A produtora cultural Tina Tigre, mãe de Theodoro (14) e Lourenço (13), escolheu o deputado federal e colunista do iGay Jean Wyllys como padrinho dos meninos. "O amor e o respeito que as crianças sentem por ele são incríveis e belos", diz ela. "Desde pequenos sempre ensinei a eles que chamar as pessoas de gay, bicha, veado e sapatão são ofensas que magoam muito."


QUANDO A VIDA COMPLICA

Claro que nem todas as famílias são resolvidas com relação ao próprio preconceito. Tem a questão religiosa (sempre ela!) e quem segue uma religião que condena a homossexualidade não quer aceitar o mundo como ele é. "Famílias que têm crença tão arraigada não aceitam a exposição na mídia da homossexualidade e da bissexualidade, condenam as passeatas gays, as demonstração de afeto e até as novelas com temática gay. Tem gente que deixa de ver as novelas que têm casais gays", diz Quezia

A presidente da Associação de Psicopedagogia lembra que para muitas mães é difícil falar com os filhos de sexualidade pura e simples. Masturbação, conhecer seu próprio corpo, se permitir ter prazer, todos são assuntos tabu. "A sexualidade feminina especialmente é punida. Uma mulher que gosta de sentir prazer é condenada."

Ela acha que as crenças são legítimas, mas as famílias não podem criar seus filhos de forma que só os seus conceitos estão certos. "Tem de deixar a criança aberta para o mundo. Não dá para negar a realidade."

Ela contou uma história ao contrário: um cliente seu, de 18 anos, está numa relação homossexual e não tem coragem de contar para os pais. "Estamos trabalhando como ele vai assumir dentro da família. Ele disse para os pais que está namorando e a mãe automaticamente concluiu que ele tem uma namorada. Fica pedindo para conhecer a menina."



Ida Keeling, 99 anos, novo recorde na corrida de  100 metros nos Gay Games 2014

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iG São Paulo

Tataravó, ela chegou em último lugar, mas fez o percurso no menor tempo registrado por alguém na faixa dos 95-99 anos

Ida Keeling terminou a corrida de 100 metros em 59,8 segundos, tornando-se a primeira mulher no grupo de 95-99 anos a ter competido na categoria em uma corrida certificada internacionalmente. Ela chegou em último lugar, mas ainda assim estabeleceu um novo recorde. "Eu sou uma vencedora", disse ela.

Ida começou  a correr aos 67 anos, depois que dois de seus quatro filhos foram assassinados em eventos relacionados com drogas. Keeling mora sozinha em um estúdio em NY e frequenta a academia duas vezes por semana, além de praticar corrida e yoga.

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Ida completa 100 anos em 15 de maio de 2015. "Sou tão saudável quanto uma pessoa saudável de 20 anos."

Seu conselho para a vida: "Coma para se nutrir, não por prazer. Faça o que você precisa fazer, não o que você quer fazer e não deixe de fora o seu exercício diário. Ame a si mesmo. "


Nos Gay Games, casais do mesmo sexo rodam o salão competindo na dança esportiva

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iG São Paulo

Pela regra das competições de Dança Esportiva, os casais de atletas são formados por um homem, que lidera, e uma mulher, que segue. Nos Gay Games é diferente

Competição de dança nos Gay Games

Competição de dança nos Gay Games

Foto: Reprodução

Competição de dança nos gay games

Competição de dança nos gay games

Foto: Reprodução

Competição de dança nos gay games

Competição de dança nos gay games

Foto: Reprodução

Competição de dança nos gay games

Competição de dança nos gay games

Foto: Reprodução

Competição de dança nos Gay Games

Competição de dança nos Gay Games

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Competição de dança nos gay games

Competição de dança nos gay games

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Competição de dança nos gay games

Competição de dança nos gay games

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O casal Eddy e Manning participou da prova de Country Western na quinta-feira (14), no no salão de festas do Renaissance Cleveland Hotel, e se deleitava com a oportunidade de competir pela segunda vez juntos, sendo permitidos até abraços e beijos depois que terminavam o número de dança.

Este mundo repleto de lantejoulas, ternos enfeitados e maquiagem pesada mão pesada é um dos eventos mais populares do Gay Games, com os fãs lotando todos os assentos disponíveis.

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Uma dupla de mulheres pode usar vestidos pretos brilhantes iguais. Uma dupla masculina pode vestir calças risca de giz e paletó branco. Ou uma mulher de vestido florido, e sua parceira vestindo calças e cabelos penteados para trás, que lhe dá um ar mais masculino.Os ritmos competitivos, além de country, são valsa e salsa. 

Normalmente, as calças - ou o chapéu de cowboy - indica quem lidera o par. Mas no mundo da Dança Desportiva do mesmo sexo, essa distinção não é necessária. Muitos pares alternam a liderança ao longo de seus números.

Na nona edição dos Gay Games, todo tipo de parceria, dentro e fora da pista, é permitida.

LEIA TAMBÉM:MULHER DE 99 ANOS BATE RECORDE NA CORRIDA DE 100 M



Louis Garrel, ator que fez cenas gays em "Canções de Amor", estreia filme em NY

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iG São Paulo

Este fim de semana estreia seu novo filme, "Jealously". O galã que fez cenas de amor com Gregoire Leprince-Ringuet em "Canções de Amor" diz que está ficando velho (31) para ficar nu

Louis Garrel é o mais disputado ator francês de sua geração

Louis Garrel é o mais disputado ator francês de sua geração

Foto: Reprodução

Em 'Canções de Amor', ele teve cenas de sexo com Gregoire Leprince-Riguet

Em 'Canções de Amor', ele teve cenas de sexo com Gregoire Leprince-Riguet

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"Canções de Amor" era uma ode ao amor sem rótulo

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Mas Louis Garrel também teve várias cenas de amor com mulheres

Mas Louis Garrel também teve várias cenas de amor com mulheres

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Louis Garrel já foi dirigido várias vezes por seu pai, Philippe Garrel

Louis Garrel já foi dirigido várias vezes por seu pai, Philippe Garrel

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Louis Garrel tem também uma parceria constante com o diretor Christophe Honoré

Louis Garrel tem também uma parceria constante com o diretor Christophe Honoré

Foto: Reprodução

Louis Garrel é muito disputado no cinema francês mas ainda não filmou em Hollywood

Louis Garrel é muito disputado no cinema francês mas ainda não filmou em Hollywood

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Louis Garrel diz que gostaria de trabalhar com Wes Anderson

Louis Garrel diz que gostaria de trabalhar com Wes Anderson

Foto: Reprodução

Louis Garrel, o maior ator francês de sua geração

Louis Garrel, o maior ator francês de sua geração

Foto: Reprodução

Louis Garrel, o maior ator francês de sua geração

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Ele tem aquele estilo despenteado-charmoso que conquistou a platéia nos filmes "Os Sonhadores", "Amantes Regulares" e "Canções de Amor", musical que é uma espécie de saudação ao amor sem rótulos. Ismael (Louis Garrel) é parte de um trio amoroso em Paris: namora ao mesmo tempo Alice (Clotilde Hesme) e Julie (Ludivine Sagnier). Depois entra na história também Erwann (Gregoire Leprince-Riguet), com quem Ismael vive um romance com beijo, nudez e cenas de cama. 

Nesta sexta-feira (15), estreia em Nova York o novo filme de Garrel, "Jealousy". Aos 31 anos de idade, ele faz seu papel mais maduro, como um ator divorciado que tem de equilibrar a carreira, a paternidade e uma amante tempestuosa.

"Jealousy" é o quinto filme em que Louis é dirigido por seu pai, Phillippe Garrel. E também repete sempre a parceria com Christophe Honore, o diretor de "Canções de Amor".

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Sobre as cenas de sexo, que ele já fez com homens e mulheres, ele diz que é sempre diferente. "Quando Bernardo Bertolucci me dirigiu em 'Os Sonhadores', nós tratamos isso como um jogo. Com Honore, em 'Minha Mãe', pedi conselhos para Isabelle Huppert. Em 'Canções de Amor', sou eu com um cara mais novo, e foi tudo bem coreografado e muito sensível", lembra. "Na verdade, faz algum tempo que não fico nu em um filme, tenho sentido falta. Mas estou ficando mais velho. Aos 20 anos, seu corpo é mais bonito para mostrar que aos 30. Mesmo que eu não beba muito cerveja."


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