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Oprah Winfrey fará reality sobre a vida do jogador gay Michael Sam

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AP

Canal da famosa apresentadora vai produzir série de documentários protagonizados pelo primeiro atleta assumidamente gay do futebol americano profissional

AP

Michael Sam terá sua rotina acompanhada por documentário do canal OWN

Michael Sam terá sua rotina acompanhada por documentário do canal OWN

Foto: AP

Michael Sam beija o namorado Vito Cammisano após ser selecionado para a NFL

Michael Sam beija o namorado Vito Cammisano após ser selecionado para a NFL

Foto: Reprodução/Instagram

Vito Cammisano começou a postar fotos com o namorado em fevereiro quando ele se assumiu

Vito Cammisano começou a postar fotos com o namorado em fevereiro quando ele se assumiu

Foto: Reprodução/Instagram

O jogador Michael Sam e o comunicologo Vito Cammisano

O jogador Michael Sam e o comunicologo Vito Cammisano

Foto: Reprodução/Instagram

O casal posta fotos em eventos, jogos de futebol, namorando

O casal posta fotos em eventos, jogos de futebol, namorando

Foto: Reprodução/Instagram

A dupla parece se divertir o tempo todo

A dupla parece se divertir o tempo todo

Foto: Reprodução/Instagram

Além de brincarem com acessórios

Além de brincarem com acessórios

Foto: Reprodução/Instagram

O casal já postou fotos brindando

O casal já postou fotos brindando

Foto: Reprodução/Instagram

Michael Sam saiu do armário em fevereiro, numa entrevista ao New York Times

Michael Sam saiu do armário em fevereiro, numa entrevista ao New York Times

Foto: The New York Times

O jogador de futebol americano foi saindo do armário aos poucos, falando primeiro com alguns colegas de time

O jogador de futebol americano foi saindo do armário aos poucos, falando primeiro com alguns colegas de time

Foto: The New York Times

Em agosto de 2013, Michael anunciou que era gay numa conversa com todo o time e comissão técnica

Em agosto de 2013, Michael anunciou que era gay numa conversa com todo o time e comissão técnica

Foto: The New York Times

Fotos de Michael jogando durante o período de high school, equivalente ao ensino médio no Brasil

Fotos de Michael jogando durante o período de high school, equivalente ao ensino médio no Brasil

Foto: The New York Times

Michael durante entrevista em Los Angeles, no último domingo (09)

Michael durante entrevista em Los Angeles, no último domingo (09)

Foto: The New York Times

O atleta tem histórico familiar complicado, que inclui a separação dos pais e a morte de três irmãos

O atleta tem histórico familiar complicado, que inclui a separação dos pais e a morte de três irmãos

Foto: The New York Times

Uma homenagem prestada a Michael no campus da Universidade do Missouri

Uma homenagem prestada a Michael no campus da Universidade do Missouri

Foto: The New York Times

O canal de TV a cabo da apresentadora Oprah Winfrey anunciou que vai produzir uma série de documentários que registrarão a vida de Michael Sam, o primeiro jogador assumidamente gay da NFL - a liga reúne os times de futebol americano profissional nos Estados Unidos.  

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Segundo a direção do OWN (Oprah Winfrey Network),  a série de documetários têm como objetivo acompanhar bem de perto o momento transformador do esporte profissional, em qual Sam é protagonista. Ele foi contratado pelo time St. Louis Rams no último fim de semana, e comemorou dando um beijo no namorado, na frente das câmeras de televisão.  

Num clima de reality show, as câmeras seguirão Sam em visitas a Universidade de Missouri, onde ele estudou e se destacou no futebol universitário. Além o disso, o filmes mostrarão o jogador trabalhando no treinos para conquistar um espaço entre os títulares do St. Louis Rams e sendo alvo constante da mídia.  


Sam tem esperança que os documentários ajudem outras pessoas a se aceitarem, se assumirem e não desistirem de seus sonhos.  O OWN não definiu uma data para a série de documentários ou mesmo quantos episódios serão gravados.  



17 são detidos por manter relações sexuais homossexuais em Uganda

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Agência Brasil

Segundo organizações de direitos humanos, lei antigay em vigor no país aumentou abusos policiais e demissões. Uma transexual foi assassinada

A aprovação de uma lei anti-homossexuais em Uganda fez aumentar os abusos policiais, as demissões, os desalojamentos e o êxodo da comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais e Transgênero (LGBT), segundo denúncia feita nesta quinta-feira (15) aos orgãos Human Rights Watch (HRW) e Anistia Internacional (AI).

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Pelo menos um transexual foi assassinado, 17 pessoas foram detidas por manter relações sexuais com outras do mesmo sexo e os serviços de saúde foram vetados a esses grupos, desde que a lei entrou em vigor, no dia 10 de março.


O grupo Minorias Sexuais de Uganda (Smug), da capital, Kampala, alertou que “toda a força do Estado está sendo usada para caçar, expor, degradar e reprimir a comunidade LGBT em Uganda".

“A lei contra os homossexuais está deixando as pessoas sem casa, trabalho, restringindo os tratamentos contra o HIV e enchendo os bolsos da polícia corrupta que extorque as vítimas durante as detenções”, lamentou a investigadora dos Direitos Humanos LGBT da Human Rights Watch, Neela Ghoshal.

Os dados são o resultado da investigação desenvolvida pela HRW e pela AI na capital, Kampala, e em outras localidades, em abril.

Apesar de muitas pessoas detidas ao abrigo da nova lei terem sido postas em liberdade sem acusação, a polícia chegou a exigir subornos entre R$ 27 e R$ 1,3 mil. Vários detidos denunciaram ter sido vítimas de abusos sexuais por agentes policiais, que tocaram nos seus seios, no caso dos transsexuais, ou submeteram alguns homens a “exames anais” para provar a sua homossexualidade.

A lei ugandesa considera crime a “promoção” da homossexualidade, o que põe em perigo o ativismo em defesa dos direitos dos gays e lésbicas, consideram as organizações. Segundo a HRW, a consequência mais evidente da entrada em vigor da lei foi a fuga do país de muitos homossexuais, além de outros terem fugido de suas casas e estarem escondidos no país.

A lei proíbe a posse de uma casa ou conjunto de quartos para “fins relacionados à homossexualidade”, cláusula que tem sido usada como motivo para desalojar pessoas. No dia 4 de abril, a polícia invadiu um centro de investigação sobre HIV / aids na Universidade de Makerere sob o pretexto de estar recrutando homossexuais. Outras instituições foram forçadas a fechar as portas.

A lei ugandesa prevê a pena de prisão perpétua para quem realizar determinados atos homossexuais “com agravantes” e criminaliza essas relações ao considerar que a sua origem “não é genética”.

Gays e lésbicas revelam ofensas homofóbicas que ouvem no dia a dia

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Iran Giusti

“Viado tem que morrer”: na véspera do Dia Internacional Contra a Homofobia, 17 de maio, LGBTs expõem as frases que os homofóbicos usam cruelmente para ofendê-los

Palavras duras que agridem e marcam. “Viado tem que morrer” é uma frase que Vinícius De Vita Cavalheiro ouviu muitas vezes, infelizmente

Palavras duras que agridem e marcam. “Viado tem que morrer” é uma frase que Vinícius De Vita Cavalheiro ouviu muitas vezes, infelizmente

Foto: Edu Cesar

O Brasil é, desagradavelmente, um país campeão de homofobia no mundo, com agressões físicas e verbais

O Brasil é, desagradavelmente, um país campeão de homofobia no mundo, com agressões físicas e verbais

Foto: Edu Cesar

Esperando um ônibus no ponto, Sean Farinha ouviu de pessoas que estavam no carro a frase: ‘Olha esse, tem cara de viado’

Esperando um ônibus no ponto, Sean Farinha ouviu de pessoas que estavam no carro a frase: ‘Olha esse, tem cara de viado’

Foto: Edu Cesar

Vinícius: ‘Pedestres falam, pessoas dentro de carros também passam e gritam’

Vinícius: ‘Pedestres falam, pessoas dentro de carros também passam e gritam’

Foto: Edu Cesar

Confundida com um homem,  Camila Smid Rodrigues teve a sua vida ameaçada por um homofóbico

Confundida com um homem, Camila Smid Rodrigues teve a sua vida ameaçada por um homofóbico

Foto: Edu Cesar

Administrando uma página anti-homofobia na internet, Daniele Lima recebeu está mensagem cruel de um anônimo

Administrando uma página anti-homofobia na internet, Daniele Lima recebeu está mensagem cruel de um anônimo

Foto: Edu Cesar

Ainda no ensino fundamental, Paulo Castello ouviu uma frase que nunca mais esqueceu

Ainda no ensino fundamental, Paulo Castello ouviu uma frase que nunca mais esqueceu

Foto: Edu Cesar

Camila mostra que as ofensas assumem um caráter de assédio sexual quando as agredidas formam um casal de mulheres

Camila mostra que as ofensas assumem um caráter de assédio sexual quando as agredidas formam um casal de mulheres

Foto: Edu Cesar

Mas Paulo, Camila, Daniel, Sean e Vinícius também ouviram frases que os ajudaram a não se abater e seguir em frente

Mas Paulo, Camila, Daniel, Sean e Vinícius também ouviram frases que os ajudaram a não se abater e seguir em frente

Foto: Edu Cesar

Como a frase sincera e tocante da mãe de Camila

Como a frase sincera e tocante da mãe de Camila

Foto: Edu Cesar

Paulo ouviu uma cantada original, que o divertiu

Paulo ouviu uma cantada original, que o divertiu

Foto: Edu Cesar

Da mesma forma, Daniele ouviu uma frase carinhosa que a incentivou a lutar contra o preconceito e a intolerância

Da mesma forma, Daniele ouviu uma frase carinhosa que a incentivou a lutar contra o preconceito e a intolerância

Foto: Edu Cesar

A mãe de Sean demostrou seu carinho com muito bom humor, cobrando a chegada de um netinho

A mãe de Sean demostrou seu carinho com muito bom humor, cobrando a chegada de um netinho

Foto: Edu Cesar

O conforto proporcionado pela frase dos familiares de Vinícius não tem preço

O conforto proporcionado pela frase dos familiares de Vinícius não tem preço

Foto: Edu Cesar

Os entrevistados da reportagem escreveram suas frases em cartazes

Os entrevistados da reportagem escreveram suas frases em cartazes

Foto: Edu Cesar

Os cinco não se deixam abater e prometem continuar na luta pelo respeito à diversidade

Os cinco não se deixam abater e prometem continuar na luta pelo respeito à diversidade

Foto: Edu Cesar

Negativas ou positivas, as frases não deixam ter peso na vida das pessoas

Negativas ou positivas, as frases não deixam ter peso na vida das pessoas

Foto: Edu Cesar

As ofensas são cotidianas e sempre dolorosas

As ofensas são cotidianas e sempre dolorosas

Foto: Edu Cesar

Muitas agressões verbais são claras ameaças de morte

Muitas agressões verbais são claras ameaças de morte

Foto: Edu Cesar

Para ser combatida, a homofobia deve ser sempre denunciada e punida devidamente

Para ser combatida, a homofobia deve ser sempre denunciada e punida devidamente

Foto: Edu Cesar

O Disque 100 é um telefone do Governo Federal para denunciar preconceitos de todos os tipos

O Disque 100 é um telefone do Governo Federal para denunciar preconceitos de todos os tipos

Foto: Edu Cesar

Ofensas que LGBT ouvem todos os dias

Ofensas que LGBT ouvem todos os dias

Foto: Edu Cesar

Durante a sessão de fotos, os entrevistados compartilharam suas experiências

Durante a sessão de fotos, os entrevistados compartilharam suas experiências

Foto: Edu Cesar

Infelizmente, eles descobriram que compartilhavam histórias semelhantes de homofobia

Infelizmente, eles descobriram que compartilhavam histórias semelhantes de homofobia

Foto: Edu Cesar

Neste sábado (17), é lembrando o Dia Internacional Contra a Homofobia

Neste sábado (17), é lembrando o Dia Internacional Contra a Homofobia

Foto: Edu Cesar

Participe da campanha do iGay contra homofobia postando a hashtag #iGayContraHomofobia

Participe da campanha do iGay contra homofobia postando a hashtag #iGayContraHomofobia

Foto: Edu Cesar

Mande sua história e foto segurando um cartaz com uma frase negativa que ouviu para o email: siteigay@ig.com.br

Mande sua história e foto segurando um cartaz com uma frase negativa que ouviu para o email: siteigay@ig.com.br

Foto: Edu Cesar

Aos 17 anos, o estudante Vinícius De Vita Cavalheiro, 20, sentiu o peso da homofobia, por meio de palavras altamente agressivas. Ele estava namorando o parceiro no Parque da Juventude, na Zona Norte de São Paulo, quando um grupo de jovens começou a gritar ofensas para os dois. A situação piorou quando os agressores partiram para a violência física, atirando pedras, que não acertaram o casal, felizmente. Hoje, três anos depois, Vinícius ainda tem fresco na memória o que ouviu na ocasião.

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Esta situação pela qual Vinícius passou representa o cotidiano de muitos brasileiros. Gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, que ao ouvir agressões verbais totalmente gratuitas, entram nas estatísticas que fazem o Brasil um país de alarmante HomoLesboBiTransfobia, termo usado para definir o preconceito dirigido a todas as populações reunidas na comunidade LGBT.

Segundo o “Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil”, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, publicado em 2012, 44% do total de mortes por homofobia do mundo acontecem no Brasil. Apenas no ano de publicação do documento, foram registradas 3.084 denúncias relativas às agressões verbais e físicas, 116% a mais que o ano anterior. 310 foram os assassinatos comunicados. 

“Viado tem que morrer” é uma frase que Vinícius teve que ouvir muitas vezes em sua vida, assim como outras tão agressivas quanto esta. “Pedestres falam, pessoas dentro de carros também passam e gritam. É uma frase que ficou desagradavelmente comum”, lamenta o estudante.

Como era de se esperar, esses xingamentos acabam por gerar medo e insegurança constantes para quem os ouve. O também estudante Sean Farinha, 18, passou a viver esse temor quando foi ameaçado ao parar num ponto para esperar um ônibus depois de sair da faculdade. “Passaram de carro e gritaram: ‘Olha, esse tem cara de viado’, dando a entender que desceriam para me bater. Na hora, fiquei aterrorizado, me senti vulnerável.”

Um ano antes, ele já havia passado por situação semelhante. “Voltando da escola, na rua de casa, pararam o carro e gritaram viado, bicha e tudo que puderam. Mas o que eu vou fazer? Magrelo assim, posso ser atacado a qualquer momento”, se resigna Sean.

Da mesma forma que homens gays, mulheres também passam por este constrangimento recorrente, como é o caso da universitária Camila Smid Rodrigues, 21. “Eu estava perto de casa, no Capão Redondo, na periferia de São Paulo, quando um cara me confundiu com um menino e me mandou parar de olhar pra ele. Na hora, eu saí correndo, mas ele veio atrás de mim. Achei que ia apanhar, foi a primeira vez que senti medo de verdade”, admite.

“No Parque Ibirapuera, a responsável pelo banheiro não me deixou entrar. Tive vontade de levantar a camiseta para provar que eu era mulher. Em restaurantes, também é muito comum ficarem me chamando de senhor, mesmo comigo usando pronomes femininos. Não sei se fazem de propósito ou por desatenção, mas mesmo assim é desagradável”, explica Camila, que vê as agressões assumirem um caráter de assédio sexual quando está ao lado da parceira, com quem namora há sete meses.

“É bem comum mexerem porque somos duas mulheres. Um dia desses no metrô, gritaram: ‘Se uma já é boa, imagina duas’. Já teve senhora de idade que disse para gente que íamos queimar no inferno, que se ela pudesse, dava um soco na nossa cara”, relata Camila, dizendo que por medo de ser agredida, prefere não reagir.

HOMOFOBIA NA SALA DE AULA

O figurinista Paulo Castello, 24, começou a ouvir as ofensas ainda no ensino fundamental. “Já na primeira série, me chamavam de bicha. Eu nem sabia o que era isso. Por ser afeminado, me falavam que eu estava no banheiro errado, na fila errada”, conta Paulo, que só viu a situação melhorar quando trocou de colégio aos 15 anos.

Atualmente, Paulo se dedica a fazer ações e reflexões que propõem a desconstrução dos papéis. “Comecei a me montar, usar maquiagem, cabelão, vestido e salto. Tudo isso de barba. Nunca fiquei com medo, mas com uma vontade muito grande de quebrar as barreiras de gênero, tirar as coisas da caixinha. Gosto de acreditar que as coisas vão ser menos rígidas.”

Estudante de Terapia Ocupacional, Daniele Lima, 26, administra uma página de combate à homofobia na internet. Lá, ela recebeu uma ameaça que a marcou. “’Você tem que tomar barra de ferro na cara até morrer’. Mandaram essa frase pra mim diversas vezes. Infelizmente, é uma frase que tem muita força, é de uma violência tamanha que é até difícil digeri-la. É preciso muito trabalho, pensamento, desconstrução, para perceber o mecanismo de violência que a rege”, avalia Daniele, se emocionando ao falar.

Mesmo sendo um ambiente onde os ataques anônimos proliferam, a internet também gera conforto para Daniele. “O lado bom é que ali tem muita gente que se dispõe a discutir, a pensar, não só homofobia, mas preconceito em geral”.

Daniele, Paulo, Camila, Sean e Vinícius aceitaram o convite do iGay para contar suas histórias e também para participar da sessão de fotos que ilustra esta reportagem. Na Avenida Paulista, eles foram retratados segurando cartazes com as frases homofóbicas que ouviram.

“É nosso papel como militante puxar o debate. É importante contar certas histórias, mostrar que há gente diferente no mundo, que elas estão refletindo sobre o que acontece com elas”, conclui Daniele.

Se você, como os entrevistados, ouviu ofensas homofóbicas, participe da campanha do iGay no Mês Internacional Contra Homofobia. Mande sua história e foto segurando um cartaz com uma frase negativa ou positiva que ouviu ao email: siteigay@ig.com.br. Também use nas redes sociais a hashtag #iGayContraHomofobia.

Veja como denunciar a homofobia no Brasil

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iG São Paulo

Disque 100 recebe queixas 24 horas, todos os dias da semana. Internet e serviços regionais também fornecem suporte aos LGBTs agredidos

Este 17 de maio, Dia Internacional Contra Homofobia, é uma data para colocar o preconceito contra gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros e transexuais em pauta. Verbais ou físicas, essas manifestações devem ser combatidas e denunciadas. Não só para punir os agressores, mas também para prevenir que elas se repitam mais.

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Funcionando em todo o território nacional, o Disque Direitos Humanos – Disque 100 é um serviço de atendimento telefônico gratuito, que funciona 24 horas por dia, 7 dias da semana.

O serviço telefônico recebe denúncias anônimas relativas às violações de direitos humanos, em especial as que atingem populações vulneráveis, como a comunidade LGBT, mas também crianças e adolescentes, idosos, deficientes físicos e moradores de rua.

Para fazer uma queixa ao Disque 100, algumas informações são importantes. Além do nome da vítima e seu endereço, é preciso informar o tipo violência (física ou psicológica), quem a praticou e também informações sobre atual situação do (a) agredido  (a) e se algum órgão foi acionado.

Como ainda não há uma legislação que puna especificamente a homofobia no Brasil, as denúncias no Disque 100 tornam-se fundamentais para mostrar aos nossos legisladores a importância de uma lei neste sentido. O dados do serviço telefônico municiam o Estado em suas políticas públicas de atenção a população LGBT.

NA INTERNET

Em caso de crimes de ódio via web, a Polícia Federal disponibiliza um site para denúncias. O site Direito Homoafetivo relaciona advogados em todo o País especializados em questões da comunidade LGBT.

Já a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais relaciona ONGs e projetos de apoio por todo Brasil em seu site. 

Polícia Federal: denuncia.pf.gov.br
Direito Homoafetivo: www.direitohomoafetivo.com.br
ABGLT: www.abglt.org.br

REGIONAIS 

Além dos serviços telefônico e pela internet, existem também os atendimentos regionais de assistência a população LGBT que sofre homofobia.

SÃO PAULO 
Estado e município tem em São Paulo serviços de combate à homofobia. Na capital,a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo responde pela questão. Existe ainda o DECRADI, a Delegacias de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, especializada no atendimento de casos de preconceito.

Prefeitura: www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/direitos_humanos/lgbt/
Delegacias de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância – DECRADI
Endereço: R. Brigadeiro Tobias, 527 – 3o. andar – Luz – SP/ Tel.: 3311-3555

RIO DE JANEIRO
O programa estadual Rio Sem Homofobia tem uma série de serviços para quem vive no estado fluminense, como atendimento jurídico, social e psicológico. A Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual  (CEDS) atende aos moradores da capital.

Rio Sem Homofobia: www.riosemhomofobia.rj.gov.br/
CEDS: www.cedsrio.com.br/site/

MINAIS GERAIS
O Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (CELLOS) presta auxilio aos LGBTs, com serviços como o Centro de Referência LGBT de Belo Horizonte (CRLGBT-BH), e o Núcleo de Atendimento e Cidadania à População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (NAC/LGBT).

CELLOS: cellos-mg.blogspot.com.br/

PARAÍBA
Recém-inaugurado, o Núcleo de Combate a Crimes Homofóbicos da Defensoria Pública do Estado da Paraíba atende todos os casos registrados na Delegacia Especializada Contra Crimes Homofóbicos da Polícia Civil de João Pessoa. Os atendimentos são feitos na sede física, na zona central da capital.

Defensoria: 
Avenida Rodrigues de Carvalho, nº 34, Edifício Félix Cahino, Centro de João Pessoa
Das 7h às 16. Telefone: 3218-4503



Os jogadores mais gatos que estarão no Brasil na Copa do Mundo

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iG São Paulo

Os 32 times da competição divulgaram nesta semana suas listas de convocados. E é claro que o iGay foi logo ver quem entre eles pode integrar a seleção de boys magia do mundial

A tetracampeã Itália sempre manda bem em relação à beleza de seus jogadores. O meio-campista Claudio Marchisio é prova disso

A tetracampeã Itália sempre manda bem em relação à beleza de seus jogadores. O meio-campista Claudio Marchisio é prova disso

Foto: Getty Images

Além de estiloso, o temperamental atacante Mario Balotelli é puro vigor físico. Alguém se oferece para enxugar o suor no rosto dele?

Além de estiloso, o temperamental atacante Mario Balotelli é puro vigor físico. Alguém se oferece para enxugar o suor no rosto dele?

Foto: Getty Images

Qual Daniele De Rossi (Itália) te agrada mais: o sorridente ou o com cara de bravo?

Qual Daniele De Rossi (Itália) te agrada mais: o sorridente ou o com cara de bravo?

Foto: Getty Images

O veterano de Andrea Pirlo, de 34 anos, é como um bom vinho italiano, fica melhor a cada ano que passa

O veterano de Andrea Pirlo, de 34 anos, é como um bom vinho italiano, fica melhor a cada ano que passa

Foto: Getty Images

Mas o Brasil também tem uma seleção de gatos digna dos nossos cinco títulos mundiais. O baiano Daniel Alves faz parte deste time campeão

Mas o Brasil também tem uma seleção de gatos digna dos nossos cinco títulos mundiais. O baiano Daniel Alves faz parte deste time campeão

Foto: Getty Images

E olha que Daniel não fica bem apenas com o uniforme da Seleção

E olha que Daniel não fica bem apenas com o uniforme da Seleção

Foto: Getty Images

Menino de ouro do Brasil, Neymar tem jeito malandro e  muita ginga. Ingredientes que fazem  a fama do Brasil

Menino de ouro do Brasil, Neymar tem jeito malandro e muita ginga. Ingredientes que fazem a fama do Brasil

Foto: Getty Images/Reprodução Instagram

Vaidoso, Neymar costuma caprichar no visual quando está ‘à paisana’

Vaidoso, Neymar costuma caprichar no visual quando está ‘à paisana’

Foto: Getty Images

Abusando do seu jeito mineiro, Fred tem fama de conquistador entre os colegas da Seleção Brasileira

Abusando do seu jeito mineiro, Fred tem fama de conquistador entre os colegas da Seleção Brasileira

Foto: Getty Images

Quando está de folga no time em que atua, o Fluminense, Fred curte uma praia. Sorte de quem vive no Rio

Quando está de folga no time em que atua, o Fluminense, Fred curte uma praia. Sorte de quem vive no Rio

Foto: AgNews

O atacante Hulck já virou muso da seleção com seu corpão musculoso e o bumbum que rouba as atenções

O atacante Hulck já virou muso da seleção com seu corpão musculoso e o bumbum que rouba as atenções

Foto: Getty Images

Dá para resistir a esse olhar penetrante do Hulck?

Dá para resistir a esse olhar penetrante do Hulck?

Foto: Getty Images

Vamos agradecer o estado do Espírito Santo por ter presenteado o Brasil com a beleza de Maxwell?

Vamos agradecer o estado do Espírito Santo por ter presenteado o Brasil com a beleza de Maxwell?

Foto: Getty Images

O nosso gato carioca Marcelo fica ótimo de verde amarelo

O nosso gato carioca Marcelo fica ótimo de verde amarelo

Foto: Getty Images

O goleiro Julio C esar não consegue ficar feio nem com essa cara de bravo. Aí é que a gente gama!

O goleiro Julio C esar não consegue ficar feio nem com essa cara de bravo. Aí é que a gente gama!

Foto: Getty Images

E daí que a Austrália não tem tradição no futebol? Nós aqui do iGay somos fãs do talento do meio-campista  Josh Brillante

E daí que a Austrália não tem tradição no futebol? Nós aqui do iGay somos fãs do talento do meio-campista Josh Brillante

Foto: Getty Images

O barbudo magia Josh faz qualquer um (a) sair gritando ‘Austrália!’, ‘Austrália!’, ‘Austrália!’

O barbudo magia Josh faz qualquer um (a) sair gritando ‘Austrália!’, ‘Austrália!’, ‘Austrália!’

Foto: Getty Images

Austrália vem para Copa como coadjuvante. Mas vamos combinar que o goleiro Mitchell Langerak tem sorriso de protagonista

Austrália vem para Copa como coadjuvante. Mas vamos combinar que o goleiro Mitchell Langerak tem sorriso de protagonista

Foto: Getty Images

E esse olhar malicioso de Didier Drogba da Costa do Marfim? Dá até vontade de bater uma bola com ele

E esse olhar malicioso de Didier Drogba da Costa do Marfim? Dá até vontade de bater uma bola com ele

Foto: Getty Images

Caramba! Como esse smoking caiu bem no Drogba

Caramba! Como esse smoking caiu bem no Drogba

Foto: Getty Images

Vamos falar agora da atual campeã da Copa. O apelido de ‘Fúria’ do time faz todo o sentido quando a gente olha pro zagueirão Sergio Ramos

Vamos falar agora da atual campeã da Copa. O apelido de ‘Fúria’ do time faz todo o sentido quando a gente olha pro zagueirão Sergio Ramos

Foto: Getty Images

Sergio pede aplausos, mas a gente é que bate palmas pra esse combo: músculos+ tatuagens

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Foto: Getty Images

Barba ruiva! Vamos repetir: BAR-BA RUI-VA. Xabi Alonso faz a gente esquecer o endereço de casa

Barba ruiva! Vamos repetir: BAR-BA RUI-VA. Xabi Alonso faz a gente esquecer o endereço de casa

Foto: Getty Images

A cantora colombiana Shakira é alvo de muita inveja. E o motivo é um só: seu marido Gerard Piqué

A cantora colombiana Shakira é alvo de muita inveja. E o motivo é um só: seu marido Gerard Piqué

Foto: Getty Images

O zagueiro Piqué manda beijos, a gente aceita e fica querendo mais. MUITO MAIS!

O zagueiro Piqué manda beijos, a gente aceita e fica querendo mais. MUITO MAIS!

Foto: Getty Images

A Espanha é mesmo uma constelação de gatos. O time ainda tem o charmosíssimo Alvaro Negredo

A Espanha é mesmo uma constelação de gatos. O time ainda tem o charmosíssimo Alvaro Negredo

Foto: Getty Images

Portugal mora no coração de nós brasileiro e o atacante Cristiano Ronaldo também, ocupando o enorme espaço de um latifúndio

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Foto: Getty Images

Muso das propagandas de cueca, Cristiano é braços, coxas, tórax é muito mais

Muso das propagandas de cueca, Cristiano é braços, coxas, tórax é muito mais

Foto: Divulgação

Mas Portugal não é só Cristiano, meu bem. A Terrinha ainda joga pra valer com o gato Miguel Veloso

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Foto: Getty Images

Alerta boy magia nível máximo para Daley Blind da Holanda

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Foto: Getty Images

Deem um oi pro Wesley Sneijder, também da Laranja Mecânica

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Foto: Getty Images

O zagueiro Mats Hummels da Alemanha está rindo pra gente. Certeza!

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Foto: Getty Images

Toda essa loirece de Andre Schurrle faz a gente ter vontade de correr para o aeroporto e pegar um voo sem escalas para Berlim

Toda essa loirece de Andre Schurrle faz a gente ter vontade de correr para o aeroporto e pegar um voo sem escalas para Berlim

Foto: Getty Images

A ala jovem da Alemanha também não decepciona e é muito bem representada por Kevin Volland

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Foto: Getty Images

Mauricio Pinnila joga no ataque do Chile, mas podia estar nas passarelas de Paris

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Foto: Getty Images

Brasil e França são notórios adversários em campo, mas nem por isso a gente vai deixar de admirar a beleza de  Oliver Giroud

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Foto: Getty Images

Total gay friendly, o gato posou bem à vontade para a revista LGBT Têtu, para nosso deleite

Total gay friendly, o gato posou bem à vontade para a revista LGBT Têtu, para nosso deleite

Foto: Reprodução

Fazendo um estilo gato tatuado, Mathieu Debuchy é outro talento da seleção francesa

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Foto: Getty Images

Todo mundo fica torcendo para  o jogo acabar só pra ver Jozy Altidore dos Estados Unidos tirar a camisa

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Foto: Getty Images

A cara de poucos amigos só aumenta o charme de Brad Evans (EUA)

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Foto: Getty Images

E esse sorrisão do Maurice Edu dos EUA?

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Foto: Divulgação

Ex-jogador do São Paulo, Diego Lugano (Uruguai) merece toda a atenção de nós do Brasil há muito tempo

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Mas o Uruguai também tem um jogador no melhor estilo latin lover:  Martin Caceres

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Foto: Getty Images

Esses cabeludos latinos são mesmo um charme. Olha as madeixas do Edinson Cavani (Uruguai)

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Os olhos puxadinhos do jogador  Nicolas Lodeiro (Uruguai)  são uma atração a parte

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HOT! HOT!  HOT!: Com vocês, Michael Essien de Gana

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Na seleção do Japão, o destaque é o estiloso Hotaru Yamaguchi

Na seleção do Japão, o destaque é o estiloso Hotaru Yamaguchi

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Alexandros Tziolis (Grécia) tem cara e porte de guerreiro grego

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Da vontade de ver Jack Wilshere (Inglaterra) bem de perto. Pra  ver todos os detalhes das tatuagens dele, né?

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A Croácia tem os lindos  olhos verdes do meio-campista  Vedran Corluka

A Croácia tem os lindos olhos verdes do meio-campista Vedran Corluka

Foto: Getty Images

Calma gente, é claro que não esquecemos os argentinos. Olá aqui o hermoso Ezequiel Lavezzi pra representar a Argentina

Calma gente, é claro que não esquecemos os argentinos. Olá aqui o hermoso Ezequiel Lavezzi pra representar a Argentina

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Nesta semana, as 32 seleções que estarão na Copa do Mundo do Brasil divulgaram a lista de jogadores convocados para a disputa, que começa no próximo dia 12 de junho, em São Paulo. Entre as centenas de atletas, muitos se destacam por serem lindos e sarados – dignos mesmo do título de boy magia. Homens que roubam a atenção por diferentes etnias e variados charmes.

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O Brasil, para usar um trocadilho infame, não faz feio em campo com os seus jogadores. Desde o gingado de Neymar, passando pela timidez charmosa Maxwell, ao estilo conquistador do atacante Fred. Ainda tem a malemolência baiana de Daniel Alves e a malícia carioca de Marcelo.

Mas não pense que nós esquecemos o atacante Hulck. É que ele merece uma atenção especial. Com 1,88m e 85kg o paraibano roubou a cena na última Copa da Confederações, vencida pelo Brasil em 2013. Na ocasião, o jogador chamou atenção pela beleza, pelos músculos e, principalmente, pelo bumbum avantajado.

Claro que não é só o Brasil que manda bem no quesito boy magia. Até os nossos eternos rivais França e Argentina têm representantes dignos de integrar com destaque a seleção de gatos da Copa do Mundo. Capa da revista gay francesa Tetê, o gatão Olivier Giroud é um exemplo disso.

Na nossa vizinhança, Uruguai e Chile são belíssimos exemplares do gênero latin lover, com os guapos uruguaios Martin Cáceres e Edinson Cavani e o chileno Mauricio Pinnila.


Alguns países, como Itália e Espanha, no entanto, parecem escolher o seus jogadores pelo critério da beleza. Que nos perdoem os fãs do esporte, mas quando italianos e espanhóis jogam fica difícil prestar atenção no jogo.

Falando nisso, fica aqui o protesto da redação do iGay com a Itália. O país teve a coragem de não convocar o jogador argentino naturalizado italiano Pablo Osvaldo. Olhe a foto dele aí em cima e veja se não foi injusto.

Cinema da Paraíba alerta clientes que “Praia do Futuro” tem cena de sexo gay

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iG São Paulo

Internauta de João Pessoa mostra em rede social ingresso do filme estrelado por Wagner Moura com o carimbo “avisado”

Nas salas de cinema do Brasil desde o último fim de semana, o filme “Praia do Futuro” traz o astro Wagner Moura vivendo um romance com o personagem do ator alemão Clemens Schick. A temática do longa fez com que um cinema de João Pessoa avisasse aos seus clientes que a produção continha cenas de sexo gay, segundo o empresário Iarlley Araujo.

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Iarlley postou em seu perfil no Instagram uma imagem do seu ingresso de “Praia do Futuro” com o carimbo de “avisado”. O empresário assistiu ao filme numa sala do Box Cinépolis Manaíra, que pertence ao grupo Cinépolis.

De acordo com Iarlley, o atendente do Box Cinépolis Manaíra fez o seguinte questionamento quando ele foi comprar o ingresso: "Senhor, tem certeza que deseja ver esse filme? Pois ele contém cenas de sexo homossexual”. Depois de responder positivamente, o empresário teve o seu ingresso carimbado com o termo “avisado”

“Na hora, fiquei surpreso e com um misto de dúvidas... Uma das é: Isso é para os desavisados e preconceituosos, não pedirem o dinheiro de volta?”, contou Iarlley, que aprovou o longa depois de vê-lo. “Com relação ao filme, ele é sensível, romântico, dramático e questionante”, opinou o internauta.

Em entrevista recente ao iG, Wagner Moura fez questão de ressaltar que “Praia do Futuro” não pode ser resumido apenas como um filme homossexual. “Não seria justo dizer que o filme é do cara gay, porque é muito mais do que isso. O fato de ser gay não é questão, problema. É também a tônica, mas não é só isso”, declarou o ator.

“Eu vejo duas formas de falar disso. Uma: politicamente, falar de uma relação homossexual com naturalidade é bom. A gente sabe que ainda existe preconceito pra caramba, que homossexuais ainda são assassinados, mas eu acho que politicamente é importante que se fale disso com naturalidade”, completou Wagner.

Em “Praia do Futuro”, Wagner interpreta o salva-vidas Donato, que trabalha no perigoso mar da Praia do Futuro, em Fortaleza. Um dia, Donato livra o turista alemão Konrad (Clemens Schick) de uma situação extrema e os dois começam um romance.

“Modern Family” encerra temporada com casamento gay de Cameron e Mitchell

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iG São Paulo

Depois cinco anos, parceiros da comédia se uniram numa cerimônia romântica e tradicional

Cameron (Eric Stonestreet) e Mitchell (Jesse Tyler Ferguson, de 'Modern Family', se uniram numa cerimônia romântica e tradicional

Cameron (Eric Stonestreet) e Mitchell (Jesse Tyler Ferguson, de 'Modern Family', se uniram numa cerimônia romântica e tradicional

Foto: Divulgação

A filha deles, Lily (Aubrey Anderson-Emmons), foi a dama de honra

A filha deles, Lily (Aubrey Anderson-Emmons), foi a dama de honra

Foto: Divulgação

Toda a família compareceu a cerimônia

Toda a família compareceu a cerimônia

Foto: Divulgação

A última temporada mostrou o casal se preparando para cerimônia

A última temporada mostrou o casal se preparando para cerimônia

Foto: Divulgação

Os personagens estão juntos desde o primeiro episódio da comédia, mas não eram oficialmente casados

Os personagens estão juntos desde o primeiro episódio da comédia, mas não eram oficialmente casados

Foto: Divulgação

O casal com a filha  Lily (Aubrey Anderson-Emmons)

O casal com a filha Lily (Aubrey Anderson-Emmons)

Foto: Divulgação

Os dois são pais amorosos e dedicados

Os dois são pais amorosos e dedicados

Foto: Divulgação

Cameron é a parte temperamental e dramática da dupla

Cameron é a parte temperamental e dramática da dupla

Foto: Divulgação

Mitchell é metódico e mais neurótico

Mitchell é metódico e mais neurótico

Foto: Divulgação

Finalmente chegou o grande dia de subir ao altar para um dos casais gays mais queridos da TV mundial. Os personagens Cameron (Eric Stonestreet) e Mitchell (Jesse Tyler Ferguson) da comédia “Modern Family” se uniram numa cerimônia romântica e tradicional, exibida no episódio da última quarta-feira (21), nos Estados Unidos, pela rede ABC. No Brasil, o seriado vai ao ar pela FOX.

Cameron e Mitchell vivem juntos na mesma casa desde o primeiro episódio de “Modern Family”, mas não eram oficialmente casados ainda.

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Os dois personagens passaram a última temporada, a quinta da atração, planejando a cerimônia, vivendo toda a ansiedade pela chegada do dia do casamento.


Realizada ao ar livre, a cerimônia foi presidida por Phil (Ty Burrell), o atrapalhado cunhado de Mitchel. Todos os membros da numerosa família do casal compareceram. A filha deles, Lily (Aubrey Anderson-Emmons), foi a dama de honra.

Em duas partes, o episódio do casamento encerrou a quinta temporada da série. De acordo com o site Zap2it, “Modern Family” foi líder de audiência em seu horário.

Aids: de sentença de morte a uma doença tratável

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iG São Paulo

HIV surgiu impactando fortemente a comunidade gay, que se uniu para lutar contra a epidemia e exigir tratamento digno. Veja a trajetória da aids em quatro décadas no infográfico

Estreando no Brasil no próximo dia 31, no canal HBO, o filme “The Normal Heart” retrata o início da epidemia de aids nos Estados Unidos, no início dos anos 80. Estrelado por Mark Rufallo, Matt Bomer e Julia Roberts, o comovente drama se faz importante por resgatar um período em que a doença atingiu fortemente a comunidade gay, que foi injustamente estigmatizada por conta disso. Por outro lado, a produção também mostra como o movimento LGBT foi fundamental para que a contaminação pelo HIV fosse encarada com mais seriedade pelas autoridades sanitárias e pelos governos de todo o mundo.

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Veja no infográfico abaixo a evolução da aids desde 1977, quando uma médica dinamarquesa morreu de uma doença misteriosa depois de passar uma temporada na África.



'The Normal Heart' conta história comovente da 1ª geração que lutou contra aids

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Gustavo Abreu

Com Mark Ruffalo, Matt Bomer e Julia Roberts, novo filme do canal HBO narra a trajetória de um grupo de ativistas que enfrentou o preconceito e a injustiça em uma época em que a doença não tinha nome e era conhecida como “câncer gay”

“Por que eles estão nos deixando morrer?” Essa é a pergunta que paira sobre o comovente “The Normal Heart”, novo filme do canal HBO marcado para estrear no Brasil no dia 31 de maio. Feito exclusivamente para a TV, com Mark Ruffalo, Matt Bomer e Julia Roberts, o longa narra a trajetória de um grupo de ativistas homossexuais que lutou no início dos anos 1980 contra o preconceito, naquela época de pânico e incerteza em que “aids” era palavrão e a mídia e a sociedade se referiam à doença como “câncer gay”.

‘The Normal Heart’ se passa no início da epidemia de aids. Mark Rufallo e Matt Bomer estrelam o filme da HBO

‘The Normal Heart’ se passa no início da epidemia de aids. Mark Rufallo e Matt Bomer estrelam o filme da HBO

Foto: Divulgação

Ned Weeks, papel Rufallo, é um dramaturgo  que inicia uma batalha para que o governo dos EUA reconheça e trate da epidemia

Ned Weeks, papel Rufallo, é um dramaturgo que inicia uma batalha para que o governo dos EUA reconheça e trate da epidemia

Foto: Divulgação

Assim como Ned, o investidor Bruce Niles (Taylor Kitsh) é um ativista gay que luta contra a epidemia

Assim como Ned, o investidor Bruce Niles (Taylor Kitsh) é um ativista gay que luta contra a epidemia

Foto: Divulgação

Mas enquanto Bruce se mostra mais ponderado e político, Ned é incendiário e agressivo em seu ativismo

Mas enquanto Bruce se mostra mais ponderado e político, Ned é incendiário e agressivo em seu ativismo

Foto: Reprodução

Paralelamente a sua luta, Ned se apaixona pelo jornalista Felix Turner (Matt Bomer)

Paralelamente a sua luta, Ned se apaixona pelo jornalista Felix Turner (Matt Bomer)

Foto: Divulgação

O drama no filme se acentua quando Felix é diagnosticado como soropositivo

O drama no filme se acentua quando Felix é diagnosticado como soropositivo

Foto: Reprodução

Bruce acaba perdendo o namorado para a aids

Bruce acaba perdendo o namorado para a aids

Foto: Divulgação

‘The Normal Heart’ não faz concessões ao mostrar a dor causada pela epidemia

‘The Normal Heart’ não faz concessões ao mostrar a dor causada pela epidemia

Foto: Reprodução

Julia Roberts vive a médica  Emma Brookner, que trata as primeiras vítima do HIV

Julia Roberts vive a médica Emma Brookner, que trata as primeiras vítima do HIV

Foto: Reprodução

No papel de Tommy Boatwright, Jim Parsons interpreta um ativista gay

No papel de Tommy Boatwright, Jim Parsons interpreta um ativista gay

Foto: Reprodução

Dirigido por Ryan Murphy (de “Glee”, “The New Normal” e “Comer, Rezar, Amar”) e adaptado da peça de 1985 escrita por Larry Kramer, “The Normal Heart” é, sobretudo, um filme sobre injustiça, já que nos anos iniciais da epidemia, os homens gays eram o maior grupo infectado pelo HIV -- e, veja bem, em uma época pré-Madonna quando se assumir gay estava fora de questão, a menos que você morasse em uma grande metrópole, e olhe lá.

1977-2014: A AIDS, DE SENTENÇA DE MORTE A DOENÇA TRATÁVEL

Com Mark Ruffalo ("Os Vingadores") no papel do escritor Ned Weeks, o longa começa no ano de 1981, em uma Nova York pós-revolução sexual, no auge da cena gay efervescendo nas discotecas de Greenwich Village. Ao lado do amigo Bruce (Taylor Kitsch, de “John Carter”), Ned faz uma viagem a Fire Island, ilha famosa por atrair o público gay, e lá presenciam a primeira crise de Craig (Jonathan Groff, de “Looking”), que passa mal e quase desmaia na praia.

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Depois desse episódio, é uma questão de meses até que as primeiras mortes aconteçam e muito pouco, ou quase nada, se sabe sobre a doença. Ninguém tem ideia de como é contraída, como deve ser tratada, ou mesmo qual a procedência, se viral ou bacteriana. Os amigos vão aos poucos definhando e o sentimento é de impotência. Os jornais são arredios ao falar sobre o assunto, e falam apenas de uma nova crise entre os homossexuais, chamada de “câncer gay”.

Na sala de seu apartamento, Ned e Bruce fundam a organização Gay Men's Health Crisis, para tratar de assuntos sobre a saúde de homens gays. Não reconhecidos pela prefeitura de Nova York, eles contam com doações e eventos beneficentes para fomentar uma central de atendimento e apoiar estudos sobre a doença, como a pesquisa desenvolvida pela médica Emma Brookner, papel pequeno porém necessário da ganhadora do Oscar Julia Roberts.

Ned também vai atrás da imprensa e acaba conhecendo o bonitão Felix Turner, repórter do "The New York Times", interpretado por Matt Bomer (“White Collar”), em uma performance simplesmente comovente e digna de um Globo de Ouro. Os personagens se apaixonam e passam a morar juntos, porém Felix descobre também ter a doença.

Apesar da rápida propagação dos casos a cada semana, Ned é ignorado pelo governo norte-americano, que ficou em silêncio sobre o assunto. Ele passa o tempo todo tentando chamar a atenção do prefeito de Nova York, mas ele se recusa a encontrar o grupo -- segundo eles, porque o próprio era enrustido e não podia apoiar os gays para não prejudicar sua imagem pública. “Quem é louco de falar sobre política gay?”, ironiza Ned logo nos minutos iniciais do filme. Os personagens consideram até que a doença tenha sido uma armação da CIA para acabar com a comunidade gay.

Emmy no horizonte para o elenco

“The Normal Heart” é contado de modo grosseiro, e é um pouco longo demais. O filme não tem muitas amarras, mas em compensação tem passagens devastadoras, como a cena em que Bruce é obrigado a pagar 50 dólares a um enfermeiro para que ele despache o corpo de seu namorado em um saco de lixo, pois o hospital se recusou a tomar conta do morto.

Talvez o filme não se saia tão bem nas premiações, como aconteceu com "Behind The Candelabra", também da HBO, mas com certeza vai garantir uma porção de indicações ao Emmy, em setembro, principalmente nas categorias de elenco.

Carregando um pouco do texto original, feito para o teatro, o filme  tem uma porção de monólogos bem fortes, com destaque para o discurso do personagem de Jim Parsons (“The Big Bang Theory”) durante o funeral de um amigo. “Eu penso nas peças que não vão ser escritas e nas coreografias que não vão ser dançadas”, ele diz.

Mais de trinta anos separam os acontecimentos da história e o lançamento de “The Normal Heart” na HBO. As condições de quem contraiu o vírus HIV nos últimos anos já não são miseráveis e todo mundo sabe que é completamente possível ter uma vida tranquila sendo soropositivo. Mas mesmo assim é importante que todos assistam a “The Normal Heart”, para conhecer essa história recente de um grupo bravo e corajoso que lutou pela comunidade gay, cujos direitos ainda estão longe de ser alcançados.

Mais no iG:  
Veja trailer de "The Normal Heart" 
10 personagens gays da TV e do cinema que vão dar o que falar em 2014



68 travestis e transexuais pedem para usar nome social no Enem

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Agência Brasil

Feita por telefone, solicitação para fazer mudança se encerra nesta sexta-feira (23)

Pela primeira vez, travestis e transexuais podem usar o nome social no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A medida foi celebrada por ativistas e atraiu mais candidatos ao exame. Dados obtidos com exclusividade pela Agência Brasil mostram que até o penúltimo dia de inscrição, 68 pessoas solicitaram o uso do nome social pelo telefone 0800-616161.

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Essas solicitações já entraram no protocolo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e serão atendidas. O número ainda pode aumentar. Segundo o Inep, mais 27 pessoas ligaram para pedir informações sobre a questão. O prazo para solicitar o uso do nome social termina sexta-feira (23), assim como o período de inscrição.

A pedagoga e presidenta do Conselho Municipal LGBT de São Paulo Janaina Lima diz que o uso do nome social atraiu mais candidatos ao exame. “No meu convívio social, eu sei de várias [travestis e trans] que estão se inscrevendo. Saber que vai chegar lá e vai ser só mais uma pessoa concorrendo, tem facilitado. Elas dizem que estão se inscrevendo só porque poderão usar o nome delas e que não vão ser expostas antes mesmo de começar a prova”.

Travesti, Janaína também se inscreveu no Enem. Apesar de ser formada, ela quer testar os conhecimentos e verificar de perto o respeito ao nome social.

Os candidatos devem fazer a inscrição normalmente no site do Enem. O nome a ser usado é o que consta no documento de identidade, mas quem quiser, em seguida, pode usar o telefone para pedir que seja identificado pelo nome social no dia do exame - 8 e 9 de novembro. A inscrição só será confirmada após o pagamento da taxa de R$ 35, o que deve ser feito até 28 de maio. Estudantes da rede pública e pessoas com renda familiar até 1,5 salário mínimo são isentos.

“O nome social garante que a pessoa seja respeitada no gênero em que está, para que não sofra nenhum constrangimento”, explica a coordenadora de Políticas da Região Sudeste da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e coordenadora colegiada do Fórum LGBT do Espírito Santo, Deborah Sabará.

Deborah é trans e fez inscrição no Enem. Ela pretende usar o exame para ingressar no ensino superior. Ainda está em dúvida entre os cursos de história e serviço social. “O percentual de pessoas trans no ensino superior é baixíssimo. Estamos também longe das escolas, do ensino fundamental e médio. Mas eu acredito que isso vai aumentar. Precisamos empolgar a nossa população a fazer o Enem e usá-lo para o que for possível”.

Deborah diz que não há um levantamento oficial sobre o acesso de travestis e transexuais ao ensino superior. No entanto, em Vitória, são apenas duas pessoas, uma em instituição pública e outra em particular, em um universo estimado de 390 trans em Vitória. Para além da própria formação, ela espera servir de exemplo para o filho, Caio Felipe, de 13 anos.

Atualmente, travestis e transexuais podem solicitar à Justiça a mudança de nome na carteira de identidade, mas o processo feito em particular é caro e pode levar de um mês a mais de um ano. O advogado e coordenador do Grupo de Estudos em Direito e Sexualidade da Universidade de São Paulo (USP), Thales Coimbra, diz que não há lei específica para a questão e a pessoa pode ser submetida a uma série de constrangimentos. Para ele, a medida adotada pelo Enem é positiva. “É uma medida de muita sensibilidade. O Enem não coloca nenhum critério que dificulte a pessoa a gozar desse direito. O nome parece algo simples, mas tem muito valor, é o passaporte para o acesso a direitos básicos”, diz.

O presidente do Inep Chico Soares explica que o nome social constará também no cartão de confirmação de inscrição que os candidatos recebem pelo correio com informações para o exame, como o local de prova. As medidas foram tomadas depois que duas transexuais tiveram problemas, no ano passado, com a identificação no dia da prova.

“Por uma questão de segurança, a identificação dos candidatos tem que ser feita pelo CPF. Mas foi com muita discussão com os movimentos, que chegou-se à solução do atendimento pelo telefone. A pessoa faz a inscrição, se identifica civilmente e liga para o 0800, onde tem um atendimento personalizado”, acrescenta Soares.

Psicóloga que propunha ‘cura gay’ tem registro cassado no Paraná

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iG São Paulo

Autodenominada como “psicóloga cristã”, Marisa Lobo foi cassada pelo Conselho Regional de Psicologia do estado. Ela ainda pode recorrer da decisão em âmbito federal

O Conselho Regional de Psicologia (CRP) do Paraná cassou o registro da psicóloga Marisa Lobo, que ficou famosa em todo o Brasil ao defender a ‘cura gay’.

A cassação aconteceu na última sexta-feira (16), em Curitiba. Marisa ainda pode recorrer da decisão no Conselho Federal de Psicologia (CFP).

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Procurado pela reportagem do iGay, o CRP não quis se manifestar, alegando que o processo de Marisa corre em sigilo. O órgão só pretende falar quando o CFP der um parecer definitivo sobre a cassação.

Se autodenominando como “psicóloga cristã”, Marisa participou, em 2012, de audiências públicas no Congresso Nacional em favor de um projeto que propunha a modificação da resolução do CFP, que proíbe profissionais da psicologia de promover terapias para ‘tratar a homossexualidade’ de pacientes ou mesmo de se referir a esta orientação sexual como uma doença.

De autoria do deputado federal João Campos (PSDB-GO), o projeto voltou à tona no ano passado quando o também deputado federal Marco Feliciano assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias do Congresso.m

Mas após forte pressão de outros parlamentares e também dos movimentos LGBT e dos direitos humanos, o deputado do PSDB decidiu retirar a proposta de mudança, encerrando sua tramitação.

No site Gospel Prime, Feliciano criticou a cassação de Marisa, dizendo que a medida do CRP do Paraná foi uma ‘obra do sindicalismo gay’. Nesta semana, o senador evangélico Magno Malta (PR-ES) também fez um discurso no plenário do Senado defendendo a psicóloga cassada. 

Neil Patrick Harris: mulherengo da TV vira trans no teatro

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iG São Paulo

Clique e arraste para ver a transformação do ator na transexual da peça “Hedwig and the Angry Inch”, em cartaz na Broadway

No final de março passado, Neil Patrick Harris deixou para trás, após nove temporadas (2005-2014), o papel do mulherengo Barney Stinson na série “How I Met Your Mother”. Nem bem desencarnou do garanhão, o ator de 40 anos assumiu um personagem totalmente oposto a este. Harris está vivendo uma transexual no musical “Hedwig and the Angry Inch”, que estreou há poucos dias na Broadway, em Nova York.

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A mudança de personagem valeu a pena. Além de ser um dos espetáculos mais badalados desta temporada da Broadway, “Hedwig and the Angry Inch” acaba de render uma indicação de melhor ator de musical para Harris no prêmio Tony, o mais importante do teatro americano. A produção ainda recebeu outras sete indicações.

Veja a transformação de Neil Patrick Harris no teatro:

Os críticos teatrais também se derramaram em elogios à atuação de Harris. O New York Times disse que “Hedwig and the Angry Inch” o colocou na elite dos astros do musical americanos. O Hollywood Reporter chamou o desempenho dele de “mais do que fabuloso”.

“Hedwig the Angry Inch” conta a história de uma transexual alemã Hedwig (Harris) que tenta desesperadamente migrar para o lado ocidental de Berlim na década de 80, antes da queda do famoso muro que dividia a capital alemã em opostos comunista e capitalista. A personagem consegue que um soldado americano a leve para os Estados Unidos, mas antes ele exige que ela faça uma cirurgia de mudança de sexo, assumindo completamente a sua identidade feminina.

O problema é que a cirurgia de adequação de gênero não é bem- sucedida, como insinua marotamente o título do musical. Para complicar mais ainda, Hedwig é abandonada quando chega aos EUA. A tragicomédia continua quando ela tem as músicas que compôs roubadas por seu namorado, que virá astro com o fruto do roubo. 

Neil Patrick Harris virou a sensação da temporada na Broadway com o espetáculo 'Hedwig and the Angry Inch'

Neil Patrick Harris virou a sensação da temporada na Broadway com o espetáculo 'Hedwig and the Angry Inch'

Foto: Divulgação/Joan Marcus

Arrebatadora, a performance é alvo de muitos elogios da crítica teatral americana

Arrebatadora, a performance é alvo de muitos elogios da crítica teatral americana

Foto: Divulgação/Joan Marcus

Na peça, ele vive uma transexual alemã que vai parar nos EUA depois de uma cirurgia de mudança de sexo

Na peça, ele vive uma transexual alemã que vai parar nos EUA depois de uma cirurgia de mudança de sexo

Foto: Divulgação/Joan Marcus

O ator está irreconhecível na pele da transexual

O ator está irreconhecível na pele da transexual

Foto: Divulgação/Joan Marcus

Harris e casado com  David Burtka, a quem conheceu numa rua de Nova York, em 2004

Harris e casado com David Burtka, a quem conheceu numa rua de Nova York, em 2004

Foto: Getty Images

Harris e David com os fofos filhos gêmeos Harper Grace e Gideon Scott

Harris e David com os fofos filhos gêmeos Harper Grace e Gideon Scott

Foto: Getty Images

O casal tem uma mansão no bairro do Harlem, em Nova York, avalaliada em R$ 8 milhões

O casal tem uma mansão no bairro do Harlem, em Nova York, avalaliada em R$ 8 milhões

Foto: Reprodução/Corcoran

Nu na capa da Rolling Stones de maio, Harris disse que se assumir fez bem para sua carreira

Nu na capa da Rolling Stones de maio, Harris disse que se assumir fez bem para sua carreira

Foto: Divulgação

No ano de 2007, Neil apresentou publicamente o seu então noivo David no tapete vermelho do prêmio Emmy

No ano de 2007, Neil apresentou publicamente o seu então noivo David no tapete vermelho do prêmio Emmy

Foto: Getty Images

Harris comandou a edição 2013 do prêmio Emmy

Harris comandou a edição 2013 do prêmio Emmy

Foto: Divulgação/CBS

Também desde 2009, ele apresenta outro prêmio, o do melhores do teatro americano, o Tony Awards

Também desde 2009, ele apresenta outro prêmio, o do melhores do teatro americano, o Tony Awards

Foto: Getty Images

Neil começou a carreira cedo, aos 15 anos, ao lado de Whoopi Goldberg no filme “Clara's Heart”, em 1988

Neil começou a carreira cedo, aos 15 anos, ao lado de Whoopi Goldberg no filme “Clara's Heart”, em 1988

Foto: Divulgação

No ano seguinte, aos 16, o ator ganhou a sua própria série, 'Doogie Howser, M.D.'

No ano seguinte, aos 16, o ator ganhou a sua própria série, 'Doogie Howser, M.D.'

Foto: Getty Images/Divulgação

Doogie Howser era um adolescente precoce que trabalhava como médico

Doogie Howser era um adolescente precoce que trabalhava como médico

Foto: Getty Images/Divulgação

Além de toda essa trama rocambolesca, o musical conta uma trilha sonora roqueira que sacode a plateia. 

O espetáculo estrelado por Harris é uma remontagem do original de 1988, escrito, dirigido e estrelado por John Cameron Mitchell. Em 2001, o texto teatral ganhou uma versão no cinema, que no Brasil ganhou o título de “Hedwig – Rock, Amor e Traição”.

GAY ASSUMIDO E PAI DE FAMÍLIA

Em 2006, Harris saiu do armário em uma entrevista à revista People. "Estou feliz por dissipar os rumores e os equívocos, estou muito orgulhoso em poder dizer que sou um homem gay muito feliz, que vive sua vida plenamente.”, declarou ele à publicação. Um ano depois, o ator assumiu seu relacionamento com o então noivo David Burtka no tapete vermelho do prêmio Emmy.

Na época em que o ator se assumiu, especulações nos bastidores da indústria do entretenimento nos EUA colocaram em dúvida a possibilidade de Harris continuar mantendo a veracidade do papel de garanhão mulherengo em “How I Met Your Mother” depois de se revelar gay.

O tempo mostrou que as especulações eram infundadas. Neil manteve com competência o papel na série. O conquistador inveterado Barney foi certamente um dos responsáveis por essa longevidade do programa.


A carreira dele nas telas começou cedo. Aos 15 anos, ele estrelou ao lado de Whoopi Goldberg o filme “Clara's Heart”, em 1988. No ano seguinte, aos 16, o ator ganhou a sua própria série, “Doogie Howser, M.D.” , na qual vivia o personagem-título, um adolescente precoce que trabalhava como médico. O seriado, que no Brasil levou o nome de "Tal Pai, Tal Filho", teve quatro temporadas.

Depois de muitos papéis na TV, no cinema e também nos palcos, Harris estreou com sucesso em 2009 como apresentador do Tony, a premiação que celebra os melhores espetáculos da Broadway e que agora tem o ator entre os seus indicados neste ano.

Neil e David têm um lindo casal de filhos gêmeos de três anos, Harper Grace e Gideon Scott. Eles nasceram em 2010, por meio de uma de inseminação artificial numa barriga de aluguel.

No documentário da HBO “The Out List” (2013), o ator e apresentador contou como conheceu o marido David, em 2004. “Um dia, eu estava andando em uma rua de Nova York com uma amiga e vi um conhecido dela, parecendo James Dean, todo estiloso. Falei que ele era um gato, mas minha amiga disse: ‘Esquece, o David não é gay. Só que nós dois começamos nos encontrar logo depois. E como um bom casal de lésbicas, fomos morar juntos depois de três meses. Nunca mais nos separamos.”

Site faz piada com cinema que avisou sobre cena de sexo gay em “Praia do Futuro”

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Iran Giusti

Criando por um publicitário heterossexual, o tumblr Tá Avisado cria alertas debochados para filmes como “O Diabo Veste Prada” e “Minha É Uma Peça”

Vilão de 'Matrix', Hugo Weaving também estrelou 'Priscila - A Rainha do Deserto' e virou piada no Tá Avisado

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Foto: Reprodução/Tumblr Tá Avisado

O deficit de testosterona de 'Lanterna Verde' foi ironizado neste outro post

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Foto: Reprodução/Tumblr Tá Avisado

O recém-lançado 'Noé' também foi motivo de ironia

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Foto: Reprodução/Tumblr Tá Avisado

Esse post entrega parte da história de 'A Bruxa de Blair'

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Foto: Reprodução/Tumblr Tá Avisado

O tumblr não fala só de filmes, mas também de cinematografias de alguns países, como o 'cabeçudo' cinema francês

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Foto: Reprodução/Tumblr Tá Avisado

Nem os critérios discutíveis de Nicolas Cage para escolher filmes foram poupados

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Foto: Reprodução/Tumblr Tá Avisado

Sobrou até para Bruno de Luca neste post

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Foto: Reprodução/Tumblr Tá Avisado

Este post fala de 'Se Beber Não Case 3'

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Foto: Reprodução/Tumblr Tá Avisado

Aqui o tema é o conteúdo altamente lacrimejante de 'Marley e Eu'

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Foto: Reprodução/Tumblr Tá Avisado

A bronca deste é com os trailers que entregam toda a história dos filmes

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Foto: Reprodução/Tumblr Tá Avisado

Na última semana, um cinema de João Pessoa causou polêmica ao abordar pessoas que estavam numa fila para ver o filme “Praia do Futuro”, que traz o astro Wagner Moura em seu primeiro papel homossexual. O estabelecimento da capital da Paraíba alertou seus clientes das cenas de sexo gay presentes no longa e carimbou o ingresso deles com a palavra “avisado”. Ao tomar conhecimento deste fato, o publicitário Dudu Noronha, 27, decidiu fazer um crítica bem-humorada da situação no tumblr Tá Avisado.

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O site faz piada colocando vários filmes famosos na mesma situação acontecida em João Pessoa. A comédia “O Diabo Veste Prada”, por exemplo, ganhou o alerta irônico: “Senhor, o senhor está ciente que não tem nada satânico neste filme?’Esteje (sic) avisado”. 

Numa rápida conversa com a reportagem do iGay, Dudu contou que a ideia de criar o Tá Avisado veio depois de uma conversa infomal no trabalho.

iGay: Como você teve a ideia de brincar com o que aconteceu em João Pessoa?
Dudu Noronha: A ideia do surgiu após ler essa notícia absurda de que um cinema estava, supostamente, carimbando os ingressos. Como tinha assistido, dias antes, a um filme péssimo, comentei com uma colega de trabalho que a ideia do tal cinema era genial e que deveria virar uma política de todas as redes de cinema. Afinal, eu me sinto ofendido ao pagar caro e ver um filme ruim. Citei alguns exemplos de aviso e na hora minha colega disse que isso dava um tumblr.

iGay: Você produz sozinho o conteúdo do “Tá avisado”?
Noronha: As frases que indicam o conteúdo do filme, inclusive o mal compreendido "esteje avisado", são meus. E o layout da página e dos posts é da designer Thiemi Okawara, que é a colega que me sugeriu o tumblr. Porém, no momento, grande parte do conteúdo é produzido com as sugestões que as pessoas nos enviam.

iGay: Como os internautas têm reagido?
Noronha: De maneira geral, a recepção tem sido ótima. Só me incomoda um pouco o fato de as pessoas não entendam que usamos o "esteje" propositadamente, com sarcasmo.

iGay: O fato de o aviso na Paraíba chamar atenção para uma cena de sexo gay foi um estímulo na criação do Tá Avisado?
Noronha: A piada é justamente uma resposta ao absurdo que o aviso representa. Ficar ofendido pelo conteúdo da obra é uma bobagem. Nossa intenção foi banalizar esse tabu, avisando com outras bobagens na mesma linha.

iGay: Você é gay? Sua orientação sexual interferiu no desenvolvimento do tumblr?
Noronha: Não sou gay. Talvez isso tenha interferido na ideia de abordar o assunto de uma maneira mais sarcástica. Acho surreal, em pleno 2014, alguém ainda se sentir ofendido com as escolhas dos outros e com obras de ficção. Em vez de se ofender com o preço dos ingressos dos cinemas, por exemplo.

‘Ex-gays’ defendem psicóloga cassada por fazer ‘cura gay’

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iG São Paulo

Em rede social, internautas criam página para defender Marisa Lobo, que foi cassada pelo Conselho Regional de Psicologia do Paraná ao propror o tratamento da homossexualidade

Na final da última semana, foi tornada pública a cassação da psicóloga paranaense Marisa Lobo pelo Conselho de Regional de Psicologia (CRP) do Paraná . Ela defende a terapia para tratar homossexuais que não aceitam sua orientação sexual, processo que ficou conhecido como ‘cura gay’. Se declarando como ‘ex-gays’, internautas foram às redes sociais defender Marisa na página Ex-gays no Facebook e criticar a decisão do órgão. 

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Foram postados na página depoimentos de pessoas que dizem ter abandonado a homossexualidade. Um deles é o pastor Joide Miranda, de 49 anos, que teve sua história contada pelo iG, em 2012. “Deus restaurou minha identidade sexual”, declarou Joide na ocasião. Ex-travesti, ele se casou depois com uma mulher, com a qual tem um filho.

Um foto de Joide e da família ilustra um dos textos da página Ex-gays. A imagem tem um texto atribuído a Edna, mulher do pastor, que diz: “Meu marido é ex-gay, ele existe. #repúdio ao Conselho de Psicologia. #MarisaLobo, obrigada por respeitar nossa existência. Edna e Joide Miranda”.

Em sua descrição, a página Ex-gays define a homossexualidade como algo que pode ser mudado. “É possível deixar as práticas homossexuais! É um direito! É o que comprovam histórias de vida, livros, estudos e conteúdo científico”, defende os criadores da página, que não se identificam.

Marisa foi cassada pelo CRP do Paraná por defender uma opinião semelhante a deste texto.

Em 2012, ela chegou a ir ao Congresso Nacional em 2012 para pedir a alteração na resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que proíbe psicólogos de oferecem tratamentos para ‘ tratar‘ a homossexualidade ou mesmo de se referir a esta orientação sexual como uma doença.

No mesmo ano, o deputado federal João Campos (PSDB-GO) propôs no Congresso uma mudança no na resolução do CFP. Mas, após forte pressão popular, o projeto foi retirado da pauta do parlamento.

Atriz trans fala de cenas de sexo em peça: "É difícil porque sou muito tímida"

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Iran Giusti

No elenco de “A Curra”, em cartaz em São Paulo, Melissa Paixão divide o palco com os ex-integrantes da “Casa dos Artistas” Marco Mastronelli e Taiguara Nazareth

Melissa Paixão estrela a peça 'A Curra', em cartaz em São Paulo, no teatro Paiol Cultural

Melissa Paixão estrela a peça 'A Curra', em cartaz em São Paulo, no teatro Paiol Cultural

Foto: André Giorgi

Na peça, Melissa dá vida a travesti Vivita, uma soropositiva que se envolve com o personagem de Taiguara Nazareth

Na peça, Melissa dá vida a travesti Vivita, uma soropositiva que se envolve com o personagem de Taiguara Nazareth

Foto: André Giorgi

A atriz transexual começou sua carreira como modelo

A atriz transexual começou sua carreira como modelo

Foto: André Giorgi

Recentemente, Melissa esteve em Paris para fotografar a campanha do amigo estilista Walério Araújo

Recentemente, Melissa esteve em Paris para fotografar a campanha do amigo estilista Walério Araújo

Foto: André Giorgi

Mineira de Belo Horizonte, ele veio para São Paulo por conta da carreira de modelo

Mineira de Belo Horizonte, ele veio para São Paulo por conta da carreira de modelo

Foto: André Giorgi

Melissa: 'Fiz alguns desfiles pequenos em Belo Horizonte, mas acabei mudando para São Paulo, que tem um mercado mais forte'

Melissa: 'Fiz alguns desfiles pequenos em Belo Horizonte, mas acabei mudando para São Paulo, que tem um mercado mais forte'

Foto: André Giorgi

 Melissa com os colegas de cena Taiguara e Marco Mastronelli

Melissa com os colegas de cena Taiguara e Marco Mastronelli

Foto: André Giorgi

O trio integra o elenco da peça 'A Curra'

O trio integra o elenco da peça 'A Curra'

Foto: André Giorgi

O espetáculo se passa dentro de uma cadeia

O espetáculo se passa dentro de uma cadeia

Foto: André Giorgi

Taiguara interpreta o violento Faísca, que se envolve com a personagem de Melissa

Taiguara interpreta o violento Faísca, que se envolve com a personagem de Melissa

Foto: André Giorgi

'Apesar de muito duro e violento, o Faísca tem outro lado que é doce, de respeito pela parceira Vivita', defende Taiguara

'Apesar de muito duro e violento, o Faísca tem outro lado que é doce, de respeito pela parceira Vivita', defende Taiguara

Foto: André Giorgi

O ator estreou na televisão na minissérie 'Presença de Anita', em 2001

O ator estreou na televisão na minissérie 'Presença de Anita', em 2001

Foto: André Giorgi

Taiguara apoia a causa LGBT: 'Sempre que posso, participo da Parada Gay'

Taiguara apoia a causa LGBT: 'Sempre que posso, participo da Parada Gay'

Foto: André Giorgi

Taiguara participou da primeira edição da 'Casa dos Artistas', em 2001

Taiguara participou da primeira edição da 'Casa dos Artistas', em 2001

Foto: André Giorgi

Taiguara também atua política culturalde Diadema, cidade da Grande São Paulo

Taiguara também atua política culturalde Diadema, cidade da Grande São Paulo

Foto: André Giorgi

Taiguara está sempre ajudando os outros atores da montagem de 'A Curra'

Taiguara está sempre ajudando os outros atores da montagem de 'A Curra'

Foto: André Giorgi

Marco vive o personagem Poeta na peça

Marco vive o personagem Poeta na peça

Foto: André Giorgi

Em 'A Curra', nenhum dos personagens tem nomes, apenas apelidos

Em 'A Curra', nenhum dos personagens tem nomes, apenas apelidos

Foto: André Giorgi

Marco posou nu para revista G Magazine, em 2003, ficando famoso na comunidade gay

Marco posou nu para revista G Magazine, em 2003, ficando famoso na comunidade gay

Foto: André Giorgi

Apesar de ter gostado de posar nu, Marco não pretende repetir a experiência

Apesar de ter gostado de posar nu, Marco não pretende repetir a experiência

Foto: André Giorgi

Marco vive atualmente em Los Angeles, nos Estados Unidos

Marco vive atualmente em Los Angeles, nos Estados Unidos

Foto: André Giorgi

O ator também participou da primeira edição de a 'Casa dos Artistas'

O ator também participou da primeira edição de a 'Casa dos Artistas'

Foto: André Giorgi

Mastronelli: 'A homossexualidade é o tema do momento. Para mim, é prazeroso participar de um momento de questionamento destes tabus'

Mastronelli: 'A homossexualidade é o tema do momento. Para mim, é prazeroso participar de um momento de questionamento destes tabus'

Foto: André Giorgi

Ela tem apenas 22 anos, mas já está conquistando seu espaço sob os holofotes. Modelo e atriz, a transexual Melissa Paixão acaba de fotografar em Paris para o catálogo da nova coleção de Walério Araújo, estilista de quem ela é a mais nova queridinha.

No palco, ela encara o desafio de viver uma travesti soropositiva dentro de uma cadeia na peça “A Curra”, em cartaz no teatro Paiol Cultural, em São Paulo. O espetáculo tem no elenco os ex-integrantes do extinto reality show “Casa dos Artistas” (SBT) Marco Mastronelli e Taiguara Nazareth, entre outros atores.

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Nascida em Minas Gerais, ela trocou sua terra natal por um grande centro por conta da carreira nas passarelas. “Fiz alguns desfiles pequenos em Belo Horizonte, mas acabei mudando para São Paulo, que tem um mercado mais forte. Comecei também a trabalhar em baladas. Fiquei conhecida pela montação, porque gosto de looks bem exóticos, isso me aproximou do Walério”, conta Melissa.

O figurino exótico fez a fama de Melissa como host nas casas noturnas paulistanas, a ponto dela ser a favorita de famosos como a apresentadora Daniela Albuquerque e a funkeira Valesca Popozuda. Já no mercado de moda, ela enfrentou preconceitos, apesar do meio ter fama de ser mais aberto.

“Nunca fui muito bem remunerada com moda no Brasil. Marcas bacanas de beleza e de moda até me chamavam, mas desistiam quando descobriam que sou transexual”, lamenta Melissa.

Esses percalços não impediram, no entanto, que Melissa prosseguisse na carreira de modelo. O trabalho como atriz é mais recente e seu deu depois que ela foi estudar teatro na escola Macunaíma, uma das mais conhecidas da capital paulista.


Foi na Macunaíma que a mineira recebeu o convite para interpretar a personagem da peça, chamada Vivita. “Aceitei o convite sem pensar, mesmo sendo um papel difícil. Como a história é pesada, mostrando uma soropositiva que não recebe os remédios para se tratar, eles precisavam de alguém mais bonita para dar uma suavizada”, explica Melissa, que só durante a preparação para a peça se deu conta das particularidades do universo das travestis.

“Abordei algumas travestis que se prostituem, peguei o jeito de falar, vi filmes. Foi bem difícil, porque não tem nada de delicado nelas”, reconhece Melissa, relatando o laboratório que fez para a personagem. “A grande diferença está no psicológico, a trans é uma mulher. Já a travesti é um homem que gosta de se ver como uma mulher”, define a atriz e modelo.

Melissa admite ainda que teve dificuldade com as cenas de sexo com o personagem de Taiguara. “São bem ousadas. É difícil porque sou muito tímida, mas as cenas rolam bem.”

FAÍSCA E POETA

Parceiro de cena de Melissa, Taiguara se envolveu bastante na produção do espetáculo, no qual interpreta o violento detento Faísca. “Foi tudo bem rápido, até combinei com o Sebah Vieira, que é o diretor da peça, para fazermos alguns ensaios extras”, revela o ator, que teve o seu primeiro papel destaque na TV na minissérie “Presença de Anita” (Globo), exibida em 2001.

Taiguara vê seu trabalho em “A Curra” como uma oportunidade de quebrar vários estereótipos. “Apesar de muito duro e violento, o Faísca tem outro lado que é doce, de respeito pela parceira Vivita”, argumenta o ator, que se posiciona como um apoiador da causa LGBT. “Sempre que posso, participo da Parada Gay. Milito bastante nas questões raciais, mas acabo sempre conversando com outras minorias também.”

Participante da primeira edição da “Casa dos Artistas”, assim como Taiguara, Marco Mastronelli ficou famoso na comunidade gay ao posar nu para a revista G Magazine, em 2003. “Foi uma proposta de trabalho que eu topei na época, mas não sabia direito o que era. Não faria de novo, apesar de ter sido um trabalho de bom gosto, não tenho vontade de repetir”, garante Mastronelli.

Intérprete do personagem Poeta na peça, Mastronelli se sente recompensado por poder discutir na peça os problemas da questão carcerária. Ele ressalta ainda o fato do espetáculo também falar da comunidade gay.

“A homossexualidade é o tema do momento. Para mim, é prazeroso participar de um momento de questionamento destes tabus, da celebração do casamento gay. É ótimo poder falar sobre isso”, conclui Mastronelli.

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Serviço: "A Curra",  quintas-feiras, às 21h. Teatro Paiol Cultural - Rua Amaral Gurgel, 164
Santa Cecília - São Paulo 


“Sou meio viado também”, diz comediante Paulo Gustavo

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iG São Paulo

Interprete de Anibal em “Os Homens São de Marte e é Pra Lá Que Eu Vou”, humorista admitiu ter trejeitos

O comediante Paulo Gustavo se prepara para voltar às telonas após o sucesso de “Minha Mãe É Uma Peça” (2013). Interpretando Anibal, o melhor amigo gay de Fernanda (Mônica Martelli), o humorista promete arrancar gargalhadas de quem assistir “Os Homens São de Marte e é Pra Lá Que Eu Vou”.

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No vídeo de divulgação do filme, Paulo admitiu que é um pouco gay, o que o ajudou na hora de interpretar o personagem. “Eu não sou muito diferente do Anibal , eu sou meio viado também, não sou um Alexandre Frota, não precisei construir muito”, contou rindo.

Segundo o humorista, o personagem se assemelha a René Gama, o espivitado cabelereiro do longa “Divã”, de 2009. Segundo ele, foi a protagonista e autora de “Os Homens São de Marte e é Pra Lá Que Eu Vou”, Monica Martelli, que pediu algo parecido: “’Você pode pegar o mesmo que você fez no Divã, mas mudar algumas coisas, mas ai vamos dando uma mudada, colocar uma peruca pra não ficar o mesmo viado’”, explicou.

Paulo Gustavo contou ainda que colaborou no texto do filme, adaptação da peça homônima. “Tem muita piada, muita coisa no meu personagem que é total colaboração minha, e eu fiquei muito a vontade pra colocar. Elas me deixaram muito a vontade, queriam a minha colaboração e me senti em casa fazendo esse filme”, contou se referindo às produtoras do longa.

“Os Homens São de Marte e é Pra Lá Que Eu Vou” estreia na próxima quinta-feira (29).

Confira o trailer do filme estrelado por Mônica Mertelli:


Atletas gays americanos: fotos e histórias de vida para a revista "People"

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Ana Ribeiro

Atletas são grandes, musculosos, viris, fortes e... gays. Se isso já era evidente, ficou mais quando jovens americanos, de alguns dos esportes mais machudos de todos, saíram do armário


Johanna Lohman e Lianne Sanderson são um casal

Johanna Lohman e Lianne Sanderson são um casal

Foto: Reprodução/People

Billy Bean, de 50 anos, foi um dos primeiros a assumir

Billy Bean, de 50 anos, foi um dos primeiros a assumir

Foto: Reprodução/People

Brittney Griner, primeira atleta gay com contrato da Nike

Brittney Griner, primeira atleta gay com contrato da Nike

Foto: Reprodução/People

Michael Sam, gay no esporte mais machudo de todos

Michael Sam, gay no esporte mais machudo de todos

Foto: Reprodução/People

Wade Davis só saiu do armário depois de se aposentar

Wade Davis só saiu do armário depois de se aposentar

Foto: Reprodução/People

Em fevereiro, quando o jogador de futebol americano Michael Sam, 24 anos e 1m87 de altura, contou para a imprensa que é gay, parecia o início de uma nova era. Não para ele, que está acostumado aos desafios. Sam teve uma infância difícil em Hitchcock, no Texas, viveu por um tempo dentro de um carro, acompanhou a prisão de dois irmãos e viu um terceiro ser morto na sua frente.

"Se crianças podem aceitar um gay no vestiário, acho que adultos de uma organização que movimenta bilhões de dólares também poderão. Não sinto nenhuma pressão extra. Estou ansioso pelo que vem por aí. Meu papel é trabalhar duro e ajudar meu time a vencer."

BRITTNEY GRINER, GAY E CONTRATADA DA NIKE

A jogadora de basquete Brittney Griner, de 23 anos e 2m03 de altura, se abriu com as parceiras de time do ensino médio aos 15 anos. Porém, quando foi recrutada pela Baylor, uma universidade Batista que não aceitava o "comportamento gay", sua única cúmplice, silenciosa, era a técnica do time.

Ela se assumiu publicamente em 2013, e escreveu o livro "In My Skin" ("Na minha pele", em inglês). "Nas aulas de educação física na escola, algumas meninas falavam no vestiário: 'Não sei se consigo me trocar na sua frente.' Só porque eu sou gay não significa que eu sinta algo por você! Nossa sexualidade é uma pequena parte de quem nós somos. Nosso talento, como nos comportamos na quadra, é disso que queremos que as pessoas se lembrem."

Ela é a primeira atleta abertamente gay a ter contrato com a Nike.

A VIDA DUPLA DE BILLY BEAN 

Billy Bean, ex-jogador de baseball de 50 anos, enfrentou uma época mais reprimida nos esportes. Se casou com uma mulher aos 22, se divorciou e mais tarde desistiu de jogar em 1995. Ele se declarou gay em 1999, escreveu um livro de memórias e se orgulha de ter sido um dos primeiros atletas americanos a sair do armário.

"Quando criança, aprendi que ser gay não tinha espaço no mundo dos esportes. Eu vivia uma exaustiva vida dupla. Meu parceiro tinha certeza de que todos aceitariam (minha homossexualidade), mas eu não. No dia em que ele morreu, eu fui trabalhar normalmente e não contei para ninguém." 


JOHANNA E LIANNE, CASAL INTERNACIONAL DO FUTEBOL 



Joanna Lohman, de 31 anos, e Lianne Sanderson, de 26, são jogadoras de futebol e são um casal. Elas estão acostumadas a ser diferentes: cada uma delas começou a jogar futebol sendo a única mulher em seus respectivos times, Lohman nos EUA e Sanderson na Inglaterra. Agora elas jogam juntas para o time americano Boston Breakers. "Jo e eu temos sorte de nossas famílias terem sido tão compreensivas", diz Sanderson. "Eu tenho cabelo curto, sou musculosa, algumas pessoas acham que eu sou um homem quando estou fora de casa. Isso é difícil para mim. Em casa, os fãs me agradecem por eu ser quem eu sou", diz Lohman. "Jogando futebol, eu tenho essa base para fazer diferença."

WADE DAVIS, DO ARMÁRIO PARA INSTITUIÇÃO DE ATLETAS LGBT

Wade Davis, de 36 anos, foi jogador de futebol americano de times grandes nos Estados Unidos e na Europa. Depois que uma lesão interrompeu sua carreira, ele saiu do armário em 2012 e hoje é diretor da organização beneficente "You can Play" (você pode jogar, em inglês) para atletas LGBT.

"Eu não contei para ninguém até eu me aposentar. O que eu digo para os técnicos hoje é que os jogadores têm de conhecer uns aos outros. Você não só vai ter um jogador melhor como vai ter um time mais conectado, porque todo mundo vai se respeitar. Nós vamos perder o barco se seguirmos reforçando a ideia de que a masculinidade trm de ser idealizada."


 


 





Adolescente gay dos EUA é coroado como rainha do baile de formatura

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iG São Paulo

Nasir Fleming, de 17 anos, fez discurso contra transfobia depois de ser ovacionado pelos colegas; veja vídeo da coroação

O estudante de 17 anos Nasir Fleming fez história nos Estados Unidos ao ser coroado pelos colegas como rainha do baile de formatura dos alunos da Danbury High School, em Connecticut, escola equivalente ao ensino médio no Brasil. Ovacionado e aplaudido pelos colegas, Nasir foi eleito  no último fim de semana.

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Depois da eleição, Nasir fez um discurso contra a transfobia, o preconceito dirigido aos transexuais e travestis. Durante o baile, os colegas o elegeram tanto como rei quanto rainha do baile, mas o adolescente optou pelo segundo título, colocando uma tiara de strass na cabeça.

"Se uma pessoa pode ganhar um título por um gênero diferente, porque uma pessoa transgênero também não pode receber esse título?”, argumentou Nasir em seu discurso aos colegas, de acordo com o jornal online The Huffington Post.

Em seu perfil no Youtube, Nasir justificou porque fez um discurso direcionado à população trans. “Mesmo me identificando como homem, ganhar este título significa uma vitória contra transfobia. Porque, em certa medida, os gays estão sendo mais aceitos na sociedade, mas eles [transexuais] ainda discriminados” , concluiu o adolescente.


Pastor ex-gay defende razões de seu apoio à “psicóloga cristã” Marisa Lobo

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iG São Paulo

Após matéria do iGay sobre ex-gays que se manifestaram em defesa da psicóloga Marisa Lobo, Arlei Lopes procurou a redação para esclarecer o que o levou a apoiá-la

Com depoimentos de pessoas que dizem ter abandonado homossexualidade, página Ex-Gays defende Marisa Lobo no Facebook

Com depoimentos de pessoas que dizem ter abandonado homossexualidade, página Ex-Gays defende Marisa Lobo no Facebook

Foto: Reprodução/Facebook

Com depoimentos de pessoas que dizem ter abandonado homossexualidade, página Ex-Gays defende Marisa Lobo no Facebook

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Foto: Reprodução/Facebook

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Foto: Reprodução/Facebook

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Foto: Reprodução/Facebook

Após a publicação da matéria do iGay sobre ex-gays que estão se posicionando a favor de Marisa Lobo, ex-psicóloga que teve sua licença cassada na última semana por se intitular “Psicóloga Cristã”, o pastor Arlei Lopes entrou em contato com a redação para explicar os motivos da sua defesa.

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Em nota de esclarecimento, Lopes afirmou que a nomenclatura “cura gay” não existe. Real, segundo ele, é a possibilidade de alteração da orientação sexual por conta de “transtornos psicológicos e comportamentais” (que seriam provocados pela homossexualidade) e que o apoio à psicóloga se dá por acreditar que Marisa tem direito à liberdade de se expressar como “psicóloga cristã”.

A nota enviada por e-mail, assinada por Lopes, conta também com o apoio do pastor Paulo Sergio Ferreira Tomé, Jaqueline Lopes e da própria psicóloga Marisa Lobo.

Confira a nota na íntegra:

“Esclarecimento ao apoio à Psicóloga Marisa Lobo

Somos pessoas que deixamos a prática homossexual e fazemos parte de uma diversidade que é rejeitada e odiada pelo movimento GLBTT e agora pelo Conselho Federal de Psicologia.

A psicóloga Marisa Lobo teve coragem de vir à mídia pedir respeito a nós, pois existimos. Queremos deixar claro que essa nomenclatura “Cura gay” não existe, sendo deturpação daquilo que a Psiquiatria chama de Orientação Sexual Egodistônica, isto é, pessoas cientes de sua preferência sexual, mas que desejam uma orientação sexual diferente por causa de transtornos psicológicos e comportamentais, que podem ser alterados, pois somos provas vivas dessas alterações. Porém, hoje, essas pessoas estão sendo impedidas de serem ajudadas pelos profissionais da psicologia e alguns têm recorrido à fé cristã para conseguir ajuda. A psicóloga em questão não foi cassada por fazer esse tipo de tratamento e sim por expor abertamente que é Psicóloga Cristã, e isso é inconstitucional, pois ela tem liberdade de expressão, e nisso a apoiamos.

Todo ser humano tem direitos e o nossos estão sendo negados. Não nos respeitam como pessoas capazes de tomar decisões, tiram nosso direito a buscar nossa verdadeira essência, negam nossas crenças e valores morais e espirituais em que acreditamos. Ignoram-nos, quando nos ridicularizam dizendo, de forma não científica, que não é possível mudar. O ser humano tem o direito – que é inviolável – de ser gay e de não querer ser mais gay. Eu existo, sou feliz, sou homem completo, assim como meus colegas ex-homossexuais. A psicóloga Marisa Lobo e nós, conhecidos agora como os ex-gays, seguimos os verdadeiros direitos humanos: o de dar liberdade individual, sem qualquer discriminação.

Pr. Arlei Lopes

Robert De Niro chora ao falar do pai, um  artista plástico gay com o mesmo nome

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Ana Ribeiro

No dia 9 de junho, estreia na HBO americana o documentário "Lembrando o artista: Robert De Niro, Sr.", em que o filho mostra o estúdio do pai em NY e lê trechos de seu diário

Robert De Niro todo mundo conhece, todo mundo ama. É um ator daqueles que aparecem muito de vez em quando: forte, intenso, sensual, cheio de personalidade. Sua história pessoal pode explicar um pouco desse poder artístico. Afinal, o talento corre na família.

Robert De Niro pai exercia o seu atuando como artista plástico, mais especificamente como pintor figurativo. A última casa onde viveu, no bairro do SoHo, em Nova York, que era também seu estúdio, foi preservada por seu filho vencedor do Oscar (melhor ator por “O Poderoso Chefão”, parte 2, em 1975, e melhor ator por “Touro Indomável”, em 1981), que conta suas memórias em documentário que estreia dia 9 de junho na HBO americana, “Lembrando o Artista: Robert de Niro, Sr.”, ainda sem data definida para exibição no Brasil.

De Niro filho deu vários depoimentos para o documentário, e deu também uma entrevista sobre seu pai para a edição de junho/julho da revista americana "OUT". De Niro pai era gay assumido.

"Sim, ele provavelmente tinha (algum conflito por ser gay), sendo daquela geração, de uma cidade pequena”, diz De Niro, 70 anos. “Eu não tinha noção, muita, desse fato. Gostaria que tivéssemos falado sobre isso muito mais. Minha mãe não queria falar sobre as coisas em geral, e você não está interessado também quando tem uma certa idade.”

De Niro diz que apesar de não passar muito tempo com seu pai, eles eram próximos.

"Não éramos o tipo de pai e filho que jogam baseball juntos, como você pode imaginar. Mas tínhamos uma conexão”, diz ele. “Não ficava com ele muito, porque minha mãe e ele eram separados e divorciados. Como eu disse no documentário, eu me espelhava nele algumas vezes.”

“Ele não era um mau pai. Era ausente de alguma forma. Mas era muito amoroso. Ele me adorava… como eu adoro meus filhos.”

Assista a trecho do documentário "Lembrando o Artista":


Para quem pensa em Vito Corleone quando pensa em Robert De Niro, vai ser meio chocante vê-lo hesitar e chorar ao falar sobre seu pai e ler trechos de seu diário no filme. Já faz mais de 20 anos que De Niro pai morreu de câncer, mas a memória dele está fresca na cabeça de De Niro filho, que preservou o estúdio do pai cheio de livros, pincéis e telas interminadas, como se o pintor tivesse saído para tomar um café e fosse voltar a qualquer momento. “Era a única maneira de mantê-lo vivo”, diz De Niro. “Para mim, ele sempre foi um grande artista.”

No documentário, De Niro descortina um lado frágil e doce conforme explica que torce para que o trabalho de seu pai seja reconhecido, ainda que tardiamente.

Leia trechos da entrevista para a "OUT".

OUT – Ao ver o estúdio de seu pai no documentário, me perguntei o que esse espaço significa para você. Muita gente o visita?

De Niro – Trouxe algumas pessoas aqui ao longo dos anos, fiz duas ou três festas aqui. Quando pensei que ia ter de desistir do espaço, três ou quarto anos atrás, fiz videos e fotografei tudo. Mas aí eu disse: “Simplesmente não consigo fazer isso.” É uma experiência diferente estar aqui do que ver o espaço em vídeos e fotos. Fiz isso pelos meus netos e filhos mais novos, que não conheceram seu avô.

OUT – Depois da morte do seu pai, você trancou o studio e não voltou mais? Quanto tempo levou para você voltar lá?

De Niro – Não pensei em vender e me desfazer dele. Por sorte, eu pude mantê-lo ali, então deixei como estava.

OUT – Quando você começou a ler os diários dele?

De Niro – Eu não li todos os diários – só comecei. Li alguns para o filme, mas ainda não li todos. Eu vou, logicamente.

OUT – Como você se sente tendo o mesmo nome de seu pai?

De Niro – (começa a chorar, tira os óculos, e toma um fôlego para continuar) – Me emociona. Não sei porque.

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