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Paulo Betti: "Fazer uma bicha louca é uma delícia, o duro é agradar a todos"

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Ana Ribeiro

O ator está dando o que falar no papel de Téo Pereira. "Tem gente achando caricato, mas odeio o realismo! O povão está amando, o personagem cria polêmica e isso é ótimo"

Paulo Betti como Téo Pereira, o bisbilhoteiro de 'Império'

Paulo Betti como Téo Pereira, o bisbilhoteiro de 'Império'

Foto: Reprodução

Paulo Betti no papel de Téo Pereira

Paulo Betti no papel de Téo Pereira

Foto: Divulgação/TV Globo

Vivido por Paulo Betti em 'Império', ele tem um blog que é o terror dos famosos

Vivido por Paulo Betti em 'Império', ele tem um blog que é o terror dos famosos

Foto: Divulgação

Téo Pereira tem várias fontes para saber de tudo o que está acontecendo

Téo Pereira tem várias fontes para saber de tudo o que está acontecendo

Foto: Reprodução

Letícia Birkeuer é a fotógrafa da coluna de Téo Pereira

Letícia Birkeuer é a fotógrafa da coluna de Téo Pereira

Foto: Reprodução

Téo Pereira atacado em 'Império'

Téo Pereira atacado em 'Império'

Foto: Reprodução

Leticia e Paulo Betti, parceiros de cena

Leticia e Paulo Betti, parceiros de cena

Foto: Divulgação/TV Globo

Raul Dória e Carvalhinho em

Raul Dória e Carvalhinho em "Gaiola das Loucas' inspiraram Paulo Betti na composição do personagem

Foto: Reprodução

Raul Cortez e Nestor de Montemar também serviram de referência

Raul Cortez e Nestor de Montemar também serviram de referência

Foto: Reprodução

E Paulo Betti pensou também em como Hugo Carvana faria Téo Pereira

E Paulo Betti pensou também em como Hugo Carvana faria Téo Pereira

Foto: Reprodução

Téo Pereira, quem diria, é um personagem erguido em bases muito sólidas. Para compor o gay afetado e fofoqueiro da novela "Império", Paulo Betti se inspirou em trabalhos de alguns dos maiores atores brasileiros, em leituras sociológicas e até investigou a natureza da fofoca. Tudo isso para a gente se divertir vendo a novela - e deixar que aquela parcela descontente da população diga, pense e fale. A seguir a entrevista que ele deu para o iGay.  

iGay: Você já tinha feito algum papel gay antes?

Paulo Betti: Só tinha feito um curta metragem, do (diretor) Paulo Halma, chamado “A vida real não tem retake.” (De 1995, com Fábio Assunção e Luiz Carlos Tourinho)

iGay: Teve alguma hesitação antes de aceitar fazer o Téo?

Paulo Betti: Não, adorei o personagem, logo de cara fiquei imaginando como faria, estou me divertindo muito.

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iGay: Como você fez a composição do personagem? Tem alguém específico em quem você se inspirou?

Paulo Betti: Pensei em primeiro lugar no personagem que Sérgio Mamberti fez em "O Bandido da Luz Vermelha", sensacional. Também pensei em Raul Cortez e Nestor de Montemar em “Greta Garbo quem diria acabou no Irajá”, pensei no Jorge Doria e Carvalhinho em “Gaiola das Loucas”, pensei em como Oscarito faria esse papel e principalmente em como Hugo Carvana faria esse papel. Mas fui buscar o personagem dentro de mim mesmo, tive que buscar o gay dentro de mim, o afetado dentro de mim. Pintei com cores fortes porque adoro comédia....

iGay: Quais são as fragilidades do Téo? Quando ele se emociona e por que?

Paulo Betti: Ele é solitário, não tem amigos, é alcóolatra, ressentido, se julga discriminado por ser fofoqueiro, mas adora fazer maldades. A grande fragilidade dele é que ele é apaixonado pelo Claudio, o personagem do José Mayer...

iGay: Como está sendo fazer o Téo? 

Paulo Betti: Eu me divirto muito fazendo! É uma delicia, um prato cheio que qualquer ator adoraria fazer.... Estou bordando o personagem, coloco caquinhos, as frases dele são ótimas. Outro dia coloquei uma farpa aos atores que fazem plástica e ficam com um olho no peixe e outro no gato. (risos)

iGay: O que você tem ouvido das pessoas na rua?

Paulo Betti: O povão está adorando. Outro dia o caminhão do lixo parou e tirei fotos com os lixeiros. Em todos os lugares as pessoas dizem que está hilário. Isso é o maior prêmio!

iGay: E suas filhas, o que dizem de você de bicha malvada?

Paulo Betti: Minhas filhas adoram, elas morrem de rir quando faço o personagem em casa, no almoço. (Paulo é pai de Juliana (36), Mariana (34) e do menino Bento (11))

iGay: E sua mulher? (Ele é casado com a artista Mana Bernardes)

Paulo Betti: Ela está um pouco assustada (risos). Brincadeira, ela ajuda a passar o texto e incentiva muito minhas leituras sobre o assunto, que vão desde “Lábios que beijei”, de Aguinaldo Silva, sobre a vida entre os gays na Lapa nos anos 70, e “Tratado geral sobre a fofoca”, de Jose Angelo Gaiarsa, que diz que 80% do que dizemos é fofoca e que a fofoca é o policial do status quo, que a fofoca é careta e quer tudo quadradinho. E também o profundo “Além do Carnaval”, sobre a homossexualidade masculina no Brasil no século 20, do James Green.

iGay: É bom ser ator para se permitir fazer uma coisa totalmente oposta à sua vida?

Paulo Betti: Sim, isso que é bom na profissão, fazer uma bicha louca é uma delícia, o duro é agradar a todos, pois tem muitos “entendidos” na área (risos). Todo brasileiro sabe como se faz uma bicha, e também como se escala a seleção de futebol (risos).

iGay: E como é a vida sexual do Téo? Ele não namora ninguém?

Paulo Betti: O Téo gosta de olhar, ele adora streap tease!!! A paixão dele é o Claudio Bolgari, o José Mayer, hummm....

iGay: Pensando como o Téo, qual dos homens da novela o atrairia?

Paulo Betti: O Robertão faz a cara dele, ele gosta de ser maltratado, gosta de cafajeste...

iGay: Se você pudesse escolher, com quem no elenco da novela você acha que o Téo deveria ter um caso?

Paulo Betti: Ele teria uma recaída e comeria a Nanda Costa! (risos)

iGay: Algum segredo sobre oTéo que vale saber?

Paulo Betti: Estou fazendo acupuntura facial e botox capilar por causa dele!




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