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Judeus gays podem levar seus cônjuges para Israel e ambos serão naturalizados

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iG São Paulo

Ministro do interior, Gideon Saar, anunciou para as autoridades de imigração que o que vale para casais hetero vale para gays

Israel não permite casamentos gays, mas reconhece casamentos homoafetivos realizados legalmente em outros países. E agora pode: judeus imigrarem para o país com seus cônjuges do mesmo sexo não-judeus, e estes também terão cidadania, como acontecia até agora apenas com casais héteros. O ministro do interior, Gideon Sa'ar, anunciou nesta terça (12) que as autoridades da imigração adotassem o mesmo tratamento para casais gays e héteros. 

"As portas de Israel estão abertas a todos os judeus e suas famílias, sem qualquer discriminação contra o seu estilo de vida," declarou Sa'ar. "Não vejo nenhuma base para distinguir entre o casamento heterossexual e os judeus que vivem no exterior em casamentos do mesmo sexo, de acordo com a lei", continuou ele. "Vamos cumprir o propósito do Direito de Retorno, para 'trazer nossos filhos para casa'."

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A lei israelita garante cidadania para os judeus e parentes próximos não-judeus que se mudarem para Israel. Em alguns casos recentes, só autorizou cônjuges do mesmo sexo a se naturalizar depois que os casais procuraram a Justiça, segundo o advogado de imigração Nicole Maor.


No geral, o país é receptivo com os gays. Os gays servem abertamente o exército e as famílias gays têm direito a herança e benefícios. Ainda sem fazer valerem os casamentos gays na lei, Israel começa a oferecer reconhecimento limitado às uniões homoafetivas.

Shai Piron, ministro da Educação, enfrentou repercussão negativa depois de declarar em entrevista em junho que as famílias de casais do mesmo sexo merecem "direitos econômicos completos". Rabino ortodoxo ordenado, Piron mais tarde recuou de suas afirmações. "Há uma tensão constante entre a crença religiosa e a sociedade liberal", ele disse ao Canal 10 na ocasião. "Tudo o que eu disse foi que era possível debater a questão de família para homossexuais. Mas isso não significa que a tensão não está lá. Para todos os efeitos práticos, civil, social, econômico e cultural, um casal do mesmo sexo é uma família. Religiosamente, este é um problema que deve ser resolvido. Estou realizando um diálogo permanente com a comunidade gay", Piron afirmou,"Ao contrário do que qualquer outro líder religioso está fazendo hoje em Israel."




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