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Atletas gays americanos: fotos e histórias de vida para a revista "People"

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Ana Ribeiro

Atletas são grandes, musculosos, viris, fortes e... gays. Se isso já era evidente, ficou mais quando jovens americanos, de alguns dos esportes mais machudos de todos, saíram do armário


Johanna Lohman e Lianne Sanderson são um casal

Johanna Lohman e Lianne Sanderson são um casal

Foto: Reprodução/People

Billy Bean, de 50 anos, foi um dos primeiros a assumir

Billy Bean, de 50 anos, foi um dos primeiros a assumir

Foto: Reprodução/People

Brittney Griner, primeira atleta gay com contrato da Nike

Brittney Griner, primeira atleta gay com contrato da Nike

Foto: Reprodução/People

Michael Sam, gay no esporte mais machudo de todos

Michael Sam, gay no esporte mais machudo de todos

Foto: Reprodução/People

Wade Davis só saiu do armário depois de se aposentar

Wade Davis só saiu do armário depois de se aposentar

Foto: Reprodução/People

Em fevereiro, quando o jogador de futebol americano Michael Sam, 24 anos e 1m87 de altura, contou para a imprensa que é gay, parecia o início de uma nova era. Não para ele, que está acostumado aos desafios. Sam teve uma infância difícil em Hitchcock, no Texas, viveu por um tempo dentro de um carro, acompanhou a prisão de dois irmãos e viu um terceiro ser morto na sua frente.

"Se crianças podem aceitar um gay no vestiário, acho que adultos de uma organização que movimenta bilhões de dólares também poderão. Não sinto nenhuma pressão extra. Estou ansioso pelo que vem por aí. Meu papel é trabalhar duro e ajudar meu time a vencer."

BRITTNEY GRINER, GAY E CONTRATADA DA NIKE

A jogadora de basquete Brittney Griner, de 23 anos e 2m03 de altura, se abriu com as parceiras de time do ensino médio aos 15 anos. Porém, quando foi recrutada pela Baylor, uma universidade Batista que não aceitava o "comportamento gay", sua única cúmplice, silenciosa, era a técnica do time.

Ela se assumiu publicamente em 2013, e escreveu o livro "In My Skin" ("Na minha pele", em inglês). "Nas aulas de educação física na escola, algumas meninas falavam no vestiário: 'Não sei se consigo me trocar na sua frente.' Só porque eu sou gay não significa que eu sinta algo por você! Nossa sexualidade é uma pequena parte de quem nós somos. Nosso talento, como nos comportamos na quadra, é disso que queremos que as pessoas se lembrem."

Ela é a primeira atleta abertamente gay a ter contrato com a Nike.

A VIDA DUPLA DE BILLY BEAN 

Billy Bean, ex-jogador de baseball de 50 anos, enfrentou uma época mais reprimida nos esportes. Se casou com uma mulher aos 22, se divorciou e mais tarde desistiu de jogar em 1995. Ele se declarou gay em 1999, escreveu um livro de memórias e se orgulha de ter sido um dos primeiros atletas americanos a sair do armário.

"Quando criança, aprendi que ser gay não tinha espaço no mundo dos esportes. Eu vivia uma exaustiva vida dupla. Meu parceiro tinha certeza de que todos aceitariam (minha homossexualidade), mas eu não. No dia em que ele morreu, eu fui trabalhar normalmente e não contei para ninguém." 


JOHANNA E LIANNE, CASAL INTERNACIONAL DO FUTEBOL 



Joanna Lohman, de 31 anos, e Lianne Sanderson, de 26, são jogadoras de futebol e são um casal. Elas estão acostumadas a ser diferentes: cada uma delas começou a jogar futebol sendo a única mulher em seus respectivos times, Lohman nos EUA e Sanderson na Inglaterra. Agora elas jogam juntas para o time americano Boston Breakers. "Jo e eu temos sorte de nossas famílias terem sido tão compreensivas", diz Sanderson. "Eu tenho cabelo curto, sou musculosa, algumas pessoas acham que eu sou um homem quando estou fora de casa. Isso é difícil para mim. Em casa, os fãs me agradecem por eu ser quem eu sou", diz Lohman. "Jogando futebol, eu tenho essa base para fazer diferença."

WADE DAVIS, DO ARMÁRIO PARA INSTITUIÇÃO DE ATLETAS LGBT

Wade Davis, de 36 anos, foi jogador de futebol americano de times grandes nos Estados Unidos e na Europa. Depois que uma lesão interrompeu sua carreira, ele saiu do armário em 2012 e hoje é diretor da organização beneficente "You can Play" (você pode jogar, em inglês) para atletas LGBT.

"Eu não contei para ninguém até eu me aposentar. O que eu digo para os técnicos hoje é que os jogadores têm de conhecer uns aos outros. Você não só vai ter um jogador melhor como vai ter um time mais conectado, porque todo mundo vai se respeitar. Nós vamos perder o barco se seguirmos reforçando a ideia de que a masculinidade trm de ser idealizada."


 


 






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