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Segurando corações de papel, mães e filhos relembram gays mortos no Brasil

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Ana Ribeiro

Participando da Parada Gay de São Paulo, integrantes do grupo Mães Pela Igualdade pediram criminalização da homofobia

Parada Gay de São Paulo 2014, neste domingo (04), na capital paulista

Parada Gay de São Paulo 2014, neste domingo (04), na capital paulista

Foto: Edu Cesar

O grupo Mães Pela Igualdade reuniu cerca de 30 mães de LGBTs durante a 18ª Parada do Orgulho Gay de São Paulo

O grupo Mães Pela Igualdade reuniu cerca de 30 mães de LGBTs durante a 18ª Parada do Orgulho Gay de São Paulo

Foto: Ana Ribeiro

Adriana veio apoiar o filho Adriano que é gay

Adriana veio apoiar o filho Adriano que é gay

Foto: Ana Ribeiro

Já Maria José foi com a filha Jéssica Cassiano

Já Maria José foi com a filha Jéssica Cassiano

Foto: Ana Ribeiro

Pais também participam do grupo Mães Pela Igualdade, como Paulo Prospero que foi acompanhado pela namorada Rosangela

Pais também participam do grupo Mães Pela Igualdade, como Paulo Prospero que foi acompanhado pela namorada Rosangela

Foto: Ana Ribeiro

A colunista do iGay Maju Giorgi ao lado do filho André Giorgi

A colunista do iGay Maju Giorgi ao lado do filho André Giorgi

Foto: Ana Ribeiro

Parada Gay de São Paulo 2014, neste domingo (04), na capital paulista

Parada Gay de São Paulo 2014, neste domingo (04), na capital paulista

Foto: Edu Cesar

Mães Pela Igualdade

Mães Pela Igualdade

Foto: Ana Ribeiro

Uma das participantes do grupo Mães Pela Igualdade fez unhas especiais para o evento

Uma das participantes do grupo Mães Pela Igualdade fez unhas especiais para o evento

Foto: Ana Ribeiro

As cores do arco-íris foram as escolhidas para decorar as unhas

As cores do arco-íris foram as escolhidas para decorar as unhas

Foto: Ana Ribeiro

As Mães Pela Igualdade destribuíram corações com as mortes de LGBT no último ano

As Mães Pela Igualdade destribuíram corações com as mortes de LGBT no último ano

Foto: Ana Ribeiro

No tatal foram 440 corações destruibuídos pelas Mães Pela Igualdade

No tatal foram 440 corações destruibuídos pelas Mães Pela Igualdade

Foto: Ana Ribeiro

Algumas mães fizeram tatuagens removíveis em homenagem aos filhos

Algumas mães fizeram tatuagens removíveis em homenagem aos filhos

Foto: Ana Ribeiro

Uniformizado, organizado e cheio de orgulho. Assim era o grupo das Mães pela Igualdade na Parada Gay de São Paulo no início da tarde deste domingo (04). De camiseta preta e segurando corações de papel, mães, pais e filhos estavam lá para serem vistos e também para fazer pressão pela criminalização da homofobia.

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O grupo aponta os dados do Grupo Gay da Bahia para defender uma legislação neste sentido. Segundo dados da ONG LGBT, os assassinatos de gays pelo Brasil foram 320 no ano passado e estão 120 até agora em 2014. Estes números deixam o Brasil na triste estatística do campeão mundial de crimes de ódio.

Alguns pais e mães estavam com seus filhos, outros sozinhos, como foi o caso do carioca Paulo Próspero, que desfilava ao lado da namorada, Rosângela. "Meu filho é um garoto sensacional, Paulo Victor, de 21 anos. Ele é corretor de imóveis e estava de plantão hoje", justificou Paulo.


“Sou um pai no grupo de mães porque quero trabalhar para que as famílias se conscientizem da naturalidade do sentimento, para promover a compreensão e o respeito", argumentou Paulo, explicando a sua a presença no evento.

Acompanhadas da nora, Jessica Cassiano, 26, Maria José tinha bem claro o seu objetivo. “Sou da comissão da diversidade na OAB e estou aqui para realmente forçar a criação da lei que criminaliza a homofobia. Quero que a igualdade prevaleça”, defendeu Maria.

Sem sua mãe, que estava viajando, Jessica disse se sentir honrada pela presença das outras mães na parada.

Mãe e filha, Lili e Thayse (24) fizeram juntas a sua estreia na parada. “Sozinha eu não viria, não gosto de multidões, mas vim fazer companhia para a minha mãe”, revelou a segunda.

Lili contou que se sente mais forte desde que aderiu pela internet ao grupo Mães pela Igualdade. “Acho que nossa disponibilidade de vir e apoiar pode fazer com que outras mães saiam do armário. Sim, porque não são sós os filhos que têm de se assumir, as mães têm também, e nem sempre é fácil”, reconheceu ela.

“Quando soube que minha filha era lésbica, quando a forcei a me contar aos 14 anos, demorei um ano para aceitar. Peguei no pé dela. Depois comecei a ler muito, me informar. Até hoje eu pergunto pra ela se a maltratei muito naquele período, mas sempre disse que a amaria de qualquer maneira”, admite a mãe.

Adriana e Fernando, 21, eram outra dupla de mãe e filho na parada. “É minha primeira vez, estou maravilhada”, disse Adriana. “Sou de São Jose dos Campos e depois que entrei no grupo me sinto mais forte para entrar nessa briga na minha cidade”, constatou Adriana

Uma das líderes do Mães Pela Igualdade e colunista do iGay, Maju Giorgi estava acompanhada de seu filho, o fotografo do André Giorgi.

Maju falou empolgada do sucesso do almoço que reuniu 70 mães de todo o Brasil em um restaurante da Zona Sul de São Paulo, no último sábado (03). “Hoje aqui na parada somos umas 30”, contabilizou a ativista.


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