Felipe Neto já deu close errado? Alguns. Mas convenhamos que de uns anos para cá, ele tem se tornado um dos mais importantes aliados para comunidade LGBTQI+ no Brasil, quem dirá até no mundo.
Não adianta repetir a história para vocês aí no Brasil. Até porque a bomba estourou mundo afora. Veio parar até aqui na Ásia, onde muitos colegas estrangeiros vieram me questionar "por que, no Brasil, as pessoas tratam um beijo gay como 'pornografia'?" É, Brasil... País campeão em passar vergonha internacional, principalmente depois da ascensão do senhor Jair e sua trupe de minions.
Depois da atitude louvável de Neto, conferi uma enxurrada de companheiros LGBTQI+ criticando, dizendo que o cara só queria aparecer, ganhar mais seguidores. Estranho que ninguém parou para analisar que o youtuber carioca, mesmo sem ser gay, foi o cabeça do movimento pró-LGBT mais importante do ano na mídia. Enquanto boa parte desses pink influencers só aparece em época de Pride ou para ressuscitar tweets antigos dele e mostrar que um dia ele já teve atitudes homofóbicas.