iG São Paulo
Cantor admitiu que tinha homofobia internalizada e autoestima destruída no passadoO cantor Ricky Martin estampa a capa de setembro da edição australiana da revista GQ. Na publicação, o porto-riquenho revelou que teve um passado homofóbico, antes de se assumir homossexual, em 2010. “Eu olhava os homens gays e pensava: ‘Eu não sou assim, eu não quero ser assim, isso não tem nada a ver comigo”, lembrou o popstar.
De família católica, Martin relaciona essa homofobia, em parte, a sua criação religiosa. "Quando a sociedade, sua fé, todos dizem que você está errado, sua autoestima fica destruída. Eu descontava a minha raiva em todos que estava ao meu redor”, lembrou o cantor, reconhecendo o próprio preconceito.
“Agora, olho para trás e percebo que eu queria intimidar as pessoas que sabiam que eu era gay. Eu tinha homofobia internalizada. Era com isso que eu estava lutando”, analisou o cantor.
Hoje, aos 41 anos, Martin contou na entrevista que superou a própria homofobia e que não tem mais vergonha de sua orientação sexual. Pelo contrário, o popstar virou até um ativista dos direitos LGBT.
Recentemente, o cantor defendeu a aprovação do casamento gay na sua terra natal, Porto Rico. Ele também vai estrelar, ao lado de Daniela Mercury, uma campanha da ONU contra a homofobia.
Martin é pai de dois filhos gêmeos, Matteo e Valentino, nascidos em 2008, num processo de inseminação artificial numa barriga aluguel. Ele tem um relacionamento longo com Carlos González Abella, um corretor de bolsa de valores.
Depois de participar como jurado da versão australiana do reality show “The Voice”, ele está agora divulgando o seu novo single “Come With Me” (veja vídeo abaixo).
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